Saneamento e Petrobras podem movimentar mercados
A votação dos vetos vem sendo prorrogada desde o dia 2 e um novo adiamento não pode ser descartado
					O Congresso se reúne, na quarta-feira, para votar vetos presidenciais. Os mais polêmicos são o que trata da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até dezembro de 2021 e o que trata do novo marco regulatório do saneamento.
O risco para o governo de derrubada do veto da desoneração da folha é muito alto. O governo se reúne com líderes partidários nesta semana para apresentar a segunda fase da Reforma Tributária com o objetivo de reverter uma derrota no Congresso.
Com relação ao saneamento, há dois vetos polêmicos. O primeiro é o § 1º do art. 14, que dispensa a autorização dos municípios para a privatização de empresa estatal. Outro é o art. 16, que permite a renovação de contratos de empresas públicas, expirados ou em vigor, com um novo prazo contratual de até 30 anos. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as negociações avançaram e a tendência é a manutenção dos vetos. Conversei no final de semana com fontes dentro do Congresso e no Palácio do Planalto e o otimismo é grande.
A votação dos vetos vem sendo prorrogada desde o dia 2 e um novo adiamento não pode ser descartado. Fontes da oposição consultadas pela Arko Advice admitem que, por conta das discussões em torno da nova fase da Reforma Tributária, o risco de adiamento é real.
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, o Supremo Tribunal Federal (STF) julga, na quarta-feira, pedido de liminar na reclamação do Congresso contra a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) e da Refinaria do Paraná (Repar). Ambas pertencem à Petrobras.
O argumento do Legislativo contra as operações tem como base a acusação de que a empresa estaria fatiando seus ativos em subsidiárias, cuja desestatização não depende de aprovação parlamentar, para “contornar” decisão anterior do STF segundo a qual a venda de uma empresa-mãe precisa de aval do Congresso.
Leia Também
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
O julgamento estava ocorrendo pelo plenário virtual, mas o presidente da Corte decidiu levá-lo para o plenário físico. Três ministros votaram contra a Petrobras: Edson Fachin (relator), Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio.
O julgamento poderá ser retomado do início. A expectativa é que a maioria da Corte decida a favor da liminar. Seria uma derrota para a Petrobras.
Entretanto, pode ser que a análise de mérito possa ser antecipada. Caso o mérito seja de fato analisado, e não somente a liminar, acredito que o STF possa chegar em um meio termo, modulando a decisão. Por exemplo, uma refinaria adquirida após a criação da estatal poderia ser vendida sem a aprovação do Congresso Nacional, por se tratar de um movimento de expansão e não da empresa originária criada por lei.
Rodolfo Amstalden: O silêncio entre as notas
Vácuos acumulados funcionaram de maneira exemplar para apaziguar o ambiente doméstico, reforçando o contexto para um ciclo confiável de queda de juros a partir de 2026
A corrida para investir em ouro, o resultado surpreendente do Santander, e o que mais mexe com os mercados hoje
Especialistas avaliam os investimentos em ouro depois do apetite dos bancos centrais por aumentar suas reservas no metal, e resultado do Santander Brasil veio acima das expectativas; veja o que mais vai afetar a bolsa hoje
O que a motosserra de Milei significa para a América Latina, e o que mais mexe com seu bolso hoje
A Argentina surpreendeu nesta semana ao dar vitória ao partido do presidente Milei nas eleições legislativas; resultado pode ser sinal de uma mudança política em rumo na América Latina, mais liberal e pró-mercado
A maré liberal avança: Milei consolida poder e reacende o espírito pró-mercado na América do Sul
Mais do que um evento isolado, o avanço de Milei se insere em um movimento mais amplo de realinhamento político na região
Os balanços dos bancos vêm aí, e mercado quer saber se BB pode cair mais; veja o que mais mexe com a bolsa hoje
Santander e Bradesco divulgam resultados nesta semana, e mercado aguarda números do BB para saber se há um alçapão no fundo do poço
Só um susto: as ações desta small cap foram do céu ao inferno e voltaram em 3 dias, mas este analista vê motivos para otimismo
Entenda o que aconteceu com os papéis da Desktop (DESK3) e por que eles ainda podem subir mais; veja ainda o que mexe com os mercados hoje
Por que o tombo de Desktop (DESK3) foi exagerado — e ainda vejo boas chances de o negócio com a Claro sair do papel
Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
Títulos de Ambipar, Braskem e Raízen “foram de Americanas”? Como crises abalam mercado de crédito, e o que mais movimenta a bolsa hoje
Com crises das companhias, investir em títulos de dívidas de empresas ficou mais complexo; veja o que pode acontecer com quem mantém o título até o vencimento
Rodolfo Amstalden: As ações da Ambipar (AMBP3) e as ambivalências de uma participação cruzada
A ambição não funciona bem quando o assunto é ação, e o caso da Ambipar ensina muito sobre o momento de comprar e o de vender um ativo na bolsa
Caça ao Tesouro amaldiçoado? Saiba se Tesouro IPCA+ com taxa de 8% vale a pena e o que mais mexe com seu bolso hoje
Entenda os riscos de investir no título público cuja remuneração está nas máximas históricas e saiba quando rendem R$ 10 mil aplicados nesses papéis e levados ao vencimento
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais