O que bitcoin e carro tem em comum? Para o novo diretor da CVM americana, ambos precisam de limites
O novo chefe da SEC, a CVM americana, é um entusiasta de criptomoedas e deve trazer um time de peso para sua equipe
 
					Desde a fabricação do primeiro carro até as primeiras leis para regulamentar o uso do automóvel, o trânsito do mundo viu um momento caótico. Desde a escolha da mão inglesa até o limite de velocidade, a lei precisou aparecer até mesmo para deixar o uso do carro mais seguro e popular.
É assim que pensa o novo diretor da SEC, a CVM americana sobre o bitcoin. Em entrevista à Bloomberg, Gary Gensler afirmou que vê a regulamentação de criptomoedas como um caminho positivo e necessário, tendo em vista que o mundo de criptoativos tem crescido e se diversificado nos últimos anos.
Como uma analogia, ele diz que a indústria automobilística não decolou totalmente até os governos estabelecerem regras de direção. Limites de velocidade e semáforos forneciam segurança pública, ao mesmo tempo que davam espaço para os carros entrarem na vida das pessoas.
Entusiasta do bitcoin
Gensler é um entusiasta das criptomoedas e analisa que a regulamentação não precisa ser uma “mão de ferro” para conter a especulação. Inclusive, o novo chefe da SEC afirmou que “se alguém quiser especular, essa é sua escolha, mas temos o papel de proteger esses investidores contra fraudes”.
As discussões envolvendo a legislação para criptomoedas como investimentos avançaram nos últimos anos. O próprio Gensler enviou ao Congresso uma lei que permite a SEC monitorar a atividade das exchanges nos Estados Unidos, apesar de os órgãos reguladores já terem muitos poderes em cima desse segmento.
Enquanto o debate envolvendo o bitcoin fica amarrado a questões como “é uma boa reserva de valor?” ou “está mais para uma commodity, como o ouro, ou uma moeda como o dólar?”, Gensler vê o mercado de maneira diferente. Focar no bitcoin é desprezar milhares de outros projetos, com características que fogem à própria legislação americana.
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E quando sai?
Na agenda do novo diretor da SEC, o bitcoin entra como destaque, mas depois de outros 49 itens que estão com prioridade e não estão relacionados à criptoativos. Gensler cita, por exemplo, o caso da GameStop e o boom das meme-stocks, as ações que disparam por uma piada na internet no mercado americano.
Além disso, o próprio presidente americano, Joe Biden, quer regras mais rígidas para que empresas se adequem às questões ambientais, como a redução de emissão de carbono.
Mas a equipe de Gary Gensler deve contar com sete especialistas, focados nas áreas de oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês), plataformas de negociação e empréstimos, finanças descentralizadas, stablecoins, ETFs e fundos em cripto.
Mercado hoje
Apesar do tom moderado do novo chefe da SEC, os investidores em criptomoeda seguem com a cautela em alta, de olho nos próximos movimentos regulatórios dos Estados Unidos. Do outro lado do mundo, a China segue pressionando o setor de tecnologia, que também afeta o bom humor do mercado.
Por volta das 11h20, o bitcoin recuava 2,94%, aos US$ 38.485,95. Mesmo assim, nos últimos sete dias, a principal criptomoeda do mercado acumula alta de 1,63%.
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