Os melhores e piores investimentos de abril

Caro leitor,
Chegamos ao fim do nosso primeiro mês passado inteiramente “de quarentena” por conta da pandemia do coronavírus. Para quem está em casa sem trabalhar, o tempo pode estar passando devagar. Mas para quem está trabalhando — normalmente ou de home office — pode ser que o dia a dia esteja ainda mais intenso. É o nosso caso aqui no Seu Dinheiro. Nem vi o mês passar.
Depois de um mês de março muito ruim para os investimentos - tudo caiu, com exceção do dólar - fechamos abril com algumas recuperações. O bitcoin conseguiu reverter as perdas dos últimos meses e ir além; o Ibovespa, veja só, respira, e fechou o mês com alta de 10,25%, acima dos 80 mil pontos, depois de muitos altos e baixos; os fundos imobiliários também fecharam em alta; mas o ouro e o dólar, as proteções típicas em meio à crise, continuaram com retorno positivo, pois a incerteza ainda é grande.
De fato, ainda não dá para dizer que a pandemia ou a crise estejam perto do fim. Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte, e não podemos descartar novos tombos nos mercados.
Mas se antes a incerteza era total, e a visibilidade era zero, agora algumas sombras já começam a se desenhar no horizonte, dado que já temos alguns números para servir de referência para o que há de vir. E, para o mercado, pior do que uma perspectiva ruim é não ter perspectiva alguma.
Hoje, quem traz o desempenho da bolsa e do dólar no dia, bem como o fechamento do mês são o Kaype Abreu e o Felipe Saturnino. E aqui você pode conferir a minha matéria com o balanço dos investimentos do mês: quem se saiu melhor, quem levou um tombo e os fatores que afetaram os preços.
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O que fazer com o seu dinheiro numa hora dessas, em que o governo parece apenas querer sobreviver, e é possível que a política econômica liberal não se aguente? Nosso colunista Alexandre Mastrocinque está bem pessimista, apesar do bom desempenho dos ativos de risco em abril, e te recomenda uma estratégia para se proteger e ganhar dinheiro em meio a essa balbúrdia. Dica: é um ativo real - muito real! O conteúdo é exclusivo para os assinantes Premium do Seu Dinheiro. Você pode destravar o seu acesso aqui.
Não está fácil nem para o bancão
A coronacrise já começa a cobrar seu preço nos balanços das empresas, como bem mostraram os resultados do Bradesco, divulgados na manhã de hoje. Quando um grande banco brasileiro tem uma queda de 40% no lucro e vê a sua rentabilidade cair, é porque a coisa está mesmo ficando feia. O Vinícius Pinheiro, que reportou os resultados trimestrais do Bradescão pela manhã, acompanhou também a teleconferência dos executivos com analistas e investidores, e conta que o banco espera uma inadimplência maior com esta crise do que com as crises passadas. Entenda.
Governadores tiranos
Outra empresa que já viu o coronavírus impactar seus resultados foi a administradora de shoppings Multiplan, que apresentou queda de receitas com aluguéis e de vendas de lojistas pela primeira vez desde a abertura de capital. Em teleconferência com investidores e analistas, o presidente da companhia, Jose Isaac Peres, foi bastante vocal contra a forma como as medidas de isolamento social foram implantadas, dizendo que o presidente não manda mais, e que os governadores atuam como “tiranos”. Para ele, o fechamento de shoppings foi “arbitrário” e é como se tivéssemos “27 ditaduras” no Brasil. Eu te conto tudo que ele falou nesta matéria.
Falou e disse
O ministro Paulo Guedes foi claro ao se manifestar em audiência no Congresso na manhã de hoje. “O governo brasileiro quebrou em todos os níveis”, afirmou, mencionando as esferas federal, estadual e municipal. Guedes disse ainda que “os governadores transformaram a crise de saúde em outra coisa” e, ainda por cima, que o Banco Central possui a capacidade de emitir moeda e comprar a dívida interna em uma situação sem inflação.
Tensão com o STF
O presidente da República voltou a criticar a decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, de anular a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal. Bolsonaro disse que “cobrou” de Moraes um posicionamento sobre o posto de Ramagem na Abin. O presidente também disse que talvez já tenha pegado covid-19 e nem sentiu. Saiba mais.
Pré-feriado de quarentena
Como amanhã é feriado (Dia do Trabalho), o Seu Dinheiro adiantou para hoje a edição desta semana do podcast Touros e Ursos. Hoje, eu e o Vini batemos um papo ao vivo e em vídeo sobre o balanço dos investimentos no mês, os primeiros resultados trimestrais já divulgados e as tensões políticas em Brasília. Vem conferir!
Um abraço e bom feriado!
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