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Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.
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Apesar do prejuízo, Suzano tem balanço bem avaliado por analistas

Analistas destacam que Ebitda superou estimativas e elogiam fluxo de caixa livre e desalavancagem

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
30 de outubro de 2020
14:14 - atualizado às 19:17
Homem usando equipamentos de proteção individual com a mão direita numa bobina de papel; imagem simboliza as empresas do setor, como Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)
Imagem: Shutterstock

Em uma sexta-feira de queda de mais de 2% do Ibovespa, as ações da Suzano (SUZB3) fecharam em baixa de 0,24%, a R$ 50,05, um dia após a empresa divulgar os resultados do terceiro trimestre - considerados muito positivo pelos analistas.

A Suzano teve um bom desempenho operacional no terceiro trimestre, com crescimento de 13,2% da receita líquida em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 7,4 bilhões, e de 58% do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), para R$ 3,8 bilhões.

Apesar disso, a empresa apresentou prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão, com o dólar prejudicando a parcela da dívida em moeda estrangeira e a linha financeira do balanço.

Os analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, do Credit Suisse, afirmaram que a Suzano apresentou “mais um conjunto impressionante de resultados”, mesmo em um período geralmente fraco para a companhia. O Ebitda superou suas projeções em 21% porque o preço da celulose no período também ficou acima do que estimavam, em 8%.

Eles destacaram ainda que o volume de papel vendido foi 24% superior ao esperado. E junto com a valorização do dólar e a redução de 11% do custo por tonelada, além do preço da celulose, resultou em um Ebitda maior em base anual.

“Por último, a Suzano foi capaz de preservar os atuais níveis dos estoques, agora abaixo dos patamares normalizados, o que acreditamos ser positivo porque deve ajudar a companhia a alcançar taxas operacionais maiores no futuro e, assim, gerar maior diluição dos custos fixos”, diz trecho do relatório.

O banco manteve a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 65,00.

Fluxo de caixa e dívida

O analista George Staphos, do Bank of America (Bofa), também elogiou o desempenho da Suzano no terceiro trimestre, afirmando que o Ebitda superou suas projeções em 12%, também citando a valorização da celulose no mercado internacional.

Ele destacou ainda o fluxo de caixa livre ajustado de R$ 2,3 bilhões. Apesar de ter crescido apenas 5% em base anual, ajudou a reduzir a alavancagem financeira da companhia de 5,6 vezes no segundo trimestre para 5,1 vezes no terceiro trimestre. Em dólar, ela recuou de 4,7 vezes para 4,4 vezes.

Por conta do bom desempenho operacional, e das consequências das positivas sobre a parte financeira, o analista do BofA informou que vai revisar sua tese de investimento para a Suzano, esperando apenas a teleconferência da companhia.

“Nos permanecemos [com recomendação] em compra devido ao atrativo potencial de alta de nosso preço-alvo, a boa geração de fluxo de caixa e nossa visão de que a Suzano deve passar por reajustes em uma série de dimensões, incluindo a desalavancagem”, diz trecho do relatório. “A geração de caixa e a desalavancagem no terceiro trimestre, atingidos enquanto os preços da celulose permanecem baixos, suportam nossa tese.”

O preço-alvo do BofA para as ações da Suzano é de R$ 61,00.

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