BC da Austrália reduz taxa básica de juros de 0,25% para 0,10%
Foi a primeira revisão após sete meses de manutenção da taxa em uma tentativa de recuperar a economia da recessão induzida pela pandemia da covid-19

O Banco Central da Austrália (RBA, pela sigla em inglês) decidiu nesta terça-feira, 3, cortar a taxa básica de juros do país de 0,25% para 0,10%. Foi a primeira revisão após sete meses de manutenção da taxa em uma tentativa de recuperar a economia da recessão induzida pela pandemia da covid-19. "Com a Austrália enfrentando um período de alto desemprego, o Reserve Bank está comprometendo-me a fazer o que puder para apoiar a criação de empregos", disse o presidente da autoridade monetária, Philip Lowe.
Além do juro básico, o BC australiano reduziu a meta para o juro do bônus soberano de três anos, igualmente de 0,25% para 0,10%. O RBA também anunciou que vai comprar 100 bilhões de dólares australianos (US$ 70 bilhões) em títulos do governo com vencimentos de cinco a 10 anos ao longo dos próximos seis meses.
Lowe anunciou a série de medidas para estimular a atividade econômica, afirmando que o banco considerou necessário impulsionar ainda mais a demanda e acelerar a reparação de um mercado de trabalho dizimado pela pandemia da covid-19. "A combinação das compras de títulos do RBA e taxas de juros mais baixas em toda a curva de rendimento ajudará na recuperação, reduzindo os custos de financiamento; contribuindo para uma taxa de câmbio mais baixa; e apoiando os preços dos ativos e balanços", disse Lowe em comunicado.
A mudança de política do Banco Central australiano segue o anúncio no mês passado de uma grande expansão nos gastos do governo para apoiar a economia nos próximos anos, com o tesoureiro Josh Frydenberg prometendo manter as torneiras fiscais abertas até que o desemprego se aproxime dos níveis pré-pandemia. "O conselho considera que tratar da alta taxa de desemprego é uma prioridade nacional importante. O pacote de políticas de hoje, junto com as medidas anteriores do RBA, ajudará nesse esforço", disse Lowe.
Ele acrescentou que os dados econômicos recentes têm sido melhores do que o esperado e as perspectivas de curto prazo está melhor do que há três meses. "Mesmo assim, a recuperação ainda deve ser acidentada e prolongada e as perspectivas continuam dependentes da contenção bem-sucedida do vírus", apontou. Sobre o PIB do país, o RBA espera crescimento de 6% no atual ano fiscal, que vai até junho de 2021, e de 4% em 2022. O banco central reduziu sua previsão de desemprego do país de 10% para 8%. Também projeta inflação de 1% em 2021 e 1,5% em 2022.
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Banqueiros centrais se reúnem para mais uma Super Quarta enquanto o mundo tenta escapar de guerra comercial permanente
Bastou Donald Trump sair brevemente dos holofotes para que os mercados financeiros reencontrassem alguma ordem às vésperas da Super Quarta dos bancos centrais
Felipe Miranda: Ela é uma vaca, eu sou um touro
Diante da valorização recente, a pergunta verdadeiramente relevante é se apenas antecipamos o rali esperado para o segundo semestre, já tendo esgotado o espaço para a alta, ou se, somada à apreciação do começo de 2025, teremos uma nova pernada até o fim do ano?
Dividendos e JCP: Tim (TIMS3) anuncia R$ 300 milhões em proventos após salto de 53,6% no lucro para nível recorde no 1T25
O resultado do 1º trimestre deste ano da Tim mostra um lucro líquido de R$ 798 milhões, uma nova máxima para o começo do ano
Hora de colocar fundos imobiliários de shoppings na carteira? Itaú BBA vê resiliência no segmento e indica os FIIs favoritos
Os FIIs do setor mostram resiliência apesar da alta dos juros, mas seguem descontados na bolsa
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Pódio triplo: Itaú (ITUB4) volta como ação mais recomendada para maio ao lado de duas outras empresas; veja as queridinhas dos analistas
Dessa vez, a ação favorita veio acompanhada: além do Itaú, duas empresas também conquistaram o primeiro lugar no ranking dos papéis mais recomendados para maio.
Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA
Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Depois de lambermos a lona no início de janeiro, a realidade acabou se mostrando um pouco mais piedosa com o Kit Brasil
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana
Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Copom busca entender em que nível e por quanto tempo os juros vão continuar restritivos, diz Galípolo, a uma semana do próximo ajuste
Em evento, o presidente do BC afirmou que a política monetária precisa de mais tempo para fazer efeito e que o cenário internacional é a maior preocupação do momento
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Da Vasp à Voepass: relembre algumas das empresas aéreas que pediram recuperação judicial ou deixaram de voar
A maior parte das empresas aéreas que dominavam os céus brasileiros não conseguiu lidar com as crises financeiras e fecharam as portas nos últimos 20 anos
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam