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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Com dólar em forte queda, Ibovespa deixa instabilidade de lado e se firma em alta

Com a agenda fraca, o Ibovespa deve ficar refém das movimentações do noticiário local, principalmente com relação ao andamento da vacinação e o orçamento de 2021

Jasmine Olga
Jasmine Olga
8 de abril de 2021
10:36 - atualizado às 16:00
Dólar para baixo
Dólar em queda - Imagem: Shutterstock

Com a agenda fraca e um exterior sem fôlego, o noticiário morno leva o Ibovespa para mais um dia de instabilidade, já que questões como o Orçamento e a pandemia do coronavírus seguem como pano de fundo para os negócios por aqui. 

Na última hora, no entanto, a bolsa brasileira ganhou fôlego e, por volta das 16h, subia 0,46%, aos 118.160 pontos. Em Wall Street, o dia segue sendo de repercussão da ata do Fed, o que leva os Treasuries e o Dollar Index a terem um forte recuo. O dólar à vista vem renovando as mínimas perante o real, em uma queda  de 1,31%, a R$ 5,5697. 

A quarta-feira (07) acabou ficando marcada por um “soluço” no mercado após o presidente Jair Bolsonaro voltar a mostrar insatisfação com a política de preços da Petrobras e cobrar previsibilidade da estatal. A situação levou o mercado de juros a fechar o dia nas máximas, mas hoje, os principais contratos operam em queda, principalmente após declarações do diretor do Banco Central, Fabio Kanczuk.

Kanczuk voltou a afirmar que uma nova alta de 0,75 ponto-percentual deve ocorrer na próxima reunião, em maio, e que o horizonte relevante para a instituição passa a ser 2022. Confira as taxas do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,73% para 4,67%
  • Janeiro/2023: de 6,68% para 6,48%
  • Janeiro/2025: de 8,38% para 8,17%
  • Janeiro/2027: de 8,99% para 8,80%

Em Brasília, o debate sobre o Orçamento de 2021 segue e parece longe de um fim. Na tarde de ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que "tecnicamente o orçamento não tem problema''. O texto aprovado - que já conta com cinco meses de atraso -, no entanto, abre margem para pedaladas fiscais e tem o total destinado às despesas obrigatórias e emendas parlamentares questionados. O  Tribunal de Contas da União (TCU) pediu uma série de informações ao Ministério da Economia e à Casa Civil.

O dia também deve ser de repercussão do jantar do presidente da República, Jair Bolsonaro, com empresários, que contou com a participação de Rubens Omeo (Cosan), Paulo Skaf (Fiesp), Claudio Lottenberg (Albert Einstein), André Esteves (BTG Pactual), Davi Safra (Safra), Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) e importantes figuras do governo como Roberto Campos Neto, presidente do BC, Tarcísio Freitas (infraestrutura), Onyx Lorenzoni (secretaria geral da presidência), Fábio Faria (deputado federal) e Marcelo Queiroga (ministro da Saúde). 

Durante o jantar, o governo mais uma vez enfatizou a necessidade de uma aceleração da vacinação para a recuperação econômica. Essa deve ser uma meta difícil de cumprir tendo em vista que o Instituto Butantan paralisou a sua produção por falta de insumos e a compra de novas doses esbarra em diversos obstáculos. 

Segundo fontes que estavam presentes no evento, Bolsonaro foi aplaudido ao defender a preservação do teto de gastos e demonstrar apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

De olho no futuro

No exterior, a repercussão da ata da última reunião do Federal Reserve deve continuar. Ontem, o BC americano voltou a reforçar a necessidade de manutenção dos estímulos fiscais e monetários, o que agradou o mercado. Hoje, os investidores ficam atentos ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, mais uma vez na busca de sinalizações sobre o futuro da economia norte-americana.

O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu para 744 mil, frustrando o mercado, que esperava um queda para 680 mil. Diante de sinais mistos do mercado de trabalho, as bolsas americanas operam mistas, com o Dow Jones recuando. 

Os principais índices da Ásia fecharam em alta, seguindo a reação de Nova York. Já as bolsas europeias fecharam sem uma direção definida após a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu - que seguiu a mesma linha que o Federal Reserve.

Sobe e desce

O principal destaque do dia fica com a Embraer, a companhia sobe informações de que a companhia negocia o fornecimento de aeronaves para a Trujet. Confira as principais altas do dia: 

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
EMBR3Embraer ONR$ 15,756,56%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 21,044,26%
YDUQ3Yduqs ONR$ 30,304,05%
HYPE3Hypera ONR$ 34,174,24%
VVAR3Via Varejo ONR$ 12,773,74%

A fala de ontem do presidente Jair Bolsonaro repercute hoje sobre os papéis da Petrobras, que também acompanham a queda do barril de petróleo no mercado internacional. Já Braskem, Intermédica e Hapvida realizam lucros após registrarem alta expressiva no pregão de ontem. 

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
PETR4Petrobras PN         23,48-2,17%
PETR3Petrobras ON         23,31-2,06%
BRKM5Braskem PNA         43,80-1,95%
GNDI3Intermédica ON         82,46-1,66%
HAPV3Hapvida ON         14,99-1,51%

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