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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
MERCADOS

Bolsa amplia queda em dia de exterior negativo e dólar volátil

O índice brasileiro deve se espelhar em Nova York, com cenário negativo e noticiário interno inspira cautela

Renan Sousa
Renan Sousa
4 de maio de 2021
10:24 - atualizado às 16:00
Bear
Imagem: Shutterstock

Após encerrar o pregão de ontem com ganhos limitados, o principal índice da bolsa brasileira sente o peso de Nova York após fala de Jerome Powell. O cenário interno também exige cautela - em Brasília temos a CPI da Covid-19, falas de Guedes e o relatório da reforma tributária no radar dos investidores.

Com isso, o Ibovespa opera em queda de 1,00%, aos 117.973 pontos, por volta das 16h. Enquanto a bolsa segue uma trajetória mais firme de queda, o dólar à vista tem uma sessão volátil. No mesmo horário, a moeda americana subia 0,31%, a R$ 5,4357

Com o aumento da cautela no mercado local e internacional, os juros futuros exibem uma tendência de alta em todos os vencimentos. Confira:

  • Janeiro/2022: de 4,73% para 4,77%
  • Janeiro/2023: de 6,28% para 6,49%
  • Janeiro/2025: de 7,86% para 7,99%
  • Janeiro/2027: de 8,50% para 8,63%

Lá fora

Com as bolsas de Japão e China fechadas, os principais índices asiáticos encerraram o pregão no azul. Apesar do avanço da covid-19 na Índia, dados locais provocaram otimismo entre os investidores. Enquanto isso, o Velho Continente também amanheceu com leves ganhos, mas mudou o sinal e opera no vermelho, puxados pela cautela em Wall Street.

As bolsas em Nova York operam em queda. O presidente do Federal Reserve (o Banco Central americano), Jerome Powell, afirmou que está otimista com a retomada da economia americana, mas indicou que o país "ainda não está fora de perigo". Isso ligou um sinal de alerta em Wall Street às vésperas do payroll (folha de pagamento com dados sobre o emprego nos EUA) na sexta-feira (7).

Outro fator que aumenta a cautela é a fala da Secretária do Tesouro, Janet Yellen, ao The Wall Street Journal, às 17h. A expectativa gira em torno de comentários sobre novos impostos propostos pelo presidente americano, Joe Biden. No começo dessa tarde, uma fala de Yellen provocou um aumento da cautela. Ela confirmou os temores dos investidores americanos ao falar que para evitar um sobreaquecimento da economia americana talvez seja preciso aumentar as taxas de juros do país.

Por volta das 12h50, o Dow Jones recuava 0,75%, enquanto o S&P 500 perdia 1,42% e o Nasdaq caía com mais força, 2,84%.

Cenário interno

O noticiário doméstico deve contaminar os negócios hoje. No radar, estão os depoimentos dos ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta (10h) e Nelson Teich (14h) para explicações sobre a condução da pandemia. 

O início da reunião do Copom também deve aumentar a cautela dos mercados nesta manhã. Apesar do Banco Central já ter informado que irá elevar a taxa básica de juros para 3,50%, os investidores só devem dormir tranquilos após a divulgação do resultado na quarta-feira (5).

Além disso, o ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de audiência pública virtual na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara hoje. Os investidores devem ficar atentos às falas de Guedes sobre maiores detalhes da reforma tributária. 

Por falar nela, o relator da proposta, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), deve apresentar seu parecer na Casa, também ainda hoje.

Para o professor de finanças da Coppead-UFR, Carlos Heitor Campani, o dia está contribuindo para a migração dos investidores para ativos de menor risco. Somando a isso, o exterior negativo também contribui para queda da bolsa.

Balanços 

Entre os balanços corporativos, o Itaú Unibanco (ITUB4) superou as expectativas mais otimistas e lucrou R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano.

Hoje, a expectativa em torno dos balanços do Bradesco (BBDC3/BBDC4), da Minerva (BEEF3) e da Iguatemi (IGTA3) devem agitar os negócios com os papéis e setores dessas companhias.

Nos EUA, saem os resultados trimestrais da XP e da Pfizer.

Maiores altas

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
QUAL3Qualicorp ONR$ 27,943,67%
PRIO3PetroRio ONR$ 94,402,77%
YDUQ3Yduqs ONR$ 29,792,72%
BTOW3B2W ONR$ 68,302,34%
TOTS3Totvs ONR$ 32,861,26%

Maiores baixas

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BIDI11Banco Inter unitR$ 215,97 -6,85%
LWSA3Locaweb ONR$ 26,56 -5,31%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 26,72 -4,23%
ELET6Eletrobras PNBR$ 35,54 -4,15%
ELET3Eletrobras ONR$ 35,28 -4,13%

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