Sem teto, com teto, sem teto… com teto?
Na segunda-feira, o Ibovespa caiu abaixo dos 100 mil pontos e o dólar disparou em maio às desavenças no governo sobre a condução da política fiscal, cuja peça central é o chamado teto de gastos.
A situação só foi resolvida depois que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes fizeram juras públicas de fidelidade mútua no início desta semana.
Depois do susto, o mercado esperava por uma trégua. Porém, mal o teto no Palácio do Planalto foi consertado, um novo vazamento surgiu, agora no Congresso.
Isso porque o Senado decidiu ontem à noite derrubar o veto do presidente à possibilidade reajuste de salários de algumas categorias do funcionalismo público até o fim de 2021.
O veto não é nenhuma maldade: trata-se de uma contrapartida ao pacote de ajuda liberado pela União para conter a pandemia do coronavírus nos Estados e municípios.
O custo aos cofres públicos dos reajustes pode chegar a R$ 132 bilhões, de acordo com reportagem do Estadão, o que obviamente representa uma ameaça ao equilíbrio fiscal.
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A notícia derrubou a bolsa e fez o dólar passar dos R$ 5,60 na manhã desta quinta-feira. A situação só se reverteu quando entrou em cena Rodrigo Maia, que prometeu trabalhar para restabelecer o veto na votação da Câmara que acontece agora à noite.
Com o sinal de Maia, o Ibovespa virou e fechou o pregão de hoje em alta de 0,61%. Mas o dólar se sustentou no campo positivo mesmo com a atuação do Banco Central. Saiba como o vai e vem do veto (e do teto) mexeu com os mercados.
Por falar em teto, amanhã às 16h o Ricardo Gozzi e eu comentamos ao vivo por que as tentativas de burlar o teto de gastos mexem com os seus investimentos. Guarde o link ou defina um lembrete para participar lá no canal do Seu Dinheiro no YouTube.
EMPRESAS
• A Petz, varejista de produtos para animais de estimação, pode levantar mais de R$ 3 bilhões em uma oferta pública de ações (IPO) na B3. A companhia será negociada com o código PETZ3. Saiba mais sobre a operação.
•A Volkswagen pretende cortar funcionários em suas quatro fábricas no País, sob a justificativa de adequar o pessoal à atual demanda do mercado. O excedente de trabalhadores, segundo dirigentes do sindicato, seria de 5 mil pessoas.
• Depois de deixar o país em 2015 citando “dificuldades no ambiente de negócios”, a japonesa Nintendo voltou a flertar com o Brasil com o lançamento oficial do videogame Nintendo Switch. O detalhe é que o console chega com três anos de atraso.
ECONOMIA
• A indústria está mais perto de voltar ao normal, ou seja, aos níveis pré-pandemia. O indicador de atividade do setor superou pela primeira vez os 50 pontos desde fevereiro, período anterior ao da covid-19, segundo sondagem da CNI.
• Reforma tributária a caminho? Segundo o deputado Baleia Rossi, há condições de votar a PEC 45 na Câmara já em outubro. Autor do projeto, ele também citou o apoio conquistado nos Estados como um ativo importante na tramitação.
• O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que o Congresso tem maturidade para tratar dos marcos regulatórios, que prometem destravar investimentos para os próximos anos. Além disso, ele falou sobre a privatização no setor de gás.
INVESTIMENTOS
• A CVM decidiu flexibilizar as regras do crowdfunding, a “vaquinha” usada por pequenas empresas para captar recursos de investidores em plataformas na internet. Saiba como o tema afeta essas empresas.
COLUNISTAS
• Como tem de se comportar um investidor especial (ou um bom, apenas): seguindo as massas ou a si? O efeito manada, acredite se quiser, também pode ser positivo para as finanças. Saiba como na análise do nosso colunista Rodolfo Amstalden.
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