Vendas no varejo crescem 8% em junho, mas setor tem pior semestre desde 2016
Resultado é melhor do que o esperado pelo mercado financeiro, que falava em alta de 4,9% em junho
O volume de vendas do varejo cresceu 8% em junho, após a alta de 14,4% em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (12).
O número de junho é melhor do que o esperado pelo mercado financeiro, que falava em alta de 4,9%, segundo mediana calculada pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado.
Com isso, o varejo ainda fechou o primeiro semestre com queda de 3,1%, frente ao mesmo período do ano passado - maior baixa desde 2016, quando o setor teve queda de 5,6%.
Segundo o gerente de pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, os resultados positivos eram esperados porque a base de comparação é muito baixa (queda de 17% em abril).
"Desde o começo da pandemia, a gente bate muitos recordes, tanto negativos quanto positivos, então os números estão muito voláteis”, diz o especialista.
Com exceção de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, atividade que teve queda de 2,7% frente a maio, todas as outras atividades analisadas pela pesquisa cresceram nessa comparação.
Leia Também

Maiores altas
Segundo o IBGE, os maiores percentuais foram de Livros, jornais, revistas e papelarias (69,1%), Tecidos, vestuário e calçados (53,2%), Móveis e eletrodomésticos (31%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (26,1%).
De acordo com o instituto, móveis e eletrodomésticos e livros, jornais, revistas e papelarias são duas das atividades com maior potencial de adaptação, principalmente nas pequenas e médias empresas.
"Com a pandemia, ao longo do tempo, elas aprenderam a ofertar seus produtos de maneira distinta e a trabalhar com entrega, por exemplo”, diz Santos.
De acordo com o pesquisador, como as atividades de artigos farmacêuticos e perfumaria e hipermercados e supermercados foram consideradas essenciais durante a pandemia, não sofreram tanto impacto quanto as outras atividades.
“O setor de hipermercados pesa muito no indicador. Nesse mês a participação dele foi de 50,8%. Essa variação grande e volátil das outras atividades foi contida por esse setor e segurou o índice em 8%”, diz.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças e Material de Construção, o volume de vendas cresceu 12,6% em relação a maio. Pelo segundo mês consecutivo, os resultados apontaram menor impacto do isolamento social no comércio.
De todas as empresas coletadas pela pesquisa, 12,9% relataram impacto em suas receitas em junho por conta das medidas de isolamento social. Em maio, esse número era 18,1%.
Vendas crescem em 24 Unidades da Federação
O volume de vendas foi positivo em 24 Unidades da Federação, com destaque para Pará (39,1%), Amazonas (35,5%) e Ceará (29,3%) na passagem de maio para junho. Rio Grande do Sul (-9,0%), Paraíba (-2,4%) e Mato Grosso (-2,0%) foram os estados que tiveram queda nessa mesma comparação.
Comércio cresce 0,5% frente a junho de 2019
O comércio varejista cresceu 0,5% em junho frente ao mesmo mês do ano anterior, contra recuo de 6,4% em maio de 2020, primeira taxa no campo positivo após três meses de quedas seguidas. Já o indicador acumulado nos últimos doze meses indica estabilidade no ritmo das vendas (0,0% em maio e 0,1% em junho).
O comércio varejista ampliado, em comparação a junho de 2019, teve queda de 0,9% contra -15,3% em maio de 2020, quarta taxa negativa consecutiva. Com isso, o varejo ampliado acumulou -7,4% no indicador acumulado no ano de 2020 contra -8,7% acumulado até maio. O indicador acumulado nos últimos doze meses passou de -1,0% até maio para -1,3% até junho.
Grande incêndio na COP30: chamas se alastram e levam autoridades a evacuar área; veja vídeo
Chamas atingiram a BlueZone, área que reúne pavilhões de países; segurança evacuou o local e autoridades afirmam que o incêndio já foi controlado
Conselho do BRB elege novo presidente após afastar o antigo em meio à liquidação do Banco Master e prisão de Daniel Vorcaro
O Banco de Brasília (BSLI4) indicou Nelson Antônio de Souza como presidente da instituição bancária e destituiu, com efeito imediato, Paulo Henrique Costa do cargo de presidente
Botijão grátis? Confira se você tem direito ao vale-recarga do novo Programa Gás do Povo
Gás do Povo chega para substituir o Auxílio Gás; meta do governo é atender mais de 50 milhões de pessoas até março de 2026
Fome na colônia, fartura no Quilombo: Como era a economia de Palmares, da qual o líder Zumbi inspirou o Dia da Consciência Negra?
O Quilombo dos Palmares resistiu por quase um século graças à autossuficiência econômica da comunidade; entenda como funcionava a organização
Mais dinheiro e menos trabalho: as ilusões do empreendedorismo no Brasil
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Golpistas surfam no caos do Banco Master; confira passo a passo para não cair nas armadilhas
Investidores do Banco Master agora têm direito ao FGC; saiba como evitar golpes e proteger o bolso
Black Friday: Apple chega a 70% OFF, Samsung bate 60%; quem entrega os melhores descontos?
A Apple entra com 70% OFF, pagamento dividido e entrega rápida; a Samsung equilibra o duelo com 60% OFF, mais categorias e descontos progressivos
Do Rio de Janeiro ao Amapá, ninguém escapou do Banco Master: fundos de pensão se veem com prejuízo de R$ 1,86 bilhão, sem garantia do FGC
Decisão do Banco Central afeta 18 fundos de previdência de estados e municípios; aplicações feitas não têm cobertura do FGC
Lotofácil vacila e Dia de Sorte faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e volta só no sábado
Lotofácil acumula pelo terceira vez nos últimos cinco concursos e vai para último sorteio antes de pausa para o feriado com R$ 5 milhões em jogo
A B3 também vai ‘feriadar’? Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra
Bolsa, bancos, Correios, rodízio em São Paulo… desvendamos o que funciona e o que não funciona no dia 20
Caixa paga Bolsa Família nesta quarta (19) para NIS final 4; veja quem recebe
A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS
CDBs do Will Bank e do Banco Master de Investimento também serão pagos pelo FGC?
Ambas são subsidiárias do Banco Master S.A., porém somente o braço de investimentos também foi liquidado. Will Bank segue operando
Qual o tamanho da conta do Banco Master que o FGC terá que pagar
Fundo Garantidor de Créditos pode se deparar com o maior ressarcimento da sua história ao ter que restituir os investidores dos CDBs do Banco Master
Liquidação do Banco Master é ‘presente de grego’ nos 30 anos do FGC; veja o histórico do fundo garantidor
Diante da liquidação extrajudicial do Banco Master, FGC fará sua 41ª intervenção em três décadas de existência
Investiu em CDBs do Banco Master? Veja o passo a passo para ser ressarcido pelo FGC
Com a liquidação do Banco Master decretada pelo Banco Central, veja como receber o ressarcimento pelo FGC
Debate sobre renovação da CNH de idosos pode baratear habilitação; veja o que muda
Projetos no Congresso podem mudar regras da renovação da CNH para idosos, reduzir taxas e ampliar prazos para motoristas acima de 60 anos
Loterias turbinadas: Bolas divididas na Lotofácil e na Lotomania acabam em 10 novos milionários
Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 14 apostadores, mas só 7 ficaram milionários; Lotomania teve 3 ganhadores, que ainda se deram ao luxo de deixar dinheiro na mesa
Banco Master recebe nova proposta de compra, desta vez de consórcio integrado por investidores dos Emirados Árabes Unidos
Transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Cade e envolveria a compra da totalidade das ações do fundador do Master, Daniel Vorcaro
Disparada do Ibovespa não é mérito do Brasil, mas tropeção dos EUA, diz Mansueto Almeida, do BTG
Economista-chefe do BTG acredita que o Brasil continua empacado com os mesmos problemas e potencial verdadeiro do Ibovespa só será destravado após melhora fiscal
Ibovespa sem freio: Morgan Stanley projeta índice aos 200 mil pontos no fim de 2026, mas há riscos no radar
Apesar da avaliação positiva, o Morgan Stanley vê o aumento das preocupações com o cenário fiscal no país como maior risco para o desempenho do Ibovespa