🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Crash do Coronavírus: o que fazer com o seu dinheiro?

Epidemia não deve deixar marcas permanentes sobre os negócios de empresas como Itaú, Weg, Vale ou Petrobras, mas o fenômeno é grande e tem potencial para machucar bem o PIB brasileiro no primeiro semestre

27 de fevereiro de 2020
5:12 - atualizado às 16:00
Imagem: Shutterstock

Estava tudo certinho – já tinha o “call” de compra para hoje devidamente encaminhado – entre uma cerveja e outra durante o Carnaval, fui compondo o texto mentalmente, deixando tudo engatilhado para chegar aqui na quarta-feira e colocar as ideias no papel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Só faltou combinar com os russos, ou melhor, italianos.

Enquanto o brasileiro desfilava seminu pelos bloquinhos e camarotes, o mundo entrava em pânico porque a Itália resolveu diversificar o portfólio de exportações: carros, vinhos, massas e um pouquinho de gripe, capiti?

Com o epicentro do Coronavírus saindo da China e se instalando no meio da Europa, os mercados não resistiram e as Bolsas derreteram. Em dois dias, o principal índice da Bolsa de Nova York (S&P 500) entregou 6,2% e deixou todo mundo de cabelo em pé.

No meio desse caos, não tem como chegar aqui fazendo recomendação de compra – tem horas que a melhor coisa a fazer é simplesmente sentar e esperar. Se possível, esqueça de vez o seu homebroker, vá ao cinema, leia um livro (que não tenha nada a ver com finanças), jogue videogame com seu filho (ou sozinho) ou até chame a sogra (o sogro) para jantar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Qualquer coisa é melhor do que ficar olhando para as luzes vermelhas na tela do computador.

Leia Também

Sobre o vírus em si e as consequências da doença, não há nada que me leve a crer que estamos flertando com o apocalipse zumbi ou o fim da civilização ocidental (até porque a brincadeira toda começou na Ásia).

Assim como uma gripe, a tal da Covid-19, é altamente contagiosa e é provável que uma parcela grande da população (grande mesmo, tipo 70% de todos os seres humaninhos) seja infectada ao longo do próximo ano.

Mas é justamente porque é uma doença pouco grave é que é difícil controla-la – boa parte dos infectados terão sintomas brandos (como um resfriado) ou mesmo nenhum sintoma. Quem ficar doente talvez nem seja diagnosticado e, ao ser tratado como um paciente de gripe “comum”, vai se recuperar sem grandes consequências.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O índice de letalidade é, de fato, bem maior do que a gripe tradicional, mas ainda é relativamente baixo (na casa de 2%) e costuma ser mais grave em pacientes com alguma doença respiratória crônica, algum tipo de imunodeficiência e tabagistas.

Se tomarmos como exemplo o caso da H5N1 (a gripe aviária), que foi detectada pela primeira vez em 1997 – até hoje foram 861 casos, mesmo que o diagnóstico e descoberta do vírus tenha demorado muito mais do que no caso da Covid-19. Isso porque o H5N1 é muito agressivo: a evolução é rápida, os sintomas são severos e a letalidade ultrapassa 50% dos casos.

Voltando à Covid-19, ainda não tivemos NENHUM caso de contágio ativo no Brasil (o único caso confirmado até o momento foi importado da Itália) e não motivo para pânico – o fato de estarmos no verão ajuda, dado que o vírus parece ser bem mais resistente em ambientes frios.

Isso não quer dizer, claro, que a gente deva sair por aí se esfregando em quem estiver tossindo: lavar as mãos, evitar grandes aglomerações e todo aquele protocolo tradicional para evitar epidemias certamente são recomendações sensatas. Afinal de contas, o Carnaval certamente não ajudou a controlar o contágio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também não quer dizer que novos dados e o desenrolar do quadro da doença não me façam mudar de ideia – a gente só vai saber de verdade o tamanho do estrago ao longo dos próximos meses.

Não há nenhuma justificativa para pânico, mas também não precisa ignorar os fatos por completo – não é hora de latir e acordar a vizinhança inteira, mas convém ficar de olho na porta, com as orelhas em pé.

Em termos práticos, não vejo efeitos de longo prazo: a epidemia não deve deixar marcas permanentes sobre os negócios de empresas como Itaú, Weg, Vale ou Petrobras. Porém, é de esperar algumas consequências sobre o curto prazo – será que o medo de aglomeração vai miar o Lollapalooza agora em abril? E a frequência em cinemas e shoppings?

O fenômeno é grande em termos globais – tem escola na Itália cancelando aula, cidades isoladas na Coreia do Sul e, bem, regiões da China entraram em modo de “lockdown” por vários dias. O “efeito China” sozinho já tem potencial para machucar bem o PIB brasileiro no primeiro semestre – a gente exporta um monte para os caras e boa parte de nossos produtos tem algum insumo e/ou componente fabricado por lá.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas isso não deveria “desaparecer” com a demanda por produtos – você ainda vai comprar o iPhone novo, só vai demorar umas semanas a mais.

Então, resumindo: lavem bem as mãos, evite muvucas, mas não vai sair por aí hostilizando italianos ou fazendo estoque de água e máscara cirúrgica.

Mas o que fazer, afinal?

Para não te deixar de mãos abanando, se você tiver uma grana “sobrando” e não sabe bem o que comprar, meu conselho é aplicar em Tesouro Selic 2025 (a famosa LFT) ou em algum fundo DI baratinho – o que eu mais gosto é o BTG Pactual Digital Tesouro Selic FI Renda Fixa Simples, que não cobra taxa de administração e o cadastro na plataforma do BTG Digital é bem prático.

Deixa o dinheiro ali por uns dias e, assim que o mercado estabilizar e tiver uns ativos interessantes dando sopa, a gente volta a conversar!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TOUROS E URSOS #253

Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro

24 de dezembro de 2025 - 8:00

Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira

AINDA MAIS PRECIOSOS

Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?

22 de dezembro de 2025 - 12:48

No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%

BOMBOU NO SD

LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro

21 de dezembro de 2025 - 17:10

Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana

B DE BILHÃO

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista

21 de dezembro de 2025 - 16:01

Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias

APÓS UMA DECISÃO JUDICIAL

Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana

21 de dezembro de 2025 - 11:30

O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar