Bolsa hoje: Quem paga a conta para 2022? Desdobramentos em Brasília devem movimentar o mercado
Aqui no Brasil o governo está diante do último dia para entrega da proposta do Orçamento da União. Além disso, há divulgação de dados do desemprego pelo IBGE
Hoje (31), finalizamos o interminavelmente longo mês de agosto. O início do terceiro trimestre foi difícil para ativos brasileiros, especialmente por conta dos impactos de Brasília nos espectros político e fiscal sobre a percepção de risco-país.
A terça-feira não será diferente, com negociações acontecendo em Brasília para a entrega hoje do Orçamento para 2022. Ainda podemos esperar a tradicional puxeta dos gestores ao final do pregão, aproveitando que a Bolsa Brasileira, a B3, sofre de falta de liquidez.
Lá fora, as ações asiáticas resistiram bem às preocupações sobre o aumento das infecções por Covid-19 em mercados regionais importantes, como o Japão, e entregaram predominantemente uma boa performance.
Na Europa, as principais Bolsas também estão em alta, com exceção da estabilidade da Bolsa britânica, que ficou fechada ontem. Por fim, os futuros americanos acompanham a festa de final de mês.
A ver...
Quem na mesa pediu a conta para 2022?
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deve se reunir hoje com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo, Luiz Fux, para discutir uma solução para os precatórios no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, além de tratar também sobre a possibilidade de uma reconciliação mais evidente entre o Judiciário e o Executivo.
Leia Também
No resto da agenda política, também acompanhamos a formação das discussões sobre o projeto que trata da privatização dos Correios, que deverão acontecer ao longo de setembro – o projeto já foi aprovado pela Câmara. Há também a apresentação do parecer sobre a PEC dos Precatórios e sobre a desoneração da folha.
Tudo isso ganha contornos secundários diante do último dia para o governo enviar ao Congresso Nacional a proposta do Orçamento da União para 2022 – a solução dos precatórios avança, mas não deverá ser incluída na proposta hoje, o que pode assustar os mercados.
Para complicar mais o ambiente, os investidores também acompanham a apresentação da Pnad Contínua, com dados de emprego do último mês, e o resultado fiscal consolidado de julho, que pode trazer volatilidade aos juros e ao câmbio em dia de formação da Ptax.
De olho no S&P: cautela ou oportunidade?
O S&P 500 seguiu sua toada recorde na segunda-feira (30), na trajetória para encerrar agosto com seu melhor desempenho nos primeiros oito meses de um ano desde 1997 (+21,4% em oito meses).
Ontem, o índice bateu seu 53º recorde no fechamento em 2021, empurrando seu ganho acumulado no ano para cima de 20% (sim, 20% em dólares em oito meses de forma passiva). Há quem fique atento para uma correção agora, considerando que temos uma sazonalidade negativa sobre o índice americano entre o final de agosto e o início de outubro.
Contudo, vale notar que, historicamente, em quatro das últimas cinco vezes que o S&P 500 subiu mais de 15% até o final de agosto, as ações tiveram um desempenho positivo nos quatro meses restantes do ano.
Na verdade, o retorno médio nos últimos quatro meses após um ótimo início de ano é de 4,2%, com um retorno mediano muito impressionante de 5,2% – o retorno médio para todos os anos durante os quatro meses finais é de 3,6%.
Dia D
Hoje, os Estados Unidos concluíram sua retirada do Afeganistão, encerrando a guerra mais longa da América (20 anos) e fechando um capítulo da história militar que provavelmente será lembrado por fracassos, promessas não cumpridas e uma saída final de tropas que custou não só a integridade da imagem do Departamento de Estado dos EUA, mas principalmente a vida de mais de 180 afegãos e 13 militares dos EUA.
E quem vai pagar por tudo isso? As futuras gerações dos EUA.
Note que os EUA pegaram emprestado a maior parte do dinheiro usado na guerra, fazendo com que gerações de americanos sejam sobrecarregadas com o custo de pagá-lo, uma vez que, diferentemente de Harry Truman e Lyndon Johnson, que subiram impostos para arcar com guerras, os americanos têm vivido regimes de corte de impostos, como os de George W. Bush e Donald Trump.
Com isso, o montante estimado dos custos diretos da guerra do Afeganistão e do Iraque que os Estados Unidos financiaram com dívidas até 2020 é da ordem de US$ 2 trilhões.
Quer piorar? Bem, os custos de juros estimados em 2050 são de até US$ 6,5 trilhões. Logo, a guerra pode ter acabado, mas o custo não.
Anote aí!
A terça-feira começou com uma bateria de indicadores relacionados com inflação na Zona do Euro – de maneira geral, a inflação no mês de agosto veio acima do esperado, acumulando 3% na comparação anual.
Ainda lá fora, nos EUA, haverá a divulgação do Índice de Confiança do Consumidor para agosto (deve cair marginalmente frente a julho, o melhor mês desde o início da pandemia). O Índice Nacional de Preços de Imóveis Case-Shiller para junho e o Barômetro de Negócios de Chicago também são importantes.
Aqui no Brasil, dados fiscais chamam atenção, com o Tesouro Nacional divulgando o resultado das contas do governo central em julho e o Banco Central apresentando o resultado das contas do setor público consolidado em julho. Dados como relação dívida sobre PIB serão observados.
Por fim, o IBGE entrega os dados sobre o desemprego no trimestre encerrado em junho, relevante para medirmos a força da atividade brasileira (expectativa de 14,5% de desemprego).
Muda o que na minha vida?
Desde março, o governo dos EUA vem fornecendo um adicional de US$ 300 por semana para trabalhadores desempregados, que deve ser encerrado em setembro. O objetivo era o de atenuar o impacto da crise econômica.
Vale destacar que muitos estados já optaram por encerrar esses benefícios antes mesmo da data final de expiração, argumentando que estes foram os principais contribuintes para a escassez generalizada de mão de obra.
A contratação de trabalhadores adultos com 25 anos ou mais aumentou na semana em que os governadores disseram que estavam cortando os benefícios. Por outro lado, a contratação de adolescentes de 15 a 19 aumentou em estados que não cortaram os benefícios extras.
No geral, o crescimento do emprego nos estados que encerraram o aumento do auxílio mais cedo e nos estados que o estão mantendo até setembro tem sido praticamente igual, mas é inegável que os auxílios ajudaram a impedir que alguns trabalhadores adultos voltassem ao trabalho.
De todo modo, será importante verificarmos como a economia desempenha sem a escala federal destes pagamentos extras.
Fique de olho!
Está aberta a temporada de “Caça às barganhas”.
A Bolsa brasileira está barata no momento, mas você não deve sair comprando qualquer ação.
Para você aproveitar essa oportunidade histórica, a solução mais simples e inteligente é contar com profissionais experientes do mercado ao seu lado, fazendo o trabalho duro por você.
Ontem, eu divulguei um documento especial, mostrando como você pode ter o nosso time e da Empiricus trabalhando para você. Analisando as variações do mercado 24 horas por dia.
E o melhor de tudo: enquanto você dorme tranquilo e apenas acompanha a provável valorização da sua carteira.
Você só precisará reservar 15 minutos por mês para fazer seus aportes –– caso deseje ver seus investimentos com potencial de crescerem ao longo do tempo.
Com o nosso principal fundo de ações, você terá uma carteira diversificada em diferentes setores, com empresas sólidas e que neste momento, estão gritando para serem compradas.
Se você quer saber como buscar uma grande rentabilidade com um portfólio sólido e com ganhos consistentes, enquanto você economiza seu tempo e dinheiro...
Então não perca mais tempo e clique agora no botão abaixo para saber mais.
Antes de investir, não deixe de ler o regulamento do fundo e seus fatores de risco e verifique se o fundo está em linha com o seu perfil. Retornos passados não garantem retornos futuros. Não há nenhuma garantia de retorno. As rentabilidades apresentadas nas comunicações da Vitreo não são líquidas de impostos. A aplicação em fundos de investimento não conta com a garantia do FGC, de qualquer mecanismo de seguros ou dos prestadores de serviço do fundo.
Um abraço,
Jojo Wachsmann
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners
Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas