🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView

Adeus, ano velho e Happy New Year: porque você deveria investir no exterior em 2022

Imagino que a sua carteira de investimentos também não tenha passado incólume nesse período, principalmente seus ativos brazucas

22 de dezembro de 2021
10:57
Notas de dólar e real, inflação
Não pense no dólar; pense em dólar. Imagem: Shutterstock

Caro leitor,

Aqui estamos, nos últimos dias de 2021.

Daqui a alguns dias você deverá estar junto de seus familiares, aproveitando uma bela refeição das festas de fim de ano (espero que todos devidamente vacinados e com o injustiçado arroz com passas na mesa). Com aqueles clássicos musicais do período ao fundo. 

Ano difícil, atribulado. Isso depois de um 2020 que também foi complicado.

Imagino que a sua carteira de investimentos também não tenha passado incólume nesse período, principalmente se você conta apenas com ativos brazucas no portfólio.

O saldo disso tudo

Bolsa caindo mais de 10%, renda fixa mostrando que também pode ser muito volátil, fundos imobiliários também não segurando muito a onda...

Por outro lado, aqueles que tinham parte do seu capital em dólar conseguiram ter uma maior paz de espírito para enfrentar esses dias complicados. Os ganhos em cripto também devem ter deixado clara a necessidade de ter uma parcela, ainda que bem pequenininha — atenção ao “diminutivozinho”, por favor —, da carteira nessa classe de ativos.

E, mais uma vez, quando for investir em ativos internacionais, não pense no dólar; pense em dólar. O foco aqui é construir sua riqueza além-mar.

Até porque, mesmo com as altas na Selic ao longo do ano, que poderiam atrair investidores internacionais para o país, a moeda americana não arredou o pé e continuou se valorizando frente à divisa tupiniquim.

Desde a reunião do Copom em 23 de março até a última neste mês, houve aumentos de mais de 7 pontos percentuais na taxa básica da economia. Já o dólar se manteve acima dos R$ 5,50 — tendo recentemente atingido os R$ 5,70 — mostrando que talvez seja necessário algo a mais para atrair capital para o país.

Agora, para dificultar um pouco mais, o banco central americano mudou o discurso e pretende encerrar a compra de títulos de mercado ainda no primeiro semestre do ano que vem, abrindo a porteira para possíveis aumentos na taxa básica do país.

Adeus, inflação transitória

Na última reunião do Fomc, comitê de política monetária do Federal Reserve, ocorrida semana passada, os integrantes do colegiado revisaram as suas estimativas para os juros americanos: se no começo da pandemia a perspectiva era de que só subiriam por volta de 2023, a expectativa agora é de até três aumentos ao longo de 2022, chegando ao intervalo entre 0,75% e 1%. 

Vale salientar que essa mudança na visão dos membros do Fomc não está ligada a um cenário sombrio para a economia, muito pelo contrário. A projeção do Fed indica que os Estados Unidos devem crescer 4% no próximo ano. 

Ainda que esse percentual tenha que ser revisto para baixo — devido aos problemas provenientes da variante ômicron e da dificuldade da aprovação do plano de investimentos de Joe Biden —, o PIB americano deve crescer algo em torno dos 3%, taxa maior do que a observada antes da pandemia e bem acima das projeções de crescimento para o Brasil (enquanto o FMI projeta crescimento de 1,5%, algumas instituições financeiras já apontam uma possível estagnação no produto interno bruto brasileiro no ano que vem).

“Mas será que vale a pena investir nos EUA agora, mesmo depois dessa forte sequência de altas?”

Bons ventos do além mar

De fato, é bem provável que tenhamos uma valorização de mais de dois dígitos pelo terceiro ano seguido no S&P 500, o que suscita dúvidas se ainda haveria espaço para novos ganhos. Após altas de 28,9% em 2019 e 16,3% no ano passado, o principal índice acionário do mundo caminha para entregar retornos acima dos 20% em 2021.

Contudo, as estimativas do mercado apontam que o S&P 500 deve terminar 2022 na casa dos 5.000 pontos, o que representaria um retorno de pouco mais de 7% no ano — próximo da média histórica de 8% ao ano desde 1928.

[O curioso é que, das 94 observações do período, em apenas 6 a valorização no ano ficou perto da média; os 63 anos com ganhos tiveram um retorno médio da ordem de 18%, enquanto os 30 que ficaram no negativo perderam pouco mais de 14%.]

Olhando somente o múltiplo atual de mercado (22 vezes seus lucros para o ano que vem), muitos podem argumentar que o índice americano está caro.

Só que analisando o earnings yield (inverso do P/L) e considerando que a taxa do título de dez anos do Tesouro americano chegue nos 2%, ainda estaríamos falando de um prêmio de 2,5% para investir em ações.

Como comparação, esse diferencial era abaixo dos 2% antes da crise de 2008 e negativo no período da bolha da internet. Ainda acho que dá para ter um parcelinha do portfólio no mercado americano — seguimos revisando nossa alocação para 2022 no MoneyRider, junte-se a nós.

Espero que você expanda o seu portfólio em 2022, tanto financeiramente como musicalmente — ninguém aguenta mais ouvir somente o CD da Simone (dica: a nova música do Ed Sheeran com o Elton John é um bom começo).

Boas festas e nos vemos em 2022

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies