Fundos imobiliários cortam dividendos em 27% na crise, diz XP
Para a XP, o dado reflete a deterioração da situação financeira de alguns inquilinos, o que impactou consideravelmente o resultado operacional dos fundos imobiliários nos proventos de março e abril
Os fundos que compõem o IFIX, índice de fundos de investimento imobiliário, reduziram em 27% a distribuição de dividendos em relação aos patamares pré-crise, segundo levantamento feito pela XP Investimentos.
Para a XP, o dado reflete a deterioração da situação financeira de alguns inquilinos, o que impactou consideravelmente o resultado operacional dos fundos imobiliários nos proventos de março e abril.
A distribuição só deve começar a ser impactada positivamente em maio, mesmo que shoppings tenham sido reabertos na região sul no final de abril.
A recuperação do resultado operacional dos shoppings será gradual, com efeitos negativos no curto prazo e queda na distribuição até a normalização da crise do coronavírus, diz a XP.
Em abril, com o ensaio de recuperação dos mercados, o IFIX subiu 4%. Ainda assim, acumula queda de -18% desde o começo do ano, devido ao aumento da aversão ao risco dos investidores em razão aos impactos do novo coronavírus.
Os mais e os menos afetados
Com a piora do cenário financeiro em meio à pandemia, os resultados operacionais foram espalhados pelo setor de fundos imobiliários, gerando um corte de dividendos em todos os segmentos, praticamente.
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Os fundos de shopping centers foram o que mais cortaram dividendos em abril em relação a fevereiro, numa redução drástica de 97,5% os dividendos. O valor está bem acima da média do IFIX, de queda de 27,2%.
Logo atrás vêm os segmentos de outros e recebíveis, que cortaram 17,6%, seguidos por ativos logísticos (-14,2%) e multiativos corporativos (-8,5%).
Na outra ponta, fundos de monoativos corporativos aumentaram em 4% o pagamento de dividendos. Na sequência estão fundos de agências (cuja distribuição se manteve estável), educacional (-2,9%), varejo (-4,2%) e fundo de fundos (-6,9%).
Perspectivas
A corretora aposta que os fundos de shoppings devem continuar pressionados no curto prazo. Segundo a XP, a restrição do fluxo de pessoas em função do isolamento social justifica uma posição mais pessimista para o segmento.
"Enquanto isso, acreditamos que os fundos de ativos logísticos e recebíveis tendem a ser menos impactados durante a crise do coronavírus devido a maior concentração de contratos atípicos e estruturas de garantias que tendem a garantir fluxo de receita mais constante", afirma a XP, no relatório.
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