🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

atritos em brasília

Bolsonaro divulga vídeo para ato contra o Congresso; especialista vê crime de responsabilidade

Manifestações estão marcadas para dia 15 de março; na semana passada, o general Augusto Heleno acusou o Congresso de ‘chantagear’ governo, deflagrando uma crise

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
26 de fevereiro de 2020
11:51 - atualizado às 17:05
O presidente Jair Bolsonaro
(Brasília - DF, 10/07/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Visita Institucional à Câmara dos Deputados. rFoto: Marcos Corrêa/PR - Imagem: Marcos Correa /PR

O presidente Jair Bolsonaro disparou nesta terça-feira (25) de seu celular pessoal um vídeo em tom dramático em que mostra a facada que sofreu em 2018 em Juiz de Fora (MG) para dizer que "quase morreu" para defender o País e, agora, precisa que as pessoas saiam às ruas em 15 de março para defendê-lo. O vídeo foi revelado pelo site BR Político, do jornal O Estado de S. Paulo.

Bolsonaro já enviou pelo menos dois vídeos com imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no dia 15. Os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica Bolsonaro como um presidente "cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível".

O ex-deputado Alberto Fraga, amigo do presidente, confirmou ao Estado que, antes do carnaval, recebeu um desses vídeos do próprio Bolsonaro, pelo WhatsApp. A mesma peça foi compartilhada pelo secretário da Pesca, Jorge Seif Jr., com seus contatos no aplicativo.

Ato grave

Segundo o cientista político e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), Claudio Couto, a convocação é um ato grave que pode configurar crime de responsabilidade e justificar a abertura de um processo de impeachment.

"É um ato gravíssimo, não é normal um presidente da República convocar manifestações, ainda mais contra instituições, que pedem fechamento do Congresso, dando reforço a manifestações antidemocráticas e inconstitucionais."

Na opinião de Couto, a democracia no Brasil nunca esteve tão ameaçada desde a redemocratização. Ele lembra que a data da manifestação, marcada para o dia 15 de março, é uma referência importante, porque ocorre no mesmo mês em que os militares tomaram o poder em 1964.

Leia Também

Atrito

Na semana passada, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), acusou o Congresso de "chantagear" o governo e deflagrou uma crise. Heleno disse que o governo não pode ficar "acuado" pelo Congresso e orientou o presidente a "convocar o povo às ruas".

Os ataques de Heleno foram motivados pela discórdia em relação à repartição dos recursos do Orçamento impositivo. Em reunião com ministros, Bolsonaro também disse que não pode ficar "refém" do Congresso, como revelou o Estado.

Captadas por transmissão oficial, as declarações do general e a convocação do ato causaram repúdio no Congresso. Na ocasião, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que Heleno virou um "radical ideológico". O Estado procurou o Planalto na terça, mas não obteve resposta. Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também não responderam.

Para o senador Major Olímpio (PSL-SP), que chegou a questionar se era o presidente o autor da mensagem, o episódio "é muito ruim para o País". "Vai dificultar qualquer ação do Executivo no Congresso."

Não é a primeira vez que o presidente compartilha conteúdo polêmico pelo WhatsApp. Em agosto de 2019, ele enviou texto que dizia que o Brasil é "ingovernável fora dos conchavos".

Generais

Na segunda-feira, panfleto do ato assinado por "movimentos patriotas e conservadores" usou fotos dos generais Heleno, do vice-presidente, Hamilton Mourão, do deputado Roberto Peternelli e do secretário de Segurança Pública de Minas, Mário Lúcio Araújo.

O texto dizia: "os generais aguardam as ordens do povo" e "fora Maia e Alcolumbre". Heleno e Mourão não se manifestaram. Já o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro de Bolsonaro, afirmou que "o uso de imagens de generais é grotesco".

Reação

A convocação feita por Bolsonaro para as manifestações provocou reações no mundo político. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que "a ser verdade, como parece, que o próprio Pr (presidente) tuitou convocando uma manifestação contra o Congresso (a democracia) estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas. Calar seria concordar. Melhor gritar enquanto se tem voz, mesmo no carnaval, com poucos ouvindo".

Para o governador de São Paulo João Doria (PSDB), deve ser repudiado "qualquer ato que desrespeite as instituições e os pilares democráticos do País".

Líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) propôs uma reunião de emergência com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). "Esses absurdos, exageros e atropelos têm de parar", disse Molon.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), candidato derrotado à Presidência, também cobrou uma reação. "É criminoso excitar a população com mentiras contra as instituições democráticas", postou Ciro no Twitter.

O jurista Miguel Reale Junior, autor do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, falou em "conspiração contra um dos Poderes da República". "Não sei o que ele (Bolsonaro) tomou nesse carnaval para esse ato de tamanha ousadia. É gravíssimo. Convocar a nação para desconstituir um Poder está entre os itens que justificam um impeachment." A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que "é inacreditável que o presidente atente contra as instituições e a democracia".

O deputado Marco Feliciano (sem partido-SP) defendeu Bolsonaro. "Estamos numa democracia", disse Feliciano. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que "é hora de os bombeiros aparecerem".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, sem mencionar diretamente o Presidente da República, a união pelo diálogo e reafirmou o respeito às instituições democráticas.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FOCO NO CENTRO

Com Lula ou Bolsonaro na Presidência, o próximo Congresso será de centro-direita e reformista, diz Arthur Lira

10 de maio de 2022 - 15:04

Em evento em Nova York, presidente da Câmara volta a defender a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro e as reformas no país

ATÉ 2023

Alívio no bolso vem aí? Conheça a PEC que pode zerar impostos sobre combustíveis e gás

3 de fevereiro de 2022 - 20:42

A matéria dispensa o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige que o governo compense a perda de arrecadação ao cortar impostos com a elevação de outros

RAIO-X DO ORÇAMENTO

Fundo eleitoral, emendas do relator e reajuste dos servidores: 3 pontos do Orçamento para 2022 que mexem com a bolsa esta semana

22 de janeiro de 2022 - 14:45

Entre emendas parlamentares superavitárias e reajuste dos policiais federais, o Orçamento deve ser publicado no Diário Oficial na segunda-feira (24)

PEC DOS COMBUSTÍVEIS

Tesouro pode perder até R$ 240 bilhões com PEC dos Combustíveis e inflação pode ir para 1% — mas gasolina ficará só R$ 0,20 mais barata; confira análise

22 de janeiro de 2022 - 10:58

Se todos os estados aderirem à desoneração, a perda seria de cifras bilionárias aos cofres públicos, de acordo com a XP Investimentos

DE OLHO NAS DÍVIDAS JUDICIAIS

Além do furo no teto: como a PEC dos precatórios afeta os credores, mas abre uma grande oportunidade de investimento

20 de janeiro de 2022 - 7:03

Com a regra fiscal ameaçada, o motivo inicial para a criação da emenda acabou sendo relegado a segundo plano, mas seus desdobramentos podem beneficiar os investimentos alternativos

FICOU PRA HOJE

Por precaução, presidente da Câmara adia votação em 2º turno da PEC dos Precatórios

15 de dezembro de 2021 - 6:18

Depois da aprovação em 1º turno, ontem à noite, governistas temiam falta de quorum; Lira deixou votação para hoje

VAI OU NÃO VAI?

Câmara resiste a mudanças propostas pelo Senado na PEC dos precatórios; entenda o impasse

13 de dezembro de 2021 - 19:23

Parte da PEC já foi promulgada na semana passada, incluindo a alteração no cálculo da regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

GÁS NA TRAMITAÇÃO

Projeto de lei pode conter alta dos combustíveis, mas precisa ser aprovado ainda este ano, defende relator

8 de dezembro de 2021 - 16:05

A medida, que cria um programa de estabilização do valor do petróleo e derivados, foi a forma encontrada para amenizar a alta dos preços sem interferir na política da Petrobras

Congresso

Se Arthur Lira quiser, PEC dos Precatórios será aprovada ainda este ano, diz líder do Novo

6 de dezembro de 2021 - 15:56

Deputado Paulo Ganime defende que PEC tramite como novo texto, mas presidente da Câmara sinalizou que vai fatiar proposta

PROMESSA DESCUMPRIDA

Reforma administrativa não sai antes das eleições, admite relator da proposta na Câmara

5 de dezembro de 2021 - 18:01

O deputado Arthur Maia afirmou que faltou empenho do executivo para garantir que o texto fosse aprovado no Congresso

INVESTIDORES ATENTOS

4 fatos que mexem com o Ibovespa na próxima semana — incluindo Copom e IPO do Nubank

5 de dezembro de 2021 - 14:18

O principal índice acionário brasileiro terá um calendário cheio de eventos e dados econômicos para digerir ao longo dos próximos dias

Correria no Congresso

Governo quer esperar, mas presidente do Senado estuda votar PEC dos precatórios ainda hoje

30 de novembro de 2021 - 19:25

O governo acredita já ter os votos necessários para aprovar a proposta, mas esperava garantir uma margem maior antes da votação

Adeus ano velho

Ano novo, impostos velhos! Reforma do IR fica para 2022, confirma presidente do Senado

29 de novembro de 2021 - 19:28

O governo Bolsonaro pressionava pela aprovação da proposta para financiar o Auxílio Brasil, mas não conseguiu apoio na Casa

NEGOCIAÇÃO NO CONGRESSO

PEC dos precatórios tornará Auxílio Brasil permanente; Bolsonaro espera que o Senado aprove o texto na próxima semana

23 de novembro de 2021 - 20:19

O governo ainda busca votos para aprovar o texto sem mexer em dois pontos centrais: o limite para pagamento de precatórios e a mudança no cálculo do teto de gastos

FORÇANDO O TETO

Bolsonaro prometeu, mas Lira diz que não há espaço para reajuste a servidores com PEC dos Precatórios

18 de novembro de 2021 - 19:49

A PEC abre um espaço de R$ 90 bilhões no Orçamento, mas cálculos da Economia apontam outras despesas como destinatárias da folga

Ruídos de Brasília

Projeções para a economia são revisadas para pior e falas de Jair Bolsonaro desagradam senadores que negociam PEC dos Precatórios: veja o que movimenta Brasília hoje

17 de novembro de 2021 - 13:29

A PEC dos precatórios pode abrir espaço no Orçamento de 2022, mas o risco fiscal gerado pelos debates em torno da proposta fizeram o governo reajustar as projeções

Crédito especial

Com remanejamento no Orçamento, Congresso garante verba R$ 9,36 bilhões para Auxílio Brasil

11 de novembro de 2021 - 17:54

O montante, originalmente previsto para o finado Bolsa Família, garantirá um reajuste de quase de 18% no novo programa social

MAIS VOTOS

PDT pula do barco, mas PEC dos Precatórios passa em 2º turno na Câmara mesmo assim

10 de novembro de 2021 - 6:05

Apesar da mudança de posição pedetista, governo conseguiu 11 votos a mais do que no primeiro turno para passar a PEC com a qual pretende viabilizar o Auxílio Brasil

VOTAÇÃO TENSA

Plenário mantém mudança no teto de gastos, mas derruba alteração na regra de ouro; confira outros destaques da PEC dos precatórios

9 de novembro de 2021 - 18:42

O próprio presidente da Câmara, Arthur Lira, que tem a prerrogativa do cargo de não ser obrigado a votar, pressionou o ‘sim’ para ajudar o governo na mudança

SEM DATAS NO HORIZONTE

Privatização dos Correios estacionou? Relator altera parecer, mas votação em comissão do Senado é adiada

9 de novembro de 2021 - 14:09

A versão mais recente do texto aumenta a garantia contra o fechamento de agências em áreas remotas da Amazônia Legal

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar