Bolsonaro critica ministro da Saúde e diz que pode autorizar retorno às atividades
O presidente criticou o prefeito de São Paulo, a quem o presidente atribuiu a publicação de uma foto de sepulturas escavadas em um cemitério da cidade e que foram parar na capa do Washington Post

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, “extrapolou” na gestão da pandemia do novo coronavírus, mas que não pretende demiti-lo “no meio da guerra”. Bolsonaro disse faltar humildade a Mandetta.
"O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo. Eu não pretendo demitir o ministro no meio da guerra", disse. Questionado pela reportagem sobre as declarações de Bolsonaro, Mandetta respondeu: "Eu só trabalho, lavoro, lavoro".
O presidente declarou ainda que não se trata de uma ameaça a Mandetta, mas afirmou que não existe ninguém "indemissível". "Eu acho que o Mandetta deveria ouvir um pouco mais o presidente da República."
Bolsonaro sugeriu "numa canetada" autorizar o retorno às atividades dos comerciantes. "Eu tenho um projeto de decreto pronto para ser assinado, se for preciso, que considera como atividade essencial toda aquela indispensável para levar o pão para casa todo dia", disse.
Governadores e prefeitos
O presidente voltou a pedir que os governadores e prefeitos revejam as posições sobre o isolamento. Ele criticou nominalmente o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que faria "demagogia barata o tempo todo".
"Quando esses Estados fecharam tudo, a maior fonte de receita, o ICMS, acabou. Já tinham problemas. Não venha esse porta-voz com esse discursinho barato, ginasial, falando que o governo federal tem dinheiro, tem a Casa da Moeda", disse. "Eu não vou rodar moeda lá, se rodar moeda vem inflação, aí acaba o Brasil de vez".
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O presidente disse temer que, terminada a validade da medida provisória que suspendeu o pagamento de dívida dos Estados com a União, os entes federativos voltem a pedir mais dinheiro para o governo federal.
O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) foi também criticado pelo presidente da República. Citando um vídeo divulgado pelo pastor Silas Malafaia, o presidente disse que o governo do Rio tem se abstido de fiscalizar o comércio das favelas do Estado, que estariam funcionando normalmente apesar da quarentena decretada.
Outro político criticado por Bolsonaro foi o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), a quem o presidente atribuiu a publicação de uma foto de sepulturas escavadas em um cemitério da cidade e que foram parar na capa do jornal americano The Washington Post.
"Eu mandei levantar se isso (a foto) não é fake news, mas parece que não é. Se não for, que vergonha, prezado prefeito o Bruno Covas, buscar sensacionalismo em cima de pessoas que perderão as suas vidas", disse.
"Essa imagem não pode ser levada a conhecimento público. Isso é uma vergonha para o Brasil. Uma vergonha para a classe política brasileira", disse Bolsonaro.
*Com Estadão Conteúdo
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