Mais bolsa, mais dólar, mais tudo: as apostas da Dahlia Capital e outros destaques do dia

Sabe aquela sensação de encontrar os preços dos produtos cada vez mais caros a cada ida ao supermercado? Pois os investidores no mercado financeiro estão passando pela mesma experiência.
As cotações de praticamente todos os ativos estão mais altas quando comparadas ao início do ano passado, antes da pandemia da covid-19.
Isso inclui desde os mercados tradicionais, como a bolsa, o dólar e o ouro, até os alternativos, como o bitcoin e as criptomoedas. Esse fenômeno é chamado de “inflação de ativos”.
A valorização é turbinada pelos programas de estímulo trilionários dos governos para conter os efeitos da paralisação da economia.
No mercado, contra fatos — e dinheiro — não há argumentos. Nesse cenário, a melhor alternativa é adotar a “filosofia Tim Maia” de investimentos e ter “mais bolsa, mais dólar, mais tudo” na carteira.
Essa é a visão da Dahlia Capital, uma das gestoras de maior destaque entre as várias casas independentes que surgiram nos últimos anos.
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Com R$ 12 bilhões em patrimônio, a Dahlia avalia que a bolsa brasileira segue atrativa e vai se manter em alta, ainda que aos trancos e barrancos. Mas não se trata da única aposta da gestora, que também tem posições compradas nas bolsas dos EUA e em dólar.
A Jasmine Olga e eu conversamos com os sócios da Dahlia, que contaram em detalhes a estratégia da gestora e onde investir num mundo em que todos os preços sobem.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
A Caixa Seguridade captou R$ 5 bilhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO). Foi a segunda maior abertura de capital do ano, atrás apenas da CSN Mineração. Confira os detalhes da oferta, incluindo o preço por ação.
Quem também vai estrear no pregão da B3 é a Boa Safra Sementes, que captou R$ 460 milhões em seu IPO. As ações saíram no piso da faixa indicativa, e a oferta contou com elementos de suspense depois de uma tentativa de barrar a operação.
O que mexe com os mercados hoje? As bolsas internacionais operam em compasso de espera pela decisão sobre a política monetária do BC norte-americano. Enquanto isso, o desgaste do ministro Paulo Guedes deve ser analisado de perto pelos investidores, que dividem a atenção com a temporada de balanços.
EMPRESAS
A corretora Warren acaba de receber um aporte de R$ 300 milhões de um grupo liderado pelo GIC, o fundo soberano de Singapura. É o maior cheque recebido pela fintech brasileira. O CEO da empresa, Tito Gusmão, contou ao repórter Victor Aguiar como pretende usar o dinheiro.
Disseram que os bancões estavam numa pior, mas o Santander Brasil está aí para provar o contrário. O banco registrou um lucro líquido de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre, uma alta anual de 4,1% — mais uma vez acima das projeções — e com uma rentabilidade de 20,9%.
A Petrobras registrou uma queda anual de 5% na produção do primeiro trimestre deste ano, totalizando 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed). O resultado é reflexo da venda de ativos realizada pela companhia, que tem focado principalmente no pré-sal.
Controladora do Google, a Alphabet registrou lucro líquido de US$ 17,9 bilhões no primeiro trimestre de 2021, em uma alta de 162% em relação ao resultado obtido em igual período do ano passado. A receita deu um salto, com a forte atividade de anunciantes.
ECONOMIA
Paulo Guedes confirmou as mudanças na equipe econômica. Bruno Funchal assumiu a Secretaria Especial de Fazenda e Waldery Rodrigues foi promovido a assessor especial do ministro. A mexida no time ocorreu após a tensão entre o governo e o Congresso em torno do Orçamento de 2021.
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