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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa vira nos últimos minutos e começa a semana em queda; cautela com ômicron e Fed dominou o pregão

Os investidores aguardam decisão de juros do Fed na próxima quarta-feira (15) e receberam negativamente a notícia da primeira morte causada pela variante ômicron

Jasmine Olga
Jasmine Olga
13 de dezembro de 2021
19:30 - atualizado às 20:24
Faixa com quadrados pretos e brancos pintada no asfalto
O mercado ainda monitora novos dados sobre a variante da covid-19 no mundo. Imagem: Envato

A performance do Ibovespa nesta segunda-feira (13) pareceu até reprise do GP de Fórmula 1 do domingo, quando Lewis Hamilton foi ultrapassado por Max Verstappen na última volta, perdendo não só a corrida como também o título mundial.

Mesmo diante de uma agenda econômica cheia para os próximos dias e um novo revés na pandemia do coronavírus, o principal índice da bolsa brasileira passou a maior parte do dia no azul, contrariando o clima de cautela que deixou as principais praças europeias e Wall Street no vermelho.

É que enquanto o mercado internacional repercutia negativamente a confirmação da primeira morte atribuída à variante ômicron no Reino Unido e os investidores entravam em compasso de espera para as decisões de política monetária dos próximos dias, o Ibovespa surfava a nova alta de 6% do minério de ferro, que impactou positivamente a Vale e as siderúrgicas.

O índice brasileiro chegou a subir mais de 1,5%, perdeu força com a piora em Nova York, mas ainda assim parecia destinado a um fechamento positivo. A virada, no entanto, veio nos últimos minutos, e o Ibovespa encerrou a segunda-feira em linha com os mercados internacionais, em queda de 0,35%, aos 107.383 pontos.

A curva de juros e o câmbio não chegaram a flertar com o otimismo e refletiram ao longo de todo o dia a pressão que vinha do exterior. O dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,07%, a R$ 5,6741, enquanto os principais contratos de DI voltaram a subir, revertendo parte da queda vista na semana passada.

Assim como os investidores, o Banco Central brasileiro também está de olho na possibilidade de que o Federal Reserve anuncie na próxima quarta-feira (15) a aceleração da redução dos estímulos monetários e aponte para uma elevação de juros nos próximos meses — medidas que tendem a fortalecer a moeda americana.

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Hoje, o BC voltou a intervir no câmbio, tentando segurar a divisa com um leilão no mercado à vista de US$ 905 milhões. O impacto foi apenas momentâneo, mas um novo leilão de linha, dessa vez de US$ 1 bilhão, foi marcado para amanhã.

O show dos bancos centrais

Uma semana após o Banco Central brasileiro elevar os juros para 9,25% ao ano, na última reunião do Comitê de Política Monetária, é a vez do Federal Reserve entrar em cena nesta semana.

Na quarta-feira (15), o Fomc, o Copom americano, deve divulgar não apenas as perspectivas para os juros, mas recalibrar as expectativas do tapering, a retirada de estímulos da economia dos EUA.

Além da reunião do Federal Reserve, o Banco da Inglaterra (BoE), o Banco Central Europeu (BCE), o Banco Central do Japão (BoJ) e os BCs de Chile, Turquia, México e Rússia também realizam reuniões esta semana. 

Mas o BC brasileiro ainda não deve sair de cena. Os investidores aguardam a divulgação da ata da última reunião nesta terça-feira. O documento deve trazer uma visão mais aprofundada dos diretores da entidade sobre a condução da política monetária do país. 

Sobe e desce do Ibovespa

Os setores de mineração e siderurgia brilharam, mas foram as operadoras de saúde que tiveram o melhor desempenho do dia.

Pela manhã, o Bradesco BBI divulgou um relatório retomando a cobertura do setor de saúde e mostrou grande otimismo com o crescimento do lucro das empresas e o potencial disponível com o envelhecimento da população. Como uma das principais apostas está a Hapvida (HAPV3), ao lado de Oncoclínicas (ONCO3) e SulAmérica (SULA11). 

Marcio Lórega, gerente de research do Pagbank, lembra que o mercado espera para os próximos dias a apreciação definitiva da fusão entre Hapvida e Intermédica (GNDI3), que também pegou carona na alta. A operação é muito aguardada e deve criar a maior operadora de saúde do país. 

A Eletrobras (ELET6) também figurou entre os destaques do dia. Os investidores aguardam novidades sobre o processo de capitalização da companhia. O Tribunal de Contas da União (TCU) deve voltar a pautar o projeto na próxima quarta-feira (15). 

Outro destaque corporativo do dia ficou com a Vale, que concluiu a venda de participação na California Steel. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
HAPV3Hapvida ONR$ 11,553,13%
GNDI3Intermédica ONR$ 65,673,01%
VALE3Vale ONR$ 77,862,92%
BRAP4Bradespar PNR$ 55,072,88%
ELET6Eletrobras PNBR$ 35,432,04%

O Banco Pan (BPAN4) e a Cogna (COGN3) passaram boa parte da tarde alternando entre perdas e ganhos. Enquanto o banco digital passa por um movimento de realização de lucros, a empresa de educação repercute a análise do CEO da companhia, Rodrigo Galindo, sobre o ano de 2021. 

Para Galindo, o ano que passou foi um ano de retomada. Mesmo com o impacto do fim do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), a companhia viu uma alta de 70% na rentabilidade nos primeiros nove meses de 2021. O ano de 2022, no entanto, ainda deve ser impactado pelo fim do programa governamental e a receita deve voltar a crescer apenas em 2023.

Com o avanço dos juros futuros no fim da etapa regular de negociação, as empresas do setor de varejo voltaram a apresentar perdas expressivas. Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOMEVALORVAR
COGN3Cogna ONR$ 2,63-9,31%
BPAN4Banco Pan PNR$ 12,32-8,61%
CASH3Méliuz ONR$ 3,65-5,19%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,05-5,02%
AMER3Americanas S.AR$ 27,22-4,49%

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