Esquenta dos mercados: alerta da OMS sobre ômicron e delta atrapalha rali de final de ano nas principais bolsas mundiais
A organização alertou que a circulação simultânea das duas variantes pode provocar um tsunami de casos de covid-19

No início do fim da última semana do ano, não restam mais dúvidas de que o Ibovespa não se classificou para participar do rali de ano novo. Na verdade, a pergunta que fica para esta quinta-feira (30) é: qual será o tamanho do tombo do principal índice acionário brasileiro?
Ontem, o índice até tentou subir durante a manhã, mas se firmou em baixa ao longo do dia e recuou 0,72%, aos 104.107 pontos, no final da sessão. Com isso, acumula perdas de 12,53% em 2021.
E o dia não deve ser muito diferente hoje, pois ainda pesam sobre o local os mesmos dois fatores que atrapalharam o dia anterior: volumes de negociação tradicionalmente fracos em todos os mercados, como é típico desta época do ano, e a variante ômicron do coronavírus.
Essa última, aliás, também tem chovido nas festas pré-Réveillon de quase todas as principais bolsas mundiais. Ontem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a potencial piora no quadro da pandemia com a nova cepa, mais contagiosa, e o seu convívio com a variante delta.
Na Ásia, as bolsas até começaram a semana bem, mas encerraram o dia sem direção única graças às incertezas trazidas pela ômicron. Já no continente europeu as principais bolsas até sobem hoje, mas o ímpeto é reduzido pelo avanço da covid-19 na região.
Em Nova York, os três grandes índices futuros apresentam altas modestas, assim como ontem. Ainda assim, Dow Jones e S&P 500 bateram novos recordes de fechamento na segunda-feira. Veja o que deve movimentar os mercados:
Leia Também
Ômicron e delta: ameaças gêmeas
Às vésperas da chegada de 2022, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou o mundo que a circulação simultânea das variantes Delta e Ômicron podem provocar um tsunami de casos de covid-19.
“Delta e Ômicron são ameaças gêmeas que estão elevando os casos a números recordes, o que, mais uma vez, causa picos nas hospitalizações e mortes”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
A França voltou a renovar o recorde diário no volume de infecções, com 208 mil novos casos. Outros países como Estados Unidos, Itália e Reino Unido também seguem com picos na quantidade de casos, elevando o número de registros semanais da doença para 1 milhão de novas infecções em todo o mundo.
As autoridades da OMS reconheceram também que a situação da pandemia de covid-19 no Brasil está melhor, mas alertaram que o país não está livre de novas ondas de casos.
Evergrande volta a dar calote
Na China, os principais índices do país avançaram em bloco apesar de um novo calote da Evergrande, cuja dívida tem provocado um efeito em cadeia no mercado imobiliário chinês.
A incorporadora despencou 9,09% após deixar de pagar juros de dois títulos que venceram na terça-feira (28). Mas, apesar do calote, a empresa informou ter retomado 91,7% de seus projetos imobiliários na região.
Em meio à situação desafiadora, o governo chinês segue tranquilizando o mercado com garantias sobre empréstimos à economia real para apoiar o crescimento do país, o que ajuda a equilibrar o cenário e garantiu a alta das bolsas.
Contas públicas
Por aqui, a agenda econômica traz apenas uma novidade para os investidores: o relatório do Banco Central com dados consolidados sobre o setor público em novembro.
Segundo a mediana das projeções dos especialistas consultados pela Broadcast, o documento deve mostrar um superávit primário de R$ 6,1 bilhões nas contas públicas do mês, resultado sustentado pelo saldo positivo esperado no governo central, estados e municípios.
Agenda do dia
- Tesouro: Setor público consolidado (09h30);
- Estados Unidos: pedidos de auxílio-desemprego (10h30);
- China: PMI Industrial e de Serviços (22h00).
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje