Os investidores estão no meio de um cenário nebuloso. Neste momento, não dá para enxergar com clareza o que vem pela frente.
Há chances grandes de esbarramos nas seguintes situações:
- A segunda onda de covid-19 chega ao Brasil e o isolamento social fica mais forte. Shoppings e restaurantes voltam a ser fechados nas grandes cidades. A pandemia não tem data para acabar;
- As vacinas avançam e a população é imunizada ainda no primeiro semestre de 2021. A covid-19 até persiste por algum tempo, mas a pandemia chega ao fim no ano que vem.
Qualquer novidade que fortaleça o cenário 1 deve puxar a bolsa para baixo. Mas se o cenário 2 prevalecer, o rali dos mercados ganha fôlego para seguir.
Em sua coluna de hoje, o Alexandre Mastrocinque diz que encontrou uma alternativa na bolsa que ganha nos dois cenários. Trata-se de um fundo imobiliário que irá estrear na B3.
Ele é especializado na locação de imóveis para grandes redes de e-commerce - um segmento que bombou com quarentena.
Trata-se de uma boa opção para quem busca uma renda extra. Veja só que o Alexandre falou:
“Vejo potencial para pagar proventos na casa de 7% ao ano, bem acima da média dos pares, que estão entregando em torno de 5,5%”. Convenhamos, é um rendimento bem razoável em tempos de Selic a 2% ao ano.
Se estiver interessado em pegar a estreia do fundo, você precisa ser rápido. As reservas vão até o dia 7 de dezembro e o investimento mínimo é de R$ 500.
A indicação é exclusiva para os leitores Premium do Seu Dinheiro. A assinatura custa R$ 5 ao mês, mas neste link há informações de como fazer uma degustação por 30 dias sem custos.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
•O Ibovespa fechou o pregão de ontem com alta de 0,32%, aos 110.130 pontos, se descolando dos índices americanos graças à ajuda de ações como Vale e Magazine Luiza. O dólar recuou 1,03%, para R$ 5,32, com a divulgação de dados das contas externas e investimentos estrangeiros contribuindo para a depreciação da moeda.
•O que mexe com os mercados hoje? Com as bolsas americanas fechadas para o feriado do Dia de Ação de Graças, os mercados globais sofrem com a baixa liquidez e falta de fôlego. No Brasil, um embate entre o ministro Paulo Guedes e o presidente do Banco Central rouba a cena. As bolsas asiáticas fecharam em alta durante a madrugada. Já as principais praças europeias operam com sinais mistos.
EMPRESAS
• O conselho de administração da Petrobras aprovou o plano estratégico da companhia para o período de 2021 a 2025. Há previsão de investir US$ 55 bilhões no período, a maior parte em ativos do pré-sal.
•A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou ontem a retomada dos voos com aviões Boeing 737-8 Max no Brasil. A decisão é positiva para a Gol, a única empresa credenciada a operar o modelo no País.
ECONOMIA
• O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que o governo "manteve o rumo mesmo no caos" e rebateu críticos que veem falta de uma estratégia clara da equipe econômica para assegurar a sustentabilidade fiscal do País.
• O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que parte da desvalorização maior do real em relação ao dólar, na comparação com outras moedas de países emergentes, se deve ao avanço da dívida pública.
•O Senado aprovou ontem projeto que reformula a Lei de Falências. O texto agora segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
• Nas últimas 24 horas, o número de novos infectados pela covid-19 subiu 54% e as mortes avançaram 4%, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde.