Após defender balanço do efeito coronavírus, presidente do Bradesco mira retorno de volta aos 20%
Bancos já provaram que são capazes de se adaptar e aproveitar as oportunidades, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Jr., em entrevista ao Seu Dinheiro
A crise provocada pela pandemia do coronavírus levou o Bradesco a constituir provisões bilionárias para proteger o balanço do esperado aumento da inadimplência.
Defender o balanço neste momento único que atravessa a economia brasileira e mundial foi absolutamente necessário, me disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, em uma entrevista na sexta-feira.
As medidas, contudo, tiveram um efeito colateral: derrubaram o lucro e a rentabilidade sobre o patrimônio do banco para a casa dos 12%. Está longe de ser uma tragédia, mas o próprio Lazari entende que é um patamar abaixo do nível ideal. E qual o retorno que o Bradesco mira no pós-crise?
“Se a gente puder falar de níveis adequados e satisfatórios de retorno sobre o patrimônio, é óbvio que estamos falando de 20% a 22%”, afirmou.
A crise do coronavírus está longe de ser o único problema para os bancos tradicionais como o Bradesco. Nos últimos anos, eles vêm sendo desafiados pela competição das fintechs, como são conhecidas as novas empresas de tecnologia financeira.
Empresas como a XP Investimentos, Stone e PagSeguro ganharam tamanho relevante e conseguiram tirar parte dos clientes (e do dinheiro) dos bancões em serviços como investimentos e cartões.
Leia Também
O que a Raízen (RAIZ4) pretende consolidar com a reorganização societária recém-aprovada pelos acionistas
Azul (AZUL4) anuncia acordo global com credores e apresenta plano revisado de reestruturação
A desconfiança dos investidores com os grandes bancos se reflete nas cotações na B3. No caso do Bradesco, que conta com quase 500 mil acionistas na bolsa, a queda é de 31% em 2020. Trata-se de um desempenho pior que o do Ibovespa — o principal índice da B3 — que cai 11% no ano.
Mas Lazari afirma que o aumento da concorrência em áreas como investimentos não preocupa e que os bancos já provaram que são capazes de se adaptar e aproveitar as oportunidades ao longo do tempo.
“Com a crise o que a gente percebeu foi um “flight to quality” [voo para a qualidade]. O Bradesco recebeu neste ano mais de R$ 83 bilhões em dinheiro novo.”
Ele defende, porém, que todos se submetam às mesmas regras, incluindo as grandes empresas de tecnologia como o Facebook, que anunciou a entrada do WhatsApp no mercado de pagamentos no Brasil.
Sobre o processo de retomada da economia, o presidente do Bradesco disse que prefere uma volta mais gradual, no formato de "V da Nike", do que uma recuperação mais acelerada e que possa acarretar em pressões inflacionárias.
Lazari defendeu ainda a agenda de princípios ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) que ganhou força na crise e disse que a adoção desses compromissos vai além do discurso.
“O Bradesco tem 77 anos de mercado e quase 100 mil funcionários. Nós não podemos simplesmente fazer a coisa de fachada. Ou a gente faz de forma séria ou não faz” — Octavio de Lazari Jr, Bradesco
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Assim como 94% dos funcionários da Cidade de Deus — onde fica a sede do Bradesco — e dos escritórios administrativos, Lazari adotou o esquema de home office nos últimos meses. Um plano para a volta dos funcionários deve ser traçado neste mês, mas ainda dependerá do avanço dos números da pandemia.
Foi inclusive do escritório de casa que o presidente do Bradesco concedeu esta entrevista ao Seu Dinheiro por videoconferência. Leia a seguir os principais trechos:
O lucro do Bradesco caiu 40% no segundo trimestre e a rentabilidade ficou em 11,9%, um patamar que o senhor classificou como do nível ideal para o banco. Qual será esse nível ideal no pós-crise na sua visão e como o banco pretende chegar lá?
A queda do retorno é um fenômeno que está acontecendo na indústria bancária no mundo inteiro. Nossos concorrentes aqui no Brasil também estão nessa situação. Se a gente olhar o que aconteceu com os bancos americanos na leva de leva de divulgação de resultados todo mundo está na mesma toada, com retornos de 4% a 7%, bem menores do que no Brasil. Mas esse é um momento único, diferente, que nenhum de nós esperava viver.
Então é absolutamente necessário que os bancos façam suas provisões, defendam seus balanços e estabeleçam musculatura suficiente para atravessar esse momento de pandemia porque não sabemos ainda qual a extensão e a dimensão do desafio que estamos enfrentando. Foi inteligente fazer essa proteção, porque certamente teremos uma inadimplência maior do que a gente vive em períodos de normalidade.
E o que esperar para a retomada?
Se a gente puder falar de níveis adequados e satisfatórios de retorno sobre o patrimônio é óbvio que estamos falando de 20% a 22%. Mas em um primeiro momento deve ficar em torno 17% 18% porque a velocidade de retomada da economia ainda é desconhecida.
É possível voltar aos retornos do pré-crise diante do aumento da concorrência no setor bancário?
A concorrência que a gente vem vivendo não é um fato novo, já vem acontecendo há bastante tempo. O setor de adquirência é um exemplo claro, com novas empresas surgindo e abrindo o capital fora do país, e mesmo assim vinha conservando retornos acima de 20% sobre o patrimônio. Mas essa é uma trajetória, não é uma fotografia, é um filme que a gente vai ter que viver.
Os bancos brasileiros em especial conseguiram ao longo do tempo uma capacidade de resiliência, de se adaptar e aproveitar as oportunidades que surgiram mantendo a rentabilidade em torno de 20%. Então acho que é um número factível, mas é lógico que ele deve descer para patamares um pouco menores em função até da taxa de juros, que a gente espera que continue menor.
As ações dos bancos caíram bastante na crise e, ao contrário de empresas de outros setores, ainda não se recuperaram…
Sempre há um ponto de interrogação, mas ao longo do tempo a gente vem mostrando a nossa capacidade de resiliência e operar nesse mercado de forma rentável. Agora, estamos vivendo uma situação peculiar, essencialmente porque um dos setores mais afetados da economia são os bancos.
Nós vamos cumprir o compromisso dos investidores e clientes que colocaram dinheiro do banco, mas não necessariamente vamos trazer todo o dinheiro que nós emprestamos, a inadimplência deve ser maior. Por isso os bancos acabam sendo mais penalizados no preço das suas ações, é um movimento natural e normal até que todos os investidores possam avaliar qual o grau de dificuldades que bancos os vão enfrentar.
O Bradesco já constituiu bilhões em provisões para se proteger dos efeitos do coronavírus. Existe o risco de essas despesas aumentarem ainda mais nos próximos balanços?
Foram R$ 8,9 bilhões em provisões complementares para o cenário adverso. Como isso foi analisado? Nós não conseguimos medir ainda com precisão qual vai ser a extensão e a dimensão da crise que a gente está vivendo. Então, olhando os cenários e a experiência pregressa, pegamos todos os problemas que a gente teve nas crises de 2008 e 2015-2016 e agravamos esses dois cenários por conta da pandemia. A gente entende que as provisões estão adequadas para aquilo que a gente consegue enxergar hoje.
Como avalia o processo de retomada da economia após a quarentena? Teremos uma recuperação em V?
O nosso economista-chefe revisou a previsão de queda do PIB de 5,9% para 4,5% neste ano. É um número ruim ainda, mas os sinais parecem ser positivos. A inflação está sob controle, as empresas estão voltando a operar e a economia começa a se aquecer. Aquela catástrofe que a gente viu, por exemplo, das compras com cartão de crédito que chegaram a cair quase 40%, hoje estão se recuperando e essa queda agora está em 8%. Eu particularmente prefiro que a recuperação seja na forma de um “V da Nike”, que a recuperação não seja muito rápida.
Por quê essa preferência por uma recuperação mais lenta?
O que me preocupa não é a recuperação, mas os efeitos dessa recuperação de forma muito rápida. Quais são eles? Começar a ter uma demanda e não ter capacidade de atender, o que pode gerar inflação. Isso é tudo o que a gente não quer agora para não ter o risco de ter que aumentar a taxa de juros, o que nesse momento não é sadio para a economia brasileira.
“Então eu prefiro uma recuperação mais gradual para que a gente consiga equilibrar oferta e demanda e não haja nenhum respingo de possibilidade de o BC adotar instrumentos de política monetária para conter um eventual aumento da inflação.”
Os grandes bancos, incluindo o Bradesco, vêm sofrendo um ataque das plataformas de investimento liderado pela XP. Mais recentemente o Itaú e a XP entraram em uma polêmica sobre o modelo de agentes autônomos. Como o Bradesco pretende se diferenciar nesse mercado?
O vácuo nesse mercado acabou sendo explorado com a redução da taxa de juros. Algumas empresas entraram e se deram bem com um modelo de consultoria diferente via agentes autônomos de investimento. Agora com a crise o que a gente percebeu foi um “flight to quality” [voo para a qualidade]. O Bradesco recebeu neste ano mais de R$ 83 bilhões em dinheiro novo que vieram de clientes de vários lugares e de clientes que já estavam conosco e trouxeram suas economias que estavam em outros lugares. Então não faz sentido para nós ter agente autônomo.
Qual a estratégia para a Ágora?
A Ágora está muito bem posicionada, cresceu muito neste ano, estamos chegando a 500 mil clientes com um volume de investimentos que cresceu bastante, então a gente vai continuar. O cliente pode acessar as agências ou canais digitais para fazer seus investimentos. Se quiser diversificar ainda mais e fazer inclusive aplicações em papéis de outras instituições pode acessar a Ágora. Então estamos com um pé nas duas canoas e vamos continuar trilhando esse mercado, porque faz sentido do ponto de vista de relacionamento de longo prazo com o cliente.
Como avalia a entrada das big techs no setor financeiro e a iniciativa do WhatsApp de atuar na área de pagamentos no Brasil?
Há dois anos, quando todo mundo estava falando das fintechs, eu disse que não tinha preocupação e que eu via as fintechs mais como parceiros do que concorrentes. O que sempre me preocupou são as big techs. O volume de pessoas que acessam essas plataformas é muito grande, e essa preocupação não é do Octavio, é uma preocupação do mundo.
Eu não tenho nenhuma preocupação que elas entrem nesse mercado, desde que respeitem integralmente as normas e as leis que são determinadas pelo governo brasileiro, porque senão você cria uma assimetria e perde o controle. E perde o controle sobre tudo: privacidade, fraude, vazamento de dados…
Então não é um problema de concorrência?
Problema de concorrência zero. Desde que todo mundo esteja embarcado nas mesmas regras para que não haja assimetria. Vou citar um exemplo sobre o open banking. A legislação diz que o fornecedor de dados tem responsabilidade conjunta com quem está recebendo informação. Se eu passo uma informação para um terceiro e esse terceiro deixa esse dado ser vazado sou corresponsável por esse problema. A regra tem que ser rígida para todo mundo, porque o risco de vazamento de informações é muito sério e pode levar a fraudes perigosas.
O Bradesco tem alguma aquisição em vista? Houve notícias sobre o interesse no C6 Bank…
O C6 é um banco que está indo bem, parece que tem uma plataforma interessante, mas não é o caso [de aquisição]. Nós temos hoje um braço de private equity e já fizemos investimentos em mais de 15 fintechs e empresas. Nós vamos continuar fazendo isso porque é um negócio interessante, e muitas das coisas que a gente aprendeu nessas fintechs nós trouxemos para dentro do banco.
Uma questão que ganhou bastante relevância na crise foi a da sustentabilidade e do ESG (sigla em inglês para ambiente, social e governança). Essas iniciativas são pra valer?
Esse assunto tem relevância grande para nós. Eu já fui nos últimos cinco anos ao fórum de Davos e a cada ano tenho visto mais e mais líderes falando sobre ESG. Mas vejo muita gente falando e pouco se fazendo. Agora com essa pandemia, parece que o planeta deu um grito: “chega, vocês estão abusando de mim”. Você está trabalhando há quantos meses de casa?
Há mais de quatro meses…
Então veja o seu nível de consumo hoje e o quanto você consumia antes da pandemia, de coisas supérfluas e que não são essenciais para você ser feliz. Pode parecer um pouco de poesia, mas não é. As pessoas começam a ter consciência disso.
Quais as iniciativas do banco nessa área?
Junto a Cebds [Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável] a gente anunciou o documento com vários CEOs do Brasil pedindo para o governo ações mais imediatas. Tem coisas que o governo precisa estar junto porque nós não temos poder de polícia, não determinamos leis. Então a gente precisa do governo do nosso lado, e esse um dos motivos pelos quais a gente foi a Brasília em uma reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão e entregamos para ele o Plano Amazônia com 10 itens. Bradesco, Itaú e Santander, com iniciativas que a gente vai fazer, mas nós precisamos do governo do nosso lado para que a gente possa implementar. Esse é um compromisso.
Mas o que o Bradesco faz do ponto de vista prático internamente? O banco atende clientes de todos os setores, então vai começar a negar crédito?
Vai sim, já funciona assim. Nós temos um comitê de sustentabilidade formado por pessoas dessa área e regido pelo presidente do conselho do banco, [Luiz Carlos] Trabuco e eu. Empresas que tenham qualquer problema de agressão ao meio ambiente, trabalho escravo e são classificadas como risco alto, várias delas nós recusamos operação de crédito e até a abertura de conta. Já está acontecendo. E a gente vai aumentar esse trabalho. Hoje 100% da energia consumida pelo Bradesco vem de fontes renováveis. Imagine o tamanho do gasto que o Bradesco tem de energia só para funcionar as agências.
Já houve operações no Bradesco em que a empresa era boa do ponto de vista de crédito, não tinha risco de calote, mas o banco negou a operação por não cumprir o critério ESG?
Se não passar no critério ESG não adianta nem ir para o resto. O Bradesco tem 77 anos de mercado e 100 mil funcionários. Nós não podemos simplesmente fazer a coisa de fachada. Ou a gente faz de forma séria ou não faz. Não pode ser um discurso da porta da fora, tem que fazer parte da cultura e do DNA da empresa.
Lemann, cerveja e futebol: Dona da Ambev desbanca a Heineken e fatura a Champions League
AB InBev vai substituir a Heineken como patrocinadora do principal campeonato de futebol da Europa por € 200 milhões por ano
“Se o investidor acredita no minério acima de US$ 100, melhor se posicionar nas ações”. Por que o CEO e o CFO da Vale (VALE3) veem oportunidade agora?
A declaração tem respaldo no desempenho operacional da Vale — mas não só nele; descubra o que está por trás o otimismo dos executivos com a ação da mineradora neste momento
A lição deixada pelo ataque cibernético que parou a linha de montagem da Jaguar Land Rover
Maior fabricante automotiva do Reino Unido não produziu nenhum veículo em setembro devido a ataque cibernético
“É provável que teremos dividendos extraordinários em breve”, diz executivo da Vale — aqui está o que precisa acontecer para o dinheiro cair na conta dos acionistas
Após desempenho operacional e financeiro considerados robustos no terceiro trimestre, o CFO Marcelo Bacci e o CEO Gustavo Pimenta dizem se a compra bilionária de debêntures e se a tributação de dividendos pode afetar a distribuição dos proventos da mineradora daqui para frente
Cade dá o sinal verde para que BTG e Perfin injetem R$ 10 bilhões na Cosan (CSNA3) por meio da subscrição de ações
Com aval do Cade, Cosan se aproxima do aporte bilionário de BTG e Perfin e busca aliviar a pressão financeira
Raízen (RAIZ4) na corda bamba: Moody’s coloca nota de crédito sob revisão; veja motivos
A agência afirma que a análise da revisão da Raízen se concentrará em iniciativas que possam potencialmente contribuir para uma melhoria na estrutura de capital da empresa
Ata da Ambipar (AMBP3) contradiz versão oficial e expõe aval do conselho a operações com Deutsche Bank antes da crise
Documento não divulgado à CVM mostra que o conselho da Ambipar aprovou os contratos de swap com o Deutsche Bank; entenda
Gerdau (GGBR4) vai pagar mais de meio bilhão de reais em dividendos mesmo com queda de 24% do lucro
Metalúrgica Gerdau também anunciou a distribuição de proventos aos acionistas, equivalentes a R$ 0,19 por ação, totalizando R$ 188,8 milhões; confira os prazos
Netflix mais barata na bolsa: gigante do streaming desdobrará ações proporção de 10 para 1 em operação questionada por Warren Buffett
O megainvestidor é famoso por se recusar a desdobrar as ações da Berkshire Hathaway e criou uma classe de ações “B” com preços mais modestos
Rebatizado: Banco Central autoriza BlueBank a readotar o nome Letsbank após mudança feita em março, quando passou à gestão de Maurício Quadrado
A autorização vem na esteira da decisão do BC que rejeitou a transferência de controle do BlueBank para Quadrado e vetou a venda do grupo Master ao BRB
Vale (VALE3) bate projeção com lucro de US$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre; confira os números da mineradora
A estimativa da Bloomberg indicava para queda do lucro líquido entre julho e setembro e um crescimento mais tímido da receita no período; ADRs sobem no after hours em Nova York
Apple sobe 4% após balanço, mas é a Amazon que dispara 14%; confira o que agradou o mercado lá fora
Ainda assim, o desempenho das ações da gigante do varejo eletrônico está bem abaixo da Microsoft e do Alphabet, com alta de apenas 2,4% no acumulado do ano, contra 24% da Microsoft e 49% da dona do Google
Derrota para os credores da Ambipar (AMBP3): recuperação judicial tramitará no Rio de Janeiro; ações disparam 18%
O deferimento marca o início do período de 180 dias de suspensão de execuções e cobranças
Ambev (ABEV3) diz que consumo de cerveja em bares e restaurantes caiu com inverno rigoroso e orçamento apertado
A fabricante de cervejas está otimista com a Copa do Mundo e mais feriados em 2026; analistas enxergam sinais mistos no balanço
Esta construtora já foi a mais valiosa do mercado, mas hoje tem a ação valendo 1 centavo: a história bizantina da PDG (PDGR3)
Antes apontada como uma “queridinha” dos investidores na bolsa, a PDG Realty (PDGR3) atravessa um conturbado processo de recuperação judicial
“ROE a gente não promete, a gente entrega”, diz CEO do Bradesco (BBDC4). Marcelo Noronha prevê virada da rentabilidade “batendo à porta”
Ainda que a rentabilidade esteja no centro da estratégia traçada por Marcelo Noronha, o CEO não quer cortar investimentos — e revelou de onde virá o ganho de ROE no futuro
A Vale (VALE3) voltou às graças do BTG: por que o banco retomou a recomendação de compra?
De acordo com o banco, a empresa vem demonstrando melhoras operacionais. Além disso, o cenário para o minério de ferro mudou
STJ volta atrás e suspende liberação das atividades da Refit, alvo da Operação Carbono Oculto; Haddad comenta decisão
A PF investiga a Refit por indícios de que o combustível da refinaria abastece redes de postos de gasolina controlados pelo PCC
A Vale (VALE3) está fazendo a lição de casa, mas o resultado do 3T25 será suficiente? Saiba o que esperar do balanço
O relatório operacional divulgado na semana passada mostrou um aumento na produção de minério, mas uma baixa em pelotas; confira como esse desempenho pode se refletir nos números da companhia entre julho e setembro
Sem ‘mãozinha’ da Argentina, Mercado Livre (MELI34) tem lucro abaixo do esperado no 3T25, mas frete grátis faz efeito no Brasil
O Mercado Livre (MELI34) registrou lucro líquido de US$ 421 milhões no 3T25, avanço de 6% em relação ao ano anterior, mas abaixo das expectativas do mercado, que projetava US$ 488,65 milhões.
