🔴 É HOJE: CHANCE DE BUSCAR ATÉ R$ 1 MILHÃO PARTINDO DE R$ 3.125 NO DESAFIO MIL MILIONÁRIOS – PARTICIPE AQUI

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Alternativas

Se não pode vencê-los, junte-se a eles! BB quer parcerias com fintechs para não morrer na praia

Ciente das limitações de um banco público e sabendo que privatização é improvável, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, defende parcerias com empresas privadas, inclusive fintechs, para banco se adaptar aos novos desafios do setor bancário

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
30 de janeiro de 2020
5:30 - atualizado às 13:57
Presidente do BB, Rubem Novaes
Presidente do BB, Rubem Novaes - Imagem: Vinícius Pinheiro/Seu Dinheiro

“Um banco público tem a mesma condição que um banco privado de se adaptar aos novos tempos da realidade bancária? Eu diria que não”. A avaliação pragmática é do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, que falou ontem (29) a uma plateia de investidores e executivos de empresas durante evento do Credit Suisse em São Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Novaes admite que não é tão fácil para o Banco do Brasil se converter a esse novo mundo digital quanto os bancos privados, apesar de todo esforço bem-sucedido da instituição nessa direção.

Já não é novidade que o presidente do BB é favorável à privatização do banco estatal, mas ele parece conformado de que, no governo Bolsonaro, isso não vai acontecer. "Todo mundo sabe que eu e a equipe econômica somos a favor, mas a decisão é política, está acima de nós, o presidente já disse que não quer", disse durante sua apresentação no evento.

O presidente do BB inclusive lembrou que a privatização do banco dependeria apenas de uma "operação singela no mercado de capitais", já que o governo mantém o controle acionário por muito pouco. Hoje, a União detém 50,0000011% do total das ações.

Mas já que a privatização não deve mesmo acontecer no curto prazo, Novaes propõe que o BB continue fechando parcerias com instituições privadas, a exemplo da que foi fechada com o UBS na área de investment banking, e até, por que não, com fintechs.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Nós precisamos olhar para as fintechs não como competidoras, mas sim como parceiras que conseguiriam resolver os problemas existentes na nossa estrutura", disse.

Leia Também

Pelo tom do presidente do BB, esse tipo de medida seria praticamente uma questão de sobrevivência para o banco, diante das rápidas transformações por que passa o setor bancário e das limitações que a estrutura de uma estatal impõem.

"Vamos contratar os serviços dessa garotada para eles eliminarem nossos gargalos operacionais. Não é só uma questão de inovação. É questão de rever e modernizar nossa estrutura, digitalizar aquele monstro pesado", propôs.

Uma possibilidade seria inclusive abrir concurso para fintechs parceiras. "Se em cinco a dez anos não houver uma transformação muito grande no banco, nós vamos sofrer muito", prevê.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por ora, a próxima parceria em vista é para a BB DTVM, a gestora de recursos do Banco do Brasil. Segundo Novaes, já foi aberto processo competitivo para a escolha desse parceiro, que deverá ser global e ter mais de R$ 400 bilhões sob gestão. "Mas estamos em processo de discussão de valores, então não posso adiantar muito", disse.

Sem bônus, só ônus

A privatização do Banco do Brasil exigiria um movimento pequeno, mas que poderia mudar tudo para a instituição. O fato de o BB permanecer estatal tem se tornado um fardo. Por muito tempo, lembrou Novaes durante sua apresentação, ser um banco público ajudou a instituição, que se valia de vantagens como reserva de mercado em folhas de pagamento de servidores públicos e administração de depósitos judiciais.

"Isso não está mais ocorrendo", disse Novaes, "Ficamos com todos os ônus se ser uma entidade pública e perdemos os bônus". Afinal, restaram amarras como as limitações para contratação, dependência da Secretaria de Comunicação para a parte de marketing e a presença forte do Tribunal de Contas da União na tomada de decisões.

Até para disputar talentos com o restante do mercado financeiro fica difícil. A porta de entrada para o BB é por concurso de escriturário. O funcionário precisa ser treinado dentro da instituição e, após um investimento enorme do banco na sua formação, nada impede que uma instituição privada o atraia com uma oferta mais tentadora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso sem falar na estrutura de agências, custo que os concorrentes digitais não têm. "Rede de distribuição está deixando de ser vantagem", disse Novaes.

Como parte de seu controle de despesas, o BB tem reclassificado e reduzido agências, além de tentar aumentar sua eficiência. A ideia é também fechar as que não são rentáveis, substituindo-as, conforme a necessidade, por postos de atendimento ou correspondentes bancários.

Planos para 2020

Novaes não minimiza as dificuldades que o setor bancário tem pela frente com o aumento da concorrência, inclusive estimulada pelo próprio Banco Central. Tanto que coloca o aumento da competição das fintechs e o impacto na geração de receitas com tarifas entre os principais desafios do setor para 2020, ao lado da queda da taxa de juros.

Apesar disso, diz não sentir pressão, por parte do governo, para baixar os spreads bancários "na marra". "O governo reconhece que o banco é uma empresa listada e que deve satisfação aos seus acionistas privados. Eu tenho mandato de maximização de valor aos acionistas", disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para este ano, o banco pretende continuar se direcionando cada vez mais para o varejo e menos para o atacado (no caso de grandes empresas), além de buscar atrair clientes mais jovens.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DE OLHO NO FUTURO

A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança

22 de dezembro de 2025 - 16:17

Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo

SOB ESCRUTÍNIO

Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores

22 de dezembro de 2025 - 13:29

Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo

BET QUE NÃO É BET?

Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil

22 de dezembro de 2025 - 11:30

Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil

NEM PAPAI NOEL RESOLVE

Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas

22 de dezembro de 2025 - 10:42

JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas

TOMADA DE DECISÃO

Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias

22 de dezembro de 2025 - 10:05

De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado

'QUERO VER VOCÊ NÃO CHORAR'

Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira

22 de dezembro de 2025 - 7:14

Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes

DANÇA DAS CADEIRAS

Com duas renúncias e pressão do BNDESPar, Tupy (TUPY3) pode eleger um novo conselho do zero; entenda

21 de dezembro de 2025 - 16:36

A saída de integrantes de conselhos da Tupy levou o BNDESPar a pedir a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para indicar novos nomes. Como o atual conselho foi eleito por voto múltiplo, a eventual AGE pode resultar na eleição de todo o colegiado

LOJA DE CHOCOLATE

Natal combina com chocolate? Veja quanto custa ter uma franquia da incensada Cacau Show e o que é preciso para ser um franqueado

21 de dezembro de 2025 - 8:00

A tradicional rede de lojas de chocolates opera atualmente com quatro modelos principais de franquia

ARRUMANDO A CASA

Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia

20 de dezembro de 2025 - 14:27

A Energisa anunciou a aprovação de etapas adicionais da reorganização societária do grupo, com foco na simplificação da estrutura e no aumento da eficiência operacional

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial

20 de dezembro de 2025 - 13:30

Conselho de administração aprovou os termos do plano de recuperação do Grupo Ambipar, que já foi protocolado na Justiça, mas ainda pode sofrer ajustes antes da assembleia de credores

CONVERSÃO DAS AÇÕES

AZUL4 com os dias contados: Azul convoca assembleias para extinguir essas ações; entenda

20 de dezembro de 2025 - 12:32

Medida integra o plano de recuperação judicial nos EUA, prevê a conversão de ações preferenciais em ordinárias e não garante direito de retirada

AQUISIÇÃO

Totvs (TOTS3) acerta aquisição da empresa de software TBDC, em estratégia para fortalecer presença no agro

20 de dezembro de 2025 - 10:31

Negócio de R$ 80 milhões fortalece atuação da companhia no agronegócio e amplia oferta de soluções especializadas para o setor

PROVENTOS E BONIFICAÇÕES

Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas

19 de dezembro de 2025 - 19:58

Dividendos, JCP e bonificações movimentam quase R$ 4 bilhões em operações aprovadas na última sexta-feira antes do Natal

OPERAÇÃO RESGATE

‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência

19 de dezembro de 2025 - 19:08

Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores

A QUERIDINHA DO MERCADO

WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos

19 de dezembro de 2025 - 18:19

Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes

NOVIDADE NOS CÉUS

Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%

19 de dezembro de 2025 - 17:31

Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural

FOCO NA DESALAVANCAGEM

Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos

19 de dezembro de 2025 - 16:58

O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda

ENGORDANDO O BOLSO

Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações

19 de dezembro de 2025 - 16:10

A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social

FIM DE UMA ERA

Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência 

19 de dezembro de 2025 - 14:50

Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos

DE NEUTRO PARA VENDA

É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%

19 de dezembro de 2025 - 13:31

Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar