A Azul informou neste domingo (13) que recebeu do BNDES e um sindicato de bancos uma proposta de ao menos R$ 2 bilhões de financiamento. A medida seria por debêntures simples e bônus de subscrição, cujos valores ainda deverão ser confirmados.
Segundo a companhia aérea, a previsão é de que o BNDESPar, braço de participações do banco, seja o investidor âncora, podendo subscrever até 60% da oferta - enquanto os bancos prestarão garantia firme de até 10% da mesma.
O valor remanescente deve ser captado junto a outros investidores por oferta pública. "Estimamos que a emissão do bônus de subscrição resultará em uma potencial diluição de aproximadamente 15% baseado no preço de fechamento da ação da Azul na última sexta-feira", diz a empresa.
As ações preferenciais da Azul (AZUL4) fecharam o pregão mais recente a R$ 26,58. No ano, os papéis da empresa acumulam queda de mais de 50%, em meio à crise do coronavírus.
O financiamento do BNDES seria uma resposta aos efeitos da pandemia sobre o setor aéreo, um dos mais afetados em todo o mundo. A Azul diz que deve analisar a proposta do banco com outras alternativas de financiamento disponíveis.