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Cotações por TradingView
Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Ibovespa volta a cair após discurso de Powell; dólar vai a R$ 5,40

investidores aguardam os números das “big techs” e decisão de juros do Federal eserve. No Brasil, o mercado segue monitorando a questão fiscal

Jasmine Olga
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27 de janeiro de 2021
10:52 - atualizado às 17:46
Selo Mercados Touro e Urso
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Depois de um dia de alta volatilidade, a cautela venceu. O discurso do presidente do Banco Central, Jerome Powell, fez com que a bolsa brasileira voltasse ao campo negativo e fez os índices americanos recuarem mais de 2%.

Por volta das 17h40, o Ibovespa operava em queda de de 0,59%, aos 115.777 pontos. O dólar à vista também ampliou a sua valorização em escala global e fechou o dia em alta de 1,51%R$ 5,4071.

Além da continuidade do impacto do coronavírus na economia mundial, no exterior também pesa a agenda recheada de divulgações e decisões de peso nos Estados Unidos.

Dia cheio

Nos Estados Unidos, os investidores devem ter um dia agitado pela frente. Primeiro, existe uma grande expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (16h). O mercado espera uma manutenção da taxa básica de juros em 0,25% ao ano, mas aguarda uma sinalização do BC americano de que a política de estímulos deve seguir e a leitura do Fed sobre a economia americana.

Os investidores também aguardam a divulgação dos balanços corporativos das "big techs". Após o fechamento do mercado, Apple, Facebook e Tesla devem divulgar os seus números.

Falando em noticiário corporativo, as bolsas americanas em Nova York operam em queda, muito influenciadas pela divulgação do balanço do quarto trimestre da Boeing. A companhia, que tem um grande peso no índice Dow Jones apresentou um prejuízo maior do que o esperado pelos analistas.

Na Europa, o clima também é de cautela, com as principais bolsas apresentando um recuo moderado. O Velho Continente apresenta sinais de fraqueza econômica continuada, já que a situação do coronavírus na região segue impondo novas restrições. Agora pela manhã, a Alemanha, maior economia europeia, registrou uma queda expressiva no seu índice de confiança do consumidor, indicando uma piora com relação ao trimestre passado.

Fantasmas locais

No Brasil, os investidores também possuem fantasmas próprios para encarar. O maior deles é a preocupação com a situação fiscal do país — alimentado pelo cenário da pandemia e por questões relacionadas ao ritmo de vacinação.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes sinalizaram uma possibilidade de volta do auxílio emergencial, ainda que dentro do orçamento. No mesmo evento, eles também reafiramaram um compromisso com o andamento das reformas e privatizações, mas as frases tiveram efeito limitado no mercado.

A leitura de que os candidatos governistas às cadeiras da Câmara e do Senado devem sair vitoriosos das eleições no Congresso na semana que vem ajuda a balancear a cautela, já que a situação pode favorecer o andamento das pautas consideradas prioritárias para o governo.

Enquanto o dólar segue a trajetória de cautela, o mercado de juros futuros opera em compasso de ajuste após a ata do Copom, divulgada ontem, indicar uma alta da Selic antes do esperado pelas instituições financeiras. Enquanto na ponta mais curta vemos um viés de alta, os juros mais longos seguem em baixa. Confira as taxas de hoje:

  • Janeiro/2022: de 3,40% para 3,42%
  • Janeiro/2023: de 5,08% para 5,05%
  • Janeiro/2025: de 6,63% para 6,55%
  • Janeiro/2027: de 7,32% para 7,24%

Sobe e desce

No começo das negociações, as ações da Cielo aparecem como grande destaque positivo, subindo mais de 7%. A companhia deu a largada na temporada de balanços corporativos brasileira e agradou os investidores. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CIEL3Cielo ONR$ 3,96 7,90%
ENGI11Engie unitsR$ 49,17 3,15%
BTOW3B2W ONR$ 88,35 2,91%
CCRO3CCR ONR$ 12,55 3,29%
ELET3Eletrobras ONR$ 28,07 2,78%

Mesmo com uma alta do minério de ferro, as siderúrgicas e mineradras operam em queda, ainda repercutindo uma possível queda de demanda da China. Com uma leitura ruim da situação da pandemia em escala global e um alívio do dólar com uma alta da Selic, as exportadoras, como Suzano e e as siderúrgicas, enfrentam um dia negativo. Confira também as maiores quedas da sessão de hoje:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
SUZB3Suzano ONR$ 63,77 -3,67%
GGBR4Gerdau PNR$ 23,20 -3,53%
USIM5Usiminas PNAR$ 13,06 -3,40%
BRAP4Bradespar PNR$ 67,94 -3,18%
VALE3Vale ONR$ 88,89 -3,12%

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