🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO

Dólar se destaca e recua mais de 2%, mas bolsa ganha no saldo do mês ao avançar 6%

Na sessão de hoje, o Orçamento de 2021 e a vacinação em solo nacional continuaram sendo os fatores mais relevantes para o mercado. A bolsa fechou no vermelho enquanto o dólar recuou mais de 2%

Jasmine Olga
Jasmine Olga
31 de março de 2021
18:40 - atualizado às 19:49
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Dois elementos principais guiaram os negócios nesta quarta-feira (31): o texto do Orçamento de 2021, que segue para a sanção presidencial, e a perspectiva de aceleração do processo de vacinação no país. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essa dicotomia levou os ativos a traçarem trajetórias bem específicas. Enquanto o Ibovespa passou o dia pressionado e recuou 0,18%, aos 116.633 pontos, o dólar à vista teve um forte alívio de 2,31%, a R$ 5,6286. No resultado do mês, a coisa muda de figura.

Enquanto o principal índice da bolsa brasileira acumulou uma alta de 6%, a moeda americana valorizou 0,41%, mesmo com as sinalizações fortes de que a taxa básica de juros deve subir em ritmo acelerado. No pior momento do mês, a divisa ultrapassou a casa dos R$ 5,80.

No mercado de juros, os principais contratos chegaram a acompanhar o dólar na parte da manhã, mas acabaram fechando o dia próximos da estabilidade. Além da pressão do risco fiscal, ampliada pelo texto do orçamento e pelo status da pandemia no país, o segmento também foi afetado pela alta dos juros futuros americanos mais longos. Confira as taxas de fechamento do dia:

  • Janeiro/2022: de 4,66% para 4,59%
  • Janeiro/2023: de 6,42% para 6,41%
  • Janeiro/2025: de 8,07% para 8,06%
  • Janeiro/2027: de 8,69% para 8,70%

Pressionando para baixo

Desde a sua aprovação, o texto do Orçamento de 2021 tem causado grande desconforto no mercado financeiro, por abrir margem para maquiar gastos e possibilitar as tão temidas pedaladas fiscais. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ponto número um de preocupação é com relação às despesas obrigatórias, que sofreram um corte de R$ 26,6 bilhões. Assim como toda a equipe econômica, Bruno Funchal, Secretário do Tesouro Nacional, mostrou preocupação com o texto, afirmando que o Governo não encontrou uma solução e haveria um risco de "shutdown" da máquina pública. 

Leia Também

Do outro lado, estão as emendas parlamentares, orçadas em R$ 30 bilhões. Ainda que o relator da pauta, Márcio Bittar, tenha feito alterações no texto encaminhado para o presidente, retirando R$ 10 bilhões em emendas, a conta ainda não fecha e causa desconforto, afinal, são cinco possibilidades de “pedaladas” propostas. 

Para o analista da Apollo Investimentos, Victor Benndorf, os problemas do Orçamento de 2021 se arrastam desde a PEC Emergencial, que, em sua opinião, foi “erroneamente aplaudida” pelo mercado financeiro já que além de de furar o teto em R$ 44 bilhões, para o pagamento do auxílio emergencial, também propôs gatilhos de contenção de despesas muito vagos.

“A PEC permitiu ao governo fazer exatamente o que eles fizeram agora com o orçamento - empurrar os gatilhos com a barriga ao reduzir os gastos obrigatórios. Se eles reduzem esses gastos, criam um colchão para manobras parlamentares e no fim das contas continua sendo uma pedalada”. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aliviando a pressão

O alívio visto no dólar na tarde de hoje foi fruto de uma conjunção de fatores. Primeiro, os investidores reagiram de forma positiva aos sinais do comitê anticrise com relação ao andamento da vacinação contra o coronavírus no país. A notícia é bem recebida, já que no momento o ritmo de imunização no Brasil está abaixo do esperado e as mortes atingem novos recordes, acima da casa dos 3 mil mortos em 24 horas. 

O ministro da Saúde afirmou que acredita que o país pode estar vacinando cerca de um milhão de pessoas em abril, mas o cronograma de vacinação proposto pelo seu ministério ainda traz muitas dúvidas. Sem uma previsão de luz no fim do túnel, o mercado reage positivamente a qualquer aceno que mostre uma articulação para melhorar o cenário - papel que vem sendo desempenhado pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. 

O ritmo de vacinação é essencial para sustentar as perspectivas de crescimento para a economia brasileira, e o Congresso quer acelerar a participação da iniciativa privada na compra das doses. 

Rodrigo Esper, Chefe da Mesa de Câmbio da Vero Investimentos, aponta que com a visão pessimista que imperou nas últimas semanas, todo mundo que vinha comprando dólar aproveitou esse momento de maior perspectiva para recuar, sendo influenciado também pelo mercado internacional. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Benndorf, da Apollo Investimentos, aponta também que as declarações dadas ontem pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reforçam a leitura de que o Banco Central vai ter que aumentar a Selic a um nível maior do que o anteriormente projetado, já que ele mostrou preocupação com um quadro inflacionário mais elevado. “Um aperto da Selic traz capital estrangeiro e eleva a força do Real, mas ainda não precifica o risco-Brasil, que é alto”.

Pesando os dramas

O Orçamento, sem dúvidas, é um fator de preocupação, já que pressiona o deteriorado quadro fiscal brasileiro. Mas está longe de ser a única pauta a pressionar o risco-Brasil. 

Os investidores parecem otimistas com o fortalecimento de Jair Bolsonaro com o Centrão, após a reforma ministerial que mexeu com seis pastas. A leitura é que as pautas relativas à economia, como privatizações e reformas, consigam ganhar o debate nacional. O analista da Apollo Investimentos, no entanto, não vê as coisas dessa forma, já que o movimento mostra um cenário político instável, “bagunçado e fora de controle”. 

Outro ponto que acabou sendo coadjuvante na sessão de hoje, mas que tem o seu impacto, foi a repercussão dos novos números sobre o mercado de trabalho brasileiro. Ontem os dados do Caged animaram, mas nesta quarta-feira Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostrou uma taxa de desocupação na casa dos 14,2% no trimestre encerrado em janeiro. Um ano antes, o índice era de 11,2%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Pacote Biden 2.0

No exterior, a expectativa ficou por conta do pacote de US$ 3 trilhões para o setor de infraestrutura, anunciado pelo presidente Joe Biden no fim da tarde. O tema é polêmico já que para financiar o projeto, o presidente americano espera aumentar os impostos corporativos. Enquanto esperavam, as bolsas americanas oscilaram próximas da estabilidade.

O objetivo é aquecer a economia por meio de obras para a construção de estradas e pontes, ampliação do acesso à internet banda larga, linhas de financiamento para carros elétricos e modernização das redes elétrica e de saneamento básico. Países exportadores de matéria-prima, como o Brasil, devem se beneficiar dessa medida. 

As bolsas americanas acabaram tendo um dia misto, pesando também um terceiro lockdown anunciado pelo governo francês. O S&P 500 subiu 0,36% e o Nasdaq 1,54%, mas o Dow Jones recuou 0,26%. Na Europa, o dia também não se firmou em um único sentido. 

Sobe e desce

As ações da Equatorial despontam como o principal destaque do dia, após a companhia ganhar o leilão de privatização da distribuidora gaúcha CEEE-D, por R$ 100 milhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já as ações da Cielo dispararam após a aprovação do WhatsApp Pay no país, que terá todas as transações processadas pela companhia. As ações da Cogna chegaram a abrir o dia entre as maiores quedas, mas os papéis inverteram o sinal após o mercado analisar melhor o plano de reestruturação proposto. Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
EQTL3Equatorial ONR$ 24,858,61%
CCRO3CCR ONR$ 12,926,34%
CIEL3Cielo ONR$ 3,723,91%
COGN3Cogna ONR$ 3,993,37%
ELET3Eletrobras ONR$ 34,002,56%

Depois de um dia de forte alta, as ações das companhias aéreas tiveram um dia de realização de lucros. Enquanto a Cogna ficou com o destaque positivo, os papéis da Yduqs tiveram forte recuo. Confira as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ONR$ 26,74-4,64%
GOLL4Gol PNR$ 21,54-3,54%
AZUL4Azul PNR$ 37,90-2,85%
SUZB3Suzano ONR$ 68,65-2,79%
LREN3Lojas Renner ONR$ 42,75-2,66%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar