Ômicron de “A” a “Z”, dividendos, balanço da Black Friday e outros destaques
A variante ômicron recebeu este nome para evitar maiores conflitos de linguagem, mas Matheus Spiess vai além da semântica em sua análise
Junto com futebol e política, o tema epidemiologia virou de domínio público em tempos de covid. Com tantos especialistas na área, sobrou até para o alfabeto grego, usado para batizar as variantes do coronavírus.
Em meio à descoberta da Ômicron, a nova e altamente contagiosa cepa da covid na África do Sul, algumas pessoas decidiram questionar o nome dado à variante.
Pela sequência do alfabeto grego, ela deveria ser batizada de “Nu”, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu pular essa letra. E não foi a pedido do pessoal do Nubank, e sim para evitar confusão com a palavra “new” — novo, em inglês.
A letra seguinte, o “Xi”, era ainda mais problemática por ser um sobrenome muito comum, segundo a OMS. Basta lembrar que entre as pessoas com a letra grega no nome está ninguém menos que o presidente chinês Xi Jinping.
Questões semânticas à parte, a Ômicron entrou na lista de variantes de preocupação (VOC, na sigla em inglês), a mesma categoria das “parentes” Delta e Gama.
A revelação da nova variante da covid derrubou os mercados na sexta-feira, com o temor de uma reviravolta no processo de reabertura da economia em curso.
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Em escala reduzida, foi um roteiro bem parecido com o que ocorreu no início da pandemia, com a queda global das bolsas e das commodities como o petróleo.
Os investidores tiveram um alívio ontem depois que os primeiros estudos não indicaram casos graves nos infectados com a Ômicron, mas a incerteza continua.
Na coluna de hoje, o Matheus Spiess vai de “A” a “Z” e conta o que já sabemos sobre a variante e os possíveis impactos no mundo dos investimentos.
O que você precisa saber hoje
ESQUENTA DOS MERCADOS
Notícia sobre possível baixa eficácia das vacinas contra ômicron derruba mercados, em dia de discurso de Powell e votação dos precatórios. O investidor local ainda permanece de olho nas falas de Roberto Campos Neto e Paulo Guedes em eventos separados hoje.
ADEUS ANO VELHO
Ano novo, imposto velho. Reforma do IR fica para 2022, confirma presidente do Senado. O governo Bolsonaro pressionava pela aprovação da proposta para financiar o Auxílio Brasil, mas não conseguiu apoio na Casa.
VAREJO DECEPCIONADO?
Black Friday supera prévias, mas vendas do fim de semana ainda perdem para os números registrados em 2019. Segundo índice calculado pela Cielo, as vendas cresceram 6,9% em relação ao ano passado, mas foram 3,8% inferiores ao período pré-pandemia.
SÓ NO SAPATINHO
Dividendos: Arezzo (ARZZ3) vai distribuir R$ 60 milhões aos acionistas; veja como participar. Serão R$ 33,78 milhões em JCP e R$ 26,22 milhões em dividendos a serem depositados até 31 de janeiro de 2022.
MONEY TIMES
Petrobras confirma previsão de US$ 60 bilhões a US$ 70 bilhões em dividendos até 2026. Deste total, de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões serão destinados à União, principal acionista da empresa.
MONEY TIMES II
Ômicron ameaça a retomada do turismo brasileiro nesta alta temporada? Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens, a procura por saídas no Natal e Réveillon cresceu mais de 60% nas últimas semanas.
Aquele abraço e uma ótima terça-feira!
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