O Ibovespa em queda livre e outros destaques desta sexta
Com a queda de 2,07% desta sexta-feira, aos 111.439 pontos, o Ibovespa emplacou o seu quarto pregão seguido de baixa e, agora, acumula um retorno negativo de mais de 6% em 2021.
É um desempenho decepcionante para um índice que começou o ano renovando máximas e atingiu o seu nível recorde há apenas três meses; desde então, o Ibovespa recuou mais de 10% e não dá sinais de ter chegado ao fundo do poço.
As tensões políticas até deram uma amenizada na ressaca do 7 de Setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro divulgou uma carta pregando o diálogo entre os Poderes, mas os problemas em Brasília estão longe do fim.
Na noite de ontem, uma nova canetada do presidente abriu margem para ainda mais cautela por parte dos investidores, aprovando a elevação da alíquota do Imposto sobre Transações Financeiras (IOF) para cobrir o aumento do Bolsa Família.
A bolsa não para de cair, mas não é só a capital federal que estressa os negócios. A China e a potencial desaceleração da economia global são fortes fontes de aversão ao risco no mercado financeiro, derrubando o minério de ferro e, por tabela, pesando sobre o Ibovespa. Confira aqui 5 razões que explicam o desempenho ruim dos negócios nos últimos dias.
A semana que vem será marcada pela Super Quarta — com as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos —, o que adicionou pressão extra sobre o câmbio e a curva de juros hoje.
No pior momento do dia, o dólar à vista chegou a avançar mais de 1,57%, mas fechou a sexta-feira em alta de 0,32%, a R$ 5,2821, acumulando uma valorização de 0,28% na semana.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do índice na semana.
CORTE DUPLO
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O MERCADO DESAPROVOU
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ALÍVIO NOS ARES
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