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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Racha no Senado e chegada de ômicron aos Estados Unidos levam o Ibovespa a renovar as mínimas do ano (mais uma vez); dólar sobe

Embora o dia tenha começado positivo para o Ibovespa e as demais bolsas globais, a variante ômicron e a dificuldade de aprovar a PEC dos precatórios azedaram os negócios

Jasmine Olga
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1 de dezembro de 2021
19:26 - atualizado às 20:24
tempestade na bolsa
Imagem: Shutterstock

A dinâmica dos mercados globais nos últimos dias lembra muito os primeiros momentos de incerteza que marcaram o início da pandemia do coronavírus, no início de 2020.

A covid-19 não é mais uma doença desconhecida, e as vacinas já estão disponíveis no mercado, mas a desigualdade na distribuição de imunizantes e a recusa de muitos em tomar as duas doses necessárias para completar a proteção levam a novas mutações que podem ser ainda mais transmissíveis.

Depois da variante delta, agora é a ômicron que assusta os governos, fecha fronteiras e ameaça as economias globais. Desde que a existência da mutação veio a público na semana passada, os mercados globais não têm conseguido manter o otimismo e o fôlego para a recuperação por mais de um dia.

Entre os altos e baixos, hoje parecia ser um dia de alta, com as bolsas americanas e o Ibovespa buscando ganhos de mais de 1% após a queda da véspera. Mas dois golpes duros mudaram o rumo dos negócios.

O primeiro veio de fora. Assim como ontem, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, reafirmou que a inflação perdeu o seu caráter temporário, o que pode acelerar a retirada dos estímulos monetários e alta da taxa de juros.

Na sequência, o primeiro caso da variante ômicron foi identificado nos Estados Unidos, tirando as bolsas americanas das máximas e levando-as a fechar o dia em queda de mais de 1%.

Com as perdas em Nova York, o segundo golpe veio de Brasília. A votação da PEC dos precatórios no plenário do Senado era esperada para hoje, mas os senadores parecem longe de um acordo, e o assunto só deve ser retomado amanhã. Entre os pontos que causam o racha estão o valor e a permanência do teto de gastos até 2026.

Após subir quase 2% mais cedo com a ajuda do bom desempenho das commodities, o Ibovespa fechou o dia em queda de 1,12%, aos 100.774 pontos, mais uma vez renovando as mínimas do ano. O dólar à vista subiu 0,63%, a R$ 5,6708.

PEC dos precatórios

O texto da PEC dos precatórios foi aprovado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, mas parece que essa história ainda se encontra longe de um fim. 

Como a proposta só poderia ser votada após a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), evento que só terminou há pouco, a votação deve ocorrer apenas amanhã. 

No fim da tarde, mais ruídos vindos do Planalto Central tiraram o apetite por risco dos investidores, com divergências entre os senadores para que a pauta caminhe. Amanhã, as atenções devem seguir em Brasília. 

Sobe e desce do Ibovespa

As empresas produtoras de commodities desaceleraram a alta com a virada de humor nos mercados, mas ao longo do dia foram elas que patrocinaram o apetite por risco. 

O minério de ferro teve uma madrugada positiva, avançando 2,05%, cotado a US$ 104,49 por tonelada, o que influenciou o desempenho de empresas dos setores de mineração e siderurgia, como Gerdau e Gerdau Metalúrgica. 

As ações da Suzano também foram destaque. Marcio Lórega, gerente de research do Pagbank, aponta que, ainda que o preço da celulose sofra uma queda no início do próximo ano, a alavancagem das empresas do setor deve se manter baixa, compensada pelos movimentos de alta recente nos preços.

"Cinco produtores tiveram classificação estável pela agência de risco Fitch. Eles têm capacidades para sustentar a pressão da queda dos valores e o achatamento da curva de custo de produção", diz Lórega.

O posto de maior alta do Ibovespa no dia ficou com a Braskem (BRKM5). Os investidores seguem de olho nas tratativas de venda das participações da Novonor (ex-Odebrecht) e da Petrobras. Com os ruídos em torno de uma possível oferta de ações, os papéis se recuperaram da queda das últimas semanas. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
BRKM5Braskem PNAR$ 52,785,45%
SUZB3Suzano ONR$ 58,053,37%
GGBR4Gerdau PNR$ 26,171,43%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,801,41%
PETZ3Petz ONR$ 18,451,32%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,88-11,79%
CASH3Méliuz ONR$ 2,65-11,37%
LWSA3Locaweb ONR$ 11,88-9,93%
VIIA3Via ONR$ 5,20-8,29%
IGTI11Iguatemi ONR$ 175,00-7,89%

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