Objetivo é manter a estrutura produtiva de abril a junho, diz secretário
Adolfo Sachsida disse que o teto de gastos está sendo mantido e depois de passada a pandemia, o governo voltará a controlar à política de ajuste econômico e fiscal

O secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, disse nesta terça-feira, 14, que a função da SPE é manter a economia com empregos em abril, maio e junho. "Temos que manter a estrutura". Ele participa neste momento de uma transmissão ao vivo da XP Investimentos.
No entanto, de acordo com o secretário, o teto de gastos está sendo mantido e depois de passada a pandemia, o governo voltará a controlar à política de ajuste econômico e fiscal.
Sachsida disse que as medidas adotadas pela equipe econômica foram tempestivas, fortes e de caráter transitório.
Ele afirmou que as pessoas parecem não entender a situação e condições da economia brasileira quando fazem comparações com os pacotes anunciados por outros países, como os da Europa e Estados Unidos. "Dizer que o governo está lento e não anunciando medidas é errado", disse Sachsida.
"Nós fomos anunciando as medidas aos poucos. Não somos EUA e nem Europa", afirmou o secretário para quem a economia voltará a retomar a trajetória de crescimento em julho ou agosto, de forma lenta e gradual.
"Se empresas quebram, a retomada é lenta e o choque é permanente", disse o secretário. Contudo, de acordo com ele, em três meses o País terá a estrutura produtiva pronta para sair desta situação de crise.
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Impacto
O secretário reforçou que as ações de política fiscal e monetária para enfrentar a crise gerada pelo coronavírus somam R$ 1 trilhão e que o déficit primário deve fechar em R$ 250 bilhões.
Segundo ele, a Secretaria de Política Econômica (SPE) está acompanhando se o dinheiro está chegando onde deve chegar. O chamado "coronavoucher", de acordo com Sachsida, está chegando a quem precisa.
"Até o momento, dados mostram que o coronavoucher está chegando sim", disse o secretário, destacando que as medidas estão chegando na ponta, mas que é preciso fazê-las chegar muito mais. "As medidas trabalhistas estão chegando na ponta bem", disse Sachsida.
*Com Estadão Conteúdo
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