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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Aversão ao risco toma conta dos mercados após ata do Fed indicar recuperação mais lenta

Jasmine Olga
Jasmine Olga
20 de agosto de 2020
8:09 - atualizado às 8:20
Ibovespa mercados queda
Imagem: Shutterstock

A ata do Federal Reserve patrocinou uma nova rodada de aversão ao risco pelos mercados, após levantar dúvidas sobre a velocidade da recuperação econômica global. Hoje, a ata do Banco Central Europeu e os números de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na última semana devem ditar o ritmo dos negócios.

No Brasil, a questão fiscal fica mais uma vez em evidência - com reflexos no câmbio. Na Câmara, os deputados discutem a derrubadao veto ao reajuste de alguns setores do funcionalismo público. Os números da arrecadação federal e desempenho da indústria dão dicas sobre a retomada da economia brasileira.

Banho de água fria

A injeção de liquidez patrocinada pelos bancos centrais pelo mundo tem sustentado as altas recentes das bolsas de valores globais. Mas o cenário para mais estímulos parece perto do fim - o que arrasta os índices globais para o vermelho.

Ontem, a ata da última reunião monetária do Federal Reserve trouxe uma dose extra de cautela aos mercados. A instituição projetou uma retomada econômica instável e afirmou que não deve realizar novas medidas extraordinárias de estímulos. O documento arrastou para o vermelho os mercados do mundo todo.

Além do pessimismo do banco central americano, as bolsas asiáticas também refletiram a decisão do Banco do Povo da China de manter a taxa de juros inalterada pelo quarto mês seguido.

O crescimento nos números de casos de coronavírus - principalmente na Coreia do Sul - também contribuiu para a queda generalizada das bolsas do continente.

Por outro lado, surge a notícia de que autoridades comerciais da China e dos Estados Unidos irão discutir a relação comercial dos países por telefone em breve.

Ainda assim, o sinal que predomina nos mercados nesta manhã é negativo. As bolsas europeias operam em queda e os índices futuros em Nova York seguem a mesma tendência.

Nas mínimas

A cautela trazida pela ata do Federal Reserve também pesou no Ibovespa na tarde de ontem.

O principal índice da bolsa brasileira terminou o dia próximo das mínimas, em queda de 1,19%, aos 100.853,72 pontos. Os investidores brasileiros também refletem as preocupações com a situação fiscal do país e o possível rompimento do teto de gastos.

No câmbio, o dia foi de tensão. A moeda americana fechou a sessão com alta de 1,16%, a R$ 5,5302.

De olho em Brasília

A questão fiscal no Brasil segue sendo motivo de apreensão no mercado. Hoje, a sessão na Câmara que deve votar o veto do presidente Jair Bolsonaro à medida que autoriza o reajuste salarial para algumas categorias do funcionalismo público merece atenção.

O Senado aprovou ontem a derrubada do veto - Guedes categorizou a decisão como 'um crime contra o País'. Segundo o Ministério da Economia, a medida assegura uma economia fiscal de até R$ 132 bilhões.

No radar também está a discussão sobre a prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 e a criação de um programa permanente de renda até o fim do ano - a medida também tem grande impacto fiscal e preocupa os investidores. O novo programa deve ser anunciado até terça-feira da semana que vem.

Agenda

Os agentes financeiros ficam de olho na votação da Câmara que deve discutir os vetos que permitem os reajustes salariais para o funcionalismo público.

Na agenda de divulgações temos a arrecadação federal (14h30) e números da confiança do setor industrial (8h).

Lá fora, o destaque do dia é a ata da reunião do Banco Central Europeu (BCE) (8h30) e o número de pedidos de auxílio-desemprego da semana nos Estados Unidos (9h30).

Fique de olho

  • CVM rejeito pedido da GOL e da Smiles de não realização da assembleia convocada pelos sócios minoritários das companhias
  • Banco do Brasil e Itaú tentam barrar a realização da assembleia de credores da Oi.
  • Localiza anunciou o fim da parceria com a Hertz.

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