Por que está mais difícil viver de dividendos – e o que fazer a respeito
Levantamento mostra que retornos percentuais de fundos imobiliários e ações vêm diminuindo nos últimos anos; saiba o que fazer para selecionar ativos bons pagadores no contexto atual
Desde que o Brasil passou a ter juro de país rico ficou mais difícil ganhar dinheiro com investimentos financeiros. Quando tínhamos Selic de dois dígitos, era só aplicar em títulos públicos e ficar recebendo juros altos, praticamente sem correr risco.
Com a queda da taxa básica nos últimos anos - chegando a patamares inferiores a 5% no ano passado - os investidores passaram a se voltar mais para ativos de maior risco em busca da rentabilidade perdida.
Mas mesmo estes têm visto uma redução na sua remuneração nos últimos anos, em termos nominais e percentuais.
Um levantamento feito pela consultoria Economatica a pedido do Seu Dinheiro mostra uma queda nos retornos percentuais de dividendos (dividend yield) distribuídos por empresas a seus acionistas e fundos imobiliários a seus cotistas de 2015 para cá.
Retorno percentual dos fundos imobiliários nos últimos dez anos
Medianas anuais do retorno percentual (dividend yield) de todos os fundos imobiliários, ativos e cancelados, com cotas negociadas em bolsa e pelo menos uma distribuição de rendimentos em um dos anos (amostra variável).
| Ano | Mediana de retorno |
| 2011 | 8,88% |
| 2012 | 9,29% |
| 2013 | 7,79% |
| 2014 | 9,71% |
| 2015 | 10,76% |
| 2016 | 10,66% |
| 2017 | 8,19% |
| 2018 | 7,27% |
| 2019 | 7,32% |
| 2020 | 5,22% |
Fonte: Economatica.
Leia Também
Retorno percentual dos dividendos de ações nos últimos dez anos
Medianas anuais do retorno percentual (dividend yield) de todas as empresas, ativas e canceladas, com ações negociadas em bolsa e pelo menos uma distribuição de dividendos/proventos em um dos anos (amostra variável e com cada empresa representada por sua ação mais líquida).
| Ano | Mediana de retorno |
| 2011 | 2,86% |
| 2012 | 2,93% |
| 2013 | 2,27% |
| 2014 | 2,39% |
| 2015 | 2,54% |
| 2016 | 2,08% |
| 2017 | 1,62% |
| 2018 | 1,98% |
| 2019 | 2,12% |
| 2020 | 1,03% |
Fonte: Economatica.
Há algumas razões para essa redução recente no retorno com dividendos. Tanto no caso dos fundos imobiliários quanto no das ações, vimos uma valorização dos preços dos ativos de 2015/2016 para cá, na esteira de um ciclo de queda de juros (o que tende a valorizar os ativos de risco) e de uma perspectiva de recuperação econômica após a crise daqueles dois anos.
Como o dividend yield é o retorno percentual, relacionando o valor dos rendimentos distribuídos com o preço do ativo, se o preço sobe, o retorno cai. A menos que o valor dos rendimentos distribuídos suba em proporção maior ou igual, o que, na mediana, não ocorreu.
Aí entram outras questões. Uma delas é o fato de que pulamos de uma recessão para outra. Apesar da queda contínua da Selic, a recuperação esperada não veio. Quando começávamos a sair da frigideira da crise do fim do governo Dilma, pulamos direto para o fogo da crise do coronavírus.
“Dividendo nada mais é que distribuição de lucros. Temos vivido uma tempestade perfeita para dividendos”, comenta Jerson Zanlorenzi, responsável pela mesa de ações e derivativos do BTG Pactual digital.
A queda da Selic também acabou prejudicando os rendimentos que são, direta ou indiretamente, atrelados à taxa de juros, explica Zanlorenzi.
É o caso da remuneração dos fundos imobiliários que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI) com rentabilidade indexada ao CDI. Esses fundos de papel - que na prática investem em renda fixa - passam a pagar menos, em termos nominais, quando a Selic cai.
Também é o caso das ações de bancos e de companhias do setor elétrico, cujos dividendos têm correlação direta com a taxa Selic.
Trajetória da meta da taxa Selic desde 2011

Fonte: Banco Central
De 2015 para cá, a inflação também arrefeceu bastante, reflexo da recessão que permitiu o corte nos juros. Assim, empresas e fundos imobiliários cujos rendimentos eram, de alguma maneira, atrelados à inflação, também viram seu retorno percentual nominal diminuir.
IPCA de 2011 a 2020

Fonte: Ipeadata
De qualquer forma, quando falamos em investir com foco em geração de renda, precisamos sempre olhar para o juro real, que é o rendimento acima da inflação. De nada adianta ter um retorno percentual alto, em termos nominais, mas uma inflação tão elevada que corrói quase todo o poder de compra da sua renda.
Por exemplo, em 2015, vivemos um caso de retornos nominais relativamente elevados e Selic de dois dígitos em alta, mas a inflação também foi galopante para os nossos parâmetros atuais.
A Selic acumulada naquele ano foi de 13,26% (o Banco Central elevou a meta do indicador de 11,75% para 13,75%, no fim do período), mas o IPCA foi de 10,67%. A diferença entre os juros básicos e a inflação, portanto, ficou na casa dos 2,5%, nada assim tão expressivo.
Nos anos seguintes, vimos a inflação ceder e o juro real voltar a subir para, em 2018, retornar à casa dos 2%. Desde então, porém, os juros reais no Brasil vêm caindo, até chegarem a ficar negativos em 2020. Assim, vimos uma queda nominal e também real dos rendimentos nos últimos anos.
Em 2020, como você pode ver nas tabelas e gráficos anteriores, a crise do coronavírus atingiu em cheio os retornos dos fundos imobiliários e ações. Muitas empresas viram prejuízos ou redução forte dos lucros (caso dos bancos) e os FIIs de shopping centers, por exemplo, viram uma drástica redução dos rendimentos com o fechamento do varejo.
A Economatica chegou a levantar também a mediana dos dividend yields de FII e ações, segundo os mesmos critérios, no período entre 23 de março de 2020, quando os preços dos ativos estavam mais deprimidos, até 23 de março de 2021.
No caso dos FIIs, o retorno mediano foi de 7,83%; já no caso das ações, foi de 1,90%. Os números sugerem uma recuperação dos retornos, mas Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economatica, alerta para as armadilhas.
“Quem comprou os ativos na baixa, em março de 2020, teria, na mediana, um dividend yield em plena recuperação, mas não necessariamente por ter aumentado o volume de dividendos, e sim porque os preços estavam historicamente baixos devido à pandemia. Ou seja, não necessariamente os dividendos melhoraram. Simplesmente os preços dos ativos podem ter caído demais”, disse.
O que esperar daqui para frente
Segundo Jerson Zanlorenzi, do BTG, a alta da Selic prevista para este ano, que deve levar a taxa básica de juros de volta à casa dos 5%, deverá ser até benéfica para o investidor que olha para dividendos, de certa forma.
Deve haver um retorno do juro real a patamares positivos e uma recuperação nos dividendos que são, de alguma maneira, atrelados à Selic. É o caso justamente das ações de bancos - cujos dividendos dependem, num primeiro momento, mais da alta dos juros que da recuperação econômica - e dos fundos de CRI com remuneração ligada ao CDI.
De acordo com o BTG, nos últimos 12 meses, o dividend yield dos bancos cobertos pelos analistas da instituição foi de 2%, em média. Mas a projeção do BTG é de um dividend yield de 5% em 2021 e 7% em 2022.
Com a retomada econômica prevista a partir do segundo semestre deve haver também uma retomada do retorno de dividendos em outros setores do mercado acionário.
Setores da bolsa com melhores dividend yields projetados para os próximos 2 anos
| Setor | Empresas que o compõem | DY médio últimos 12 meses | DY médio estimado 2021 | DY médio estimado 2022 |
| Bancos | Itaú, Bradesco, BB, Santander, ABC, Inter e Banrisul | 2% | 5% | 7% |
| Financeiro, exceto bancos | B3, Cielo, IRB, BB Seguridade, Wiz, Porto Seguro e SulAmérica | 3% | 5% | 7% |
| Serviços básicos | CTEEP, Engie, Taesa, Sabesp, Light, Equatorial, Sanepar, Copel, CESP, Cemig, Alupar, AES Brasil, Eneva, Omega, CPFL, EDP Brasil, Copasa, Energisa e Eletrobras | 4% | 7% | 7% |
| Materiais básicos e mineração | Vale, CSN, Gerdau e Usiminas | 4% | 5% | 5% |
| Petróleo e gás | Petrobras, BR Distribuidora e Ultrapar | 2% | 4% | 5% |
| Agronegócio | SLC Agrícola, São Martinho, Brasilagro e Cosan | 3% | 5% | 7% |
| Bens de capital | Randon, Marcopolo, Iochpe-Maxion, Tupy, WEG e Aeris | 2% | 5% | 6% |
Fonte: BTG Pactual.
Empresas com os melhores dividend yields projetados para os próximos 2 anos
| Empresa | DY estimado 2021 | DY estimado 2022 |
| Eletrobras (ELET6) | 13,6% | 13,4% |
| Taesa (TAEE11) | 13,2% | 8,1% |
| Vale (VALE3) | 12,9% | 13,8% |
| Sanepar (SAPR11) | 12,0% | 12,9% |
| Copasa (CSMG3) | 11,6% | 11,5% |
| Alupar (ALUP11) | 11,2% | 10,9% |
| Lopes Brasil (LPSB3) | 10,6% | 15,0% |
| CTEEP (TRPL4) | 9,9% | 12,4% |
| Tupy (TUPY3) | 9,7% | 11,2% |
| Even (EVEN3) | 9,0% | 6,4% |
Fonte: BTG Pactual.
Mas é verdade também que os tempos mudaram, e os retornos elevados do passado não devem voltar. Rafaela Vitória, economista-chefe do Inter, lembra que hoje o juro real neutro, estrutural, da economia brasileira é menor do que no passado.
E que sim, com a alta da Selic o juro real deve voltar a ficar positivo, mas não tão alto como no passado - o mercado hoje projeta uma Selic de 5% no fim de 2021 e 5,25% no fim de 2022, com um IPCA de 4,81% neste ano convergindo para a meta de 3,50% no próximo.
“Não adianta olhar para o passado, porque aquele contexto é diferente do de hoje. É preciso olhar para frente e focar na expectativa de crescimento das empresas”, diz a economista.
O que fazer
Fundos imobiliários
Em relação aos FII para geração de renda, Rafaela Vitória diz que a classe de ativos tem a vantagem de oferecer uma proteção natural contra a inflação.
Ela recomenda que o investidor diversifique suas fontes de renda em fundos imobiliários. Com a recuperação da economia deve haver uma recuperação dos rendimentos dos fundos de shoppings e que os fundos de galpões logísticos, que pagaram bem no ano passado, devem continuar com boa performance.
Para os investidores com menos recursos para investir, os fundos de fundos (FOFs) são opções naturalmente diversificadas em ativos e setores.
“É importante lembrar que os FII têm volatilidade, e que esta ficou mais acentuada desde o início da pandemia. É preciso ter em mente que é um investimento para o longo prazo”, diz.
Ações
No caso das ações, fica claro que a escolha dos nomes certos se tornou ainda mais importante.
Segundo o analista da Empiricus Sergio Oba, responsável pela série da casa sobre ações boas pagadoras de dividendos, se a gente olhar apenas para as ações que compõem o IBrX-100 - índice que abarca as 100 principais empresas da bolsa, sendo menos concentrado em produtoras de commodities do que o Ibovespa - o dividend yield médio nos últimos cinco anos permaneceu estável em torno de 3,5%.
Eu conversei um pouco com ele para saber o que o investidor deve olhar na hora de selecionar boas pagadoras de dividendos.
“A gente tem que olhar menos para o preço da ação hoje e mais para a sustentabilidade dos dividendos ao longo do tempo - para cinco, dez, 30 anos. E por quê? Por causa do fenômeno dos juros compostos. Para investir com foco em dividendos, não há como fugir da visão de longo prazo. Um ano é pouco”, alerta Oba.
“Se o investidor sempre utilizar os dividendos recebidos para comprar mais da mesma ação, no longo prazo o custo médio de aquisição é zero”, acrescenta.
Ele explica que companhias boas pagadoras de dividendos são, em geral, pouco cíclicas (o que exclui, por exemplo, produtoras de commodities, cujos preços oscilam demais); não precisam mais reinvestir tanto nas próprias operações; têm alto retorno do capital investido, acima do custo de capital; têm margens pouco voláteis, com demanda cativa e independente de variações na renda da população ou no crescimento econômico (como empresas dos segmentos de energia elétrica, consumo básico, saneamento e planos de saúde); além de, é claro, apresentarem um longo histórico de bom pagamento de dividendos.
“Companhias que geram caixa normalmente estão em grandes mercados mais maduros”, observa Oba, que acrescenta que a variável principal que o investidor precisa olhar é a consistência na geração de caixa livre, mais até do que o lucro líquido, pois é ela que permite a elevação da distribuição de dividendos ao longo do tempo.
Do lado dos riscos, o investidor tem que ficar de olho naquelas empresas hegemônicas que podem passar a ser ameaçada por concorrentes disruptivos, em eventuais perdas de foco das companhias, que podem acabar piorando a alocação de capital, e numa possível taxação dos dividendos recebidos por acionistas, hoje isentos de imposto de renda.
Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?
Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor
Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir
A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono
Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro
Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho
Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer
Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025
Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário
A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital
Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?
Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão
SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano
Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel
Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo
Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos
Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima
O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez
Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas
Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro
Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação
Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua
Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?
Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen
Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%
Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
