A chance do Pão de Açúcar de focar no seu negócio principal

Nessa nova experiência de home office que muitos de nós estamos vivendo, parcial ou integralmente, um dos desafios é conseguir manter o foco durante todo o expediente.
Algumas pessoas dizem conseguir se concentrar muito melhor trabalhando de casa, onde é mais silencioso e confortável. Outras, como eu, encontraram bastante dificuldade para não procrastinar e acabar se distraindo com as coisas do dia a dia.
Em casa, são muitos os elementos para tirar sua atenção: é o filho, o cachorro, o gato, a empregada, o barulho da vizinhança, a encomenda que chega, o acidente na rua, o vizinho trompetista, o pulo no mercado para comprar papel higiênico que acabou, a roupa para lavar que você pode pôr para bater enquanto trabalha, fora o café, que você mesmo precisa fazer.
No mundo empresarial, algumas companhias também podem acabar perdendo o foco, em geral por estratégias de expansão ou arranjos societários que não dão muito certo e acabam sendo custosos para o negócio. Ou, na melhor das hipóteses, impedem que a companhia gere todo valor que poderia aos acionistas.
No caso do Grupo Pão de Açúcar (GPA), a recente cisão das operações da sua área de atacarejo, o Assaí, contribuiu para “destravar valor” (para usar um jargão que anda na moda, no mercado) tanto do Assaí em si quanto do próprio GPA. Separados, os dois negócios foram melhor avaliados do que juntos.
Agora, há uma nova possibilidade no horizonte do Pão de Açúcar de finalmente se livrar da sua participação na empresa de e-commerce Cnova, controlada pelo seu sócio Casino, que anda mal das pernas.
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A Cnova é listada na Bolsa de Paris, mas quase não tem liquidez. Agora, abriu-se uma oportunidade de o GPA vender a sua participação e finalmente ficar 100% focado no seu negócio principal.
Isso fez com que as ações do Pão de Açúcar fechassem com uma das maiores altas do Ibovespa hoje, mas a operação ainda não é certa. O Ivan Ryngelblum explica por que e traz mais detalhes da possível transação nesta matéria.
ECONOMIA
• Rogério Xavier, um dos maiores gestores brasileiros, não acredita em ajustes parciais da Selic e defende uma mudança mais brusca da taxa de juros para conter a inflação. Saiba mais sobre a visão do fundador da SPX Capital em sua entrevista ao podcast RadioCash.
• Como manter o teto de gastos e os acordos políticos em dia? Para o governo federal, a resposta está na criação de uma PEC que destrave gastos com emendas parlamentares e renovação de programas de combate aos efeitos econômicos da covid-19.
MERCADOS
• Mesmo com o clima ainda tenso no cenário político, o Ibovespa subiu 0,41% e conseguiu fechar em alta pelo segundo dia consecutivo, aos 119.297 pontos. Já o dólar encerrou o dia com leve queda de 0,08%, a R$ 5,71.
EMPRESAS
• Os criptos também querem participar da onda de IPOs. A Mercado Bitcoin, plataforma brasileira de negociação de criptomoedas, já contratou quatro grandes bancos para auxiliar em sua abertura de capital. O Renan Sousa traz mais detalhes sobre a operação para você.
• Apesar do aumento das restrições à circulação de pessoas em diversos estados em março, as prévias operacionais das construtoras no primeiro trimestre vieram fortes e agradaram o mercado. Veja como os analistas avaliaram os números de Cyrela, Direcional e Moura Dubeux, divulgados ontem.
• Vem novidade por aí. Como já havia antecipado a Siri, a Apple fará seu primeiro lançamento de produtos do ano na próxima semana e deverá anunciar novos modelos de iPads e a próxima geração de AirPods no evento.
• A fabricante de brinquedos Hasbro anunciou uma parceria com a Roblox e vai repaginar seus clássicos, como Nerf e Monopoly (Banco Imobiliário), com base nos jogos mais populares entre os usuários da plataforma de games online que é sensação no momento. Saiba mais sobre os frutos dessa colaboração.
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