O cabo de guerra do Orçamento
As bolsas do exterior comemoraram, nesta quinta-feira, o novo pacote trilionário anunciado pelo presidente americano Joe Biden, desta vez para projetos de infraestrutura.
Pode ser que os US$ 2 trilhões que o democrata pretende lançar na economia acabem pesando sobre inflação e juros, mas num primeiro momento, os ativos de risco reagiram bem e o dólar caiu.
Mas não no Brasil. Nossos próprios demônios internos estragaram a festa, levando o Ibovespa a fechar o dia em queda, e o dólar a subir ante o real.
Um dos problemas que vêm tirando o sono dos investidores e também do ministro Paulo Guedes é o Orçamento de 2021, a novela da vez.
Já falei dele ontem e volto a ele hoje: Executivo e Legislativo estão num cabo de guerra, cada qual defendendo o seu quinhão de gastos, o que não contribui nem para o fiscal, nem para a harmonia entre os poderes.
Como se o aceno do presidente Jair Bolsonaro ao Centrão com a reforma ministerial desta semana tivesse sido uma peça de 1º de abril pregada nos investidores com dias de antecedência.
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Mas não foi só isso. A Jasmine Olga conta tudo que afetou os mercados nesta quinta-feira e faz também um breve balanço da semana, na sua matéria de fechamento.
MERCADOS
• A Locaweb, que subiu mais de 400% desde o IPO no ano passado, está prestes a conquistar mais uma marca importante: ser listada no Ibovespa. A B3 divulgou uma prévia da próxima carteira teórica. Confira detalhes.
EMPRESAS
• A produção de cerveja desacelerou em fevereiro por conta de restrições de capacidade das cervejarias, disseram os analistas do Credit Suisse. Em relatório, o banco mostra o impacto dessa dinâmica para Heineken e Ambev.
• Técnicos do TCU têm cinco dias úteis para analisar se vão pedir a suspensão da venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) pela Petrobras ao fundo Mubadala. O Tribunal questiona o valor de US$ 1,65 bilhão do negócio, que estaria abaixo do preço de mercado.
• Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley já se renderam ao bitcoin. Esta matéria mostra como, de diferentes formas, gigantes do setor financeiro sinalizam uma aproximação com as criptomoedas.
OPINIÃO
• As finanças comportamentais tacham o efeito manada como um dos grandes vícios do mercado. Mas nem sempre escolher com base na opinião da maioria é uma atitude ruim. É o que diz o colunista Rodolfo Amstalden, no seu mais recente texto.
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