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Cotações por TradingView
Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Facebook e alta dos juros pressionam Nasdaq e Ibovespa acompanha; bolsa recua mais de 2% e dólar vai a R$ 5,44

A busca por proteção deu o tom dos negócios hoje. Com o mau humor reinando nas bolsas internacionais, o Ibovespa não teve forças para seguir na direção contrária

Jasmine Olga
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4 de outubro de 2021
18:52 - atualizado às 2:27
Mercados em queda Ibovespa dólar
Imagem: Shutterstock

Não foi só o departamento de TI do Facebook que teve uma segunda-feira (04) difícil. Os mercados acionários globais começaram a semana com o pé esquerdo, e a aversão ao risco tomou conta dos negócios.

A crise energética que atinge a Europa e a China segue trazendo pressão extra para o movimento inflacionário global, o que leva os investidores a temerem cada vez mais a aceleração da redução dos estímulos monetários, como o já sinalizado pelo Federal Reserve.

Na próxima sexta-feira (08), a divulgação do payroll, o relatório de emprego americano, deve deixar o cenário mais definido. Até lá, a tendência é que os investidores operem em compasso de espera.

A perspectiva de inflação mais persistente reflete em um mercado de juros mais pressionado. Nos Estados Unidos, os investidores também observam a falta de definição do Congresso americano sobre a elevação do teto da dívida federal.

Um avanço significativo dos retornos dos títulos do Tesouro americano já seria gatilho suficiente para uma queda das ações de tecnologia, mas a situação envolvendo a queda dos servidores do Facebook veio adicionar cautela à receita.

O Nasdaq encerrou o dia em queda de 2,14%, enquanto o S&P 500 e o Dow Jones recuaram 1,30% e 0,94%, respectivamente.

Sem gatilhos positivos para seguir um caminho diferente, o Ibovespa acompanhou o movimento. Nem mesmo a nova alta do petróleo e o bom desempenho da Petrobras conseguiram mudar o rumo da sessão.

O olhar dos investidores também se volta para Brasília, onde os “jabutis” que foram adicionados à MP da crise hídrica ameaçam encarecer ainda mais a conta de energia elétrica. Além disso, a indefinição em torno dos precatórios e da reformulação do Bolsa Família ainda persiste.

O Ibovespa fechou o dia em queda de 2,22%, aos 110.393 pontos. Embora o dólar tenha mostrado um comportamento de alta em todo o globo, a desvalorização do real foi mais expressiva, e a moeda americana subiu 1,44%, a R$ 5,4465. Os principais contratos de DI também avançaram.

  • Janeiro de 2022: de 7,18% para 7,22%
  • Janeiro de 2023: de 9,13% para 9,23%
  • Janeiro de 2025: de 10,15% para 10,25%
  • Janeiro de 2027: estável em 10,63%

No noticiário corporativo, os principais destaques ficam com a aquisição da Mosaico pelo Banco Pan e os ajustes pós-separação de Itaú e XP Investimentos: o bancão viu suas ações passarem por um desconto de 20% e os BDRs da corretora estrearam no Ibovespa.

O elefante na sala

As bolsas chinesas permaneceram fechadas nesta segunda-feira (04) por conta de um feriado local, mas tivemos novidades com relação à situação da Evergrande. A companhia informou a suspensão da negociação de seus papéis na bolsa de Hong Kong e também da sua subsidiária Evergrande Property Services, sem especificar as razões. 

Arranhando a imagem

Ao longo do fim de semana, incomodou a notícia de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, possuíam contas offshore milionárias, como mostrou a série de reportagens conhecida como “Pandora Papers”. Embora a descoberta traga algum desconforto para a mesa, o efeito negativo no mercado é limitado. 

Tanto Guedes quanto Campos Neto participaram de eventos ao longo do dia, mas falaram pouco sobre o caso. Campos Neto afirmou que não fez nenhuma remessa ou investimento financeiro desde que entrou no governo e que está "tudo declarado e com acesso público". 

Ponto final

A segunda-feira também marcou oficialmente o fim do casamento entre a XP Investimentos e o banco Itaú.

As ações do bancão começaram o pregão com um ajuste à menor de 18% em sua cotação, e os BDRs da corretora, o primeiro ativo do tipo a fazer parte do Ibovespa, estrearam na B3.

Sobe e desce do Ibovespa

Com a queda de quase 2% do índice, poucas empresas fecharam em alta. A Petrobras acompanhou a valorização do petróleo, após a Opep+ decidir não alterar o plano de oferta. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
PETR4Petrobras PNR$ 28,722,57%
PETR3Petrobras ONR$ 29,302,16%
JBSS3JBS ONR$ 36,670,91%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 24,530,26%
MRFG3Marfrig ONR$ 25,830,12%

A prévia operacional do Banco Inter não trouxe as provisões extraordinárias que o mercado tanto temia, mas os números também não agradaram, e o banco digital liderou as quedas do dia.

Na sequência tivemos o Banco Pan. Mais cedo, as ações BPAN4 chegaram a aparecer como a maior alta do Ibovespa, repercutindo a aquisição da Mosaico, dona do Buscapé. Confira as maiores quedas:

BIDI11Banco Inter unitR$ 44,32-13,27%
BIDI4Banco Inter PNR$ 14,97-12,66%
BPAN4Banco Pan PNR$ 15,39-11,09%
AMER3Americanas S.AR$ 29,35-8,37%
CASH3Méliuz ONR$ 5,78-8,11%

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