Ontem estive com alguns assinantes para um café da manhã bem descontraído e totalmente focado em criptomoedas.
Afinal, do que mais falaríamos?
Pois bem, o papo começou com a mesma frase que sempre ouvi o Felipe Miranda dizer: “Se tivesse alguma coisa muita boa pra falar e que não tivesse falado para os demais assinantes, estaria sendo injusto com eles”.
Por isso, já abro o papo para as perguntas deles.
E por mais que as perguntas sejam as mais diversas, as respostas acabam desembocado nas mesmas ideias que já discutimos aqui algumas vezes, assim como em nossas publicações.
Como as teses de jogos com NFTs, Web 3.0, DeFi e muitas outras.
Além disso, a minha visão de que tudo é bullish no atual mercado também foi passada.
A única coisa que vejo realmente de problema no atual cenário cripto é um aumento dos juros globais, que, caso aconteça, afetará todo o mercado, ainda mais se vier de maneira repentina puxada pelo Fed.
E esse é um risco que não podemos mitigar, pois não temos acesso a informações privilegiadas diretas do Jerome Powell.
Com isso em mente, como navegar nesse mercado?
[Se prepare porque você não vai ler nada novo abaixo.]
Da mesma forma que navegamos até aqui, com responsabilidade e aceitando que não temos todas as informações para a tomada de decisões.
Pior ainda, vivemos em um mundo totalmente probabilístico e, por mais que a história seja contada de forma linear, vive-la não é assim.
Existe a real chance de a inflação continuar mostrando suas garras e isso cada vez impulsionar o mercado cripto.
Da mesma forma que, se a inflação acelerar muito, os bancos centrais terão que aumentar os juros e isso pode ser devastador momentaneamente para o mercado cripto.
E pode ser que depois dessa tempestade as pessoas passem a dar mais valor para um dinheiro sem governo e o bitcoin triunfe como reserva de valor global sem jurisdição, servindo inclusive a governos.
Não sabemos o que pode acontecer, mas podemos posicionar nosso portfólio para não sofrer tanto caso nossa tese bullish esteja errada.
E isso começa por não ter tudo alocado em ativos de risco.