Itaú, Bradesco e Santander ainda são grandes negócios. Mas até quando?
Se antes até bancos mal geridos conseguiam ser um ótimo negócio para se investir, agora, apenas as instituições muito bem geridas é que conseguirão trazer retornos acima da média

Um velho amigo do mercado sempre repetia a seguinte frase quando a conversa no bar saía do assunto futebol e chegava no tema investimentos:
“Ruy, a classificação dos bons negócios é a seguinte: banco bem gerido, banco mal gerido, e depois vem todo o resto.”
Isso era mais ou menos 2016, e o track record dos bancos na Bolsa naquela altura não deixava dúvidas sobre a tal afirmação.
Mas será que continua assim?
Tecnologia é bom (para nós)
A tecnologia tem provocado uma reviravolta em praticamente todos os setores da economia, especialmente no bancário.
Se até pouco tempo atrás éramos obrigados a perder horas indo até uma agência para pagar um boleto, realizar uma transferência ou simplesmente consultar o saldo na conta corrente, hoje podemos fazer tudo isso (e muito mais) em menos de 5 minutos através do app e sem sair de casa.
Leia Também
Mas o que representa uma facilidade extraordinária para nós acabou se tornando uma ameaça para os bancões por vários motivos.
Em primeiro lugar, porque eles tinham uma infinidade de agências espalhadas pelo país – algumas no mesmo quarteirão, inclusive.
Em um contexto no qual as interações são totalmente presenciais, as agências são mais do que um ponto onde o cliente pode ir resolver os seus problemas. Elas servem como uma bandeira poderosa para se transmitir confiança.
Imagina, dez anos atrás, guardar todas as suas economias em um banco que nem agência tinha... Seria algo impensável.
Mas com a queda brutal nas interações físicas, as agências perderam esse status e deixaram de ser uma barreira de entrada.
Além de terem passado a ser mais muito menos necessárias para os bancos – que, inclusive, começaram a fechar várias unidades –, essa mudança ainda abriu as portas para as famigeradas fintechs, que se apoiam em um serviço totalmente digital para oferecer produtos e serviços bancários que antes estavam concentrados nos principais nomes.
Tecnologia e concorrência é melhor ainda (para nós)
A tecnologia trouxe não só uma maior comodidade para nós, mas também um aumento brutal na competição do setor. Nos últimos anos, estamos vendo uma enxurrada de bancos digitais surgindo e oferecendo serviços muitas vezes até melhores e mais baratos do que dos bancos tradicionais.
Nesta semana, inclusive, o Seu Dinheiro mostrou que o PIX – que não é uma fintech mas substituirá a velha TED – deve impactar em até 8% a receita dos bancos.
Os dias de tarifa para cada consulta de extrato ou de TED pela "bagatela" de R$ 30 acabaram.
Se antes os bancões podiam usar e abusar das taxas, o aumento da concorrência está colocando em xeque toda aquela "receita fácil" que eles recebiam pelo simples fato de que os clientes não tinham para onde correr.
E se você está pensando que a receita com serviços é apenas uma parte dos resultados, saiba que foi ela a responsável por "segurar as pontas" dos bancões durante os períodos mais difíceis da última crise econômica. Aliás, a parcela das "tarifas e serviços" no lucro era maior que o das operações de crédito – acredite se quiser. E você reclamando dos juros altos...
Esse talvez seja o maior receio dos investidores com os bancos atualmente: as tarifas e serviços, que ainda representam boa parte dos lucros, estão fadados a sumir.
Está tudo acabado?
Voltando àquela afirmação de 2016 do meu amigo, o avanço da tecnologia nestes últimos anos acabou com a mamata do setor.
Se antes até bancos mal geridos conseguiam ser um ótimo negócio para se investir, agora, apenas as instituições muito bem geridas é que conseguirão trazer retornos acima da média, e isso inclui estar a par das inovações tecnológicas.
Por isso, os bancões estão correndo atrás do prejuízo e tentando se adaptar rapidamente a esse novo mundo. O jogo mudou, e quem não estiver disposto a mudar junto vai ficar para trás.
Além de estarem investindo pesado no desenvolvimento de apps e melhorando a experiência digital, alguns deles estão fechando muitas agências e cortando custos ao extremo para conseguir competir com as estruturas leves das fintechs.
Além disso, pelo próprio histórico de relacionamento, balanço forte e know-how, alguns bancos ainda possuem vantagens muito marcantes sobre as fintechs em vários nichos de negócio, como por exemplo o crédito imobiliário ou o segmento agro, que estão bombando nos últimos meses.
De olho nesses gatilhos e vantagens competitivas, o Max encontrou não apenas o melhor ativo do setor, mas aquela que considera ser a ação número 1 da Bolsa, com um potencial de retorno de 50%.
Uma companhia que tem muito mais mato para cortar do que a concorrência com essa transformação digital, que desfruta de muitos ativos para serem vendidos e ainda está bastante exposta a um dos nichos de crédito que mais cresce na pandemia.
Deixo aqui o convite, caso queira conferir essa outras dicas das Melhores Ações da Bolsa.
Um grande abraço e até a próxima!
Investir em estatal vale a pena? Uma reflexão sobre como o Banco do Brasil (BBAS3) subverteu as máximas dos manuais de investimentos
Banco do Brasil (BBAS3) negocia com múltiplos baixos demais para a qualidade dos resultados que tem apresentado e ainda guarda um bom potencial de valorização
Banco do Brasil tem lucro de R$ 7,8 bilhões no 2T22 e cumpre promessa de se equiparar a bancos privados em rentabilidade
Lucro do Banco do Brasil aumentou 54,8% em relação ao mesmo período de 2021 e rentabilidade sobre o patrimônio líquido superou a do Bradesco
BB Seguridade tem salto no lucro e anuncia data para pagar dividendos; banco recomenda compra de BBSE3
A holding de seguros do Banco do Brasil lucrou R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre e vai distribuir mais de R$ 2 bilhões em dividendos no dia 29 de agosto
Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11): veja qual empresa de papel é a ação mais recomendada para julho — e confira as principais indicações das corretoras
O candidato ideal para substituir o plástico e atrair um mercado que valoriza cada vez mais a agenda ESG é o principal produto da ação mais recomendada para julho
Banco do Brasil (BBAS3) e BB Mapfre criam plataforma digital para o agronegócio
A Broto será focada na cadeia produtiva do setor, aproveitando a proximidade do Banco do Brasil (BBAS3) com o segmento
XP está mais otimista com o Itaú (ITUB4), mas ainda prefere outra ação no setor bancário — saiba qual
A corretora vê maior competição no segmento nos próximos anos, à medida que as fintechs amadureçam as operações, tanto em tamanho quanto em diversidade de produtos e serviços
Trio de bancões e Vale (VALE3) são as ações mais recomendadas para o São João na B3; confira as principais indicações para junho
No arraial da B3, as corretoras elegeram para o cortejo junino um trio que há muito tempo não dava as caras nos primeiros lugares da nossa seleção
Dividendos e JCP: Banco do Brasil anuncia pagamento R$ 714,3 milhões aos acionistas; veja as condições para receber
O BB decidiu antecipar os dividendos do segundo trimestre e vai pagar aproximadamente R$ 0,2502 por ação em juros sobre o capital próprio.
BB DTVM lança o AGRI11, primeiro ETF que segue o novo índice do agronegócio na B3
Na estreia, os papéis AGRI11 operam em alta; o ETF é o segundo fundo voltado ao agronegócio que a gestora do Banco do Brasil lança neste ano
Ex-ministro da Fazenda defende privatização do Banco do Brasil (BBAS3); quais são as chances?
A privatização do Banco do Brasil (BBAS3) é um dos assuntos que devem ser discutidos durante a corrida presidencial nas eleições
Cinco bancos aparecem na lista das 10 melhores empresas para crescer na carreira; confira o ranking
O LinkedIn divulgou quais são as melhores empresas para desenvolver a carreira em 2022; algumas estão com processos seletivos abertos
Nubank (NUBR33) e Banco do Brasil (BBAS3) caíram? Usuários reclamam de instabilidade no app
Clientes do roxinho relatam problemas em algumas funcionalidades do aplicativo; correntistas do BB também enfrentam dificuldades
Dividendos: Banco do Brasil (BBSA3) alegra Carnaval dos acionistas ao anunciar R$ 601 milhões em JCP
E, para quem ainda não tem ações do BB, também temos uma boa notícia: ainda dá tempo de garantir uma fatia da bolada
Fintechs querem destruir os bancões, mas não vão conseguir: com alta de juros, ações de grandes bancos ganham força podem pagar bons dividendos ; veja
Em cenário de alta de juros, as fintechs podem sair perdendo na batalha contra os grandes bancos; veja a ação para quem quer ter chance de lucrar
‘Ações BBAS3 estão baratas a níveis não vistos desde a era Dilma’: Banco do Brasil veio com força total no balanço, mas papéis ainda estão ‘uma pechincha’ e podem subir 45%; entenda
O Banco do Brasil surpreendeu o mercado com um balanço acima do esperado, as ações já sobem quase 25% neste ano e, de acordo com relatório da XP, ainda há espaço para mais; Goldman Sachs não vê patamar tão barato desde o caos do governo Dilma
Banco do Brasil (BBAS3): Goldman Sachs eleva preço-alvo após lucro do 4T21 e agora vê potencial de alta de 37%
Os analistas, que já tinham recomendação de compra para BBAS3, destacaram as projeções feitas pelo Banco do Brasil para os resultados de 2022
Banco do Brasil (BBAS3) dispara após resultado do 4T21, e analistas veem ações no menor patamar desde a era Dilma
BTG Pactual eleva recomendação e vê potencial de alta de 35% para as ações do Banco do Brasil; analistas reforçam que papéis BBAS3 estão baratos
Banco do Brasil (BBAS3) e Engie anunciam pagamento bilionário de dividendos e JCP; veja quem pode receber
BB distribuirá mais de R$ 2 bilhões aos seus acionistas enquanto a companhia de energia desembolsará perto de R$ 700 milhões
Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro de R$ 21 bilhões em 2021 e diminui distância para os concorrentes privados
No quarto trimestre, o resultado recorrente do Banco do Brasil aumentou 60,5% em relação ao mesmo período de 2020 e ficou bem acima da expectativa do mercado
As melhores contas digitais para crianças e adolescentes para quem quer ensinar os filhos a dar valor ao dinheiro
Fizemos um levantamento das contas jovens disponíveis hoje no mercado para saber o que elas oferecem e quais são as mais adequadas para quem quer monitorar, de perto, os gastos e movimentações dos filhos