Vendas líquidas da MRV sobem 28% e produção cai 20% no 1T
Do ponto de vista de geração de caixa, a empresa disse que houve queima de R$ 183,5 milhões no trimestre, dado o descasamento acumulado entre o número de unidades produzidas, vendidas e repassadas nos últimos 12 meses

A MRV divulgou a sua prévia operacional do 1º trimestre nesta quarta-feira (15), atestando um crescimento de 27,9% nas vendas líquidas na comparação com o mesmo trimestre de 2019 e evolução de 21,1% frente ao 4º trimestre do ano passado, para R$ 1,67 bilhão.
As vendas líquidas no período chegaram ao total de 10.493 unidades. Distratos registrados no trimestre caíram 27,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 123 milhões no trimestre inicial de 2020.
O resultado de vendas obtido se deve "à qualidade dos lançamentos feitos no 1T20 e no 4T19, que demonstraram a assertividade na escolha do produto correto para apraça correta, bem como à bem-sucedida estratégia comercial desenvolvida", disse a MRV. Os lançamentos apresentaram redução de 1,0% no comparativo com o mesmo período do ano passado e de 54,3% frente ao último trimestre de 2019.
Segundo a empresa, como os clientes estão à procura de produtos de "qualidade reconhecida" em meio à pandemia do novo coronavírus, foi registrado um aumento na procura por imóveis, inclusive nos meses de março e abril. Ainda assim, a conversão em vendas está "exigindo a adoção de condições comerciais mais agressivas".
Enquanto isso, na produção foi registrada uma queda de 13,1% neste primeiro trimestre frente ao último do ano passado e de 19,8% no comparativo com igual trimestre de 2019. A companhia destacou que esta métrica foi afetada pela incidência de chuvas e o alastramento da pandemia, gerando paralisia em obras. A MRV diz que o número de paralisações chegou a 20% do total de obras em andamento em certos momentos.
Do ponto de vista de geração de caixa, a empresa disse que houve queima de R$ 183,5 milhões no trimestre, dado o descasamento acumulado entre o número de unidades produzidas, vendidas e repassadas nos últimos 12 meses.
Leia Também
O número reflete um período de instabilidades dos repasses de vendas do programa "Minha Casa Minha Vida", causado pela inconstância de aportes do governo federal nos subsídios a clientes. A instabilidade perdurou até o mês de março.
"Com isso, o volume de repasses feitos no trimestre foi extremamente baixo e correspondeu a apenas 64,3% das vendas líquidas do período", diz a MRV, no comunicado.
A construtora ressaltou, no entanto, que, no 1º trimestre, o número de vendas líquidas ficou 3.741 unidades acima do número de repasses no mesmo período.
A MRV informou que a solução para op roblema dos repasses já foi alcançada e que não vê motivos "para enfrentarmos novos entraves no decorrer de 2020" após alteração nas regras que retirou a obrigatoriedade de a União participar dos subsídios no restante do ano.
"Com a já mencionada inconstância nos repasses, observada ao longo do 1T20, o total de unidades repassadas no trimestre caiu 23,3% frente ao 4T19 e 13,6% no comparativo com o 1T19", informa a companhia.
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Da Vasp à Voepass: relembre algumas das empresas aéreas que pediram recuperação judicial ou deixaram de voar
A maior parte das empresas aéreas que dominavam os céus brasileiros não conseguiu lidar com as crises financeiras e fecharam as portas nos últimos 20 anos
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault