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Cotações por TradingView
Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
esquenta dos mercados

Depois de dias de euforia, investidores possuem fôlego limitado para seguir rali

Jasmine Olga
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10 de novembro de 2020
8:04 - atualizado às 8:09
vacina covid-19
Imagem: Shutterstock

As notícias sobre uma possível vacina contra o coronavírus têm ajudado os mercados acionários globais desde o início da pandemia. Em um momento em que diversas regiões da Europa e Estados Unidos voltam a bater recordes de infectados e ter a necessidade de isolamento social - possivelmente comprometendo a recuperação econômica -, as novidades possuem ainda mais peso.

Ontem, a notícia de que a Pfizer conseguiu 90% de eficácia com a sua vacina experimental que está em testes finais ampliou o rali iniciado na semana passada, quando a perspectiva de uma vitória democrata nos Estados Unidos embalou os negócios. No entanto, a preocupação com a segunda onda do coronavírus limita os ganhos na Europa e faz os índices futuros em Wall Street operarem mistos.

No Brasil, os investidores seguem de olho na temporada de balanços corporativos e aguardam a participação do ministro Paulo Guedes em evento.

#empolgou

Assim como o restante dos índices globais, o Ibovespa teve uma segunda-feira de euforia. A bolsa brasileira retomou o patamar dos 103 mil pontos, que não era visto desde o dia 10 de agosto.

Com o mercado positivo e otimista com a possibilidade de vacina, o índice brasileiro avançou 2,57%, a 103.515 pontos. O setor de aviação - um dos maiores afetados pela crise do coronavírus - foi um dos grandes destaques positivos do pregão.

Área de tensão

Enquanto o Ibovespa segue buscando patamares cada vez mais elevados, o dólar segue uma tendência mais volátil.

A moeda chegou a cair mais de 3%, a R$ 5,2252, mas o volume expressivo de compradores equilibrou a cotação e fez a divisa fechar o dia em baixa de apenas 0,04%, a R$ 5,3917.

A perspectiva de Joe Biden na Casa Branca deve enfraquecer o dólar em escala global. No entanto, o cenário fiscal brasileiro pressiona o câmbio e o mantém em patamares mais elevados.

Moderação

A notícia da vacina empolgou, mas, após tantos dias de altas expressivas, os investidores controlam um pouco do entusiasmo, o que faz os principais índices acionários globais operarem mistos nesta manhã.

Durante a madrugada, as bolsas asiáticas aproveitaram o bom humor do mercado americano, mas o movimento foi insuficiente para que os negócios fechassem no azul na China. A desaceleração da inflação e o desempenho negativo das montadoras de carros elétricos puxou para baixo as bolsas do país.

Na Europa, os principais índices ainda mostram força para manter o movimento positivo, mas as preocupações com a segunda onda do coronavírus limitam os ganhos.

Nos Estados Unidos, Donald Trump ainda se recusa a conceder a vitória ao presidente eleito Joe Biden. Com Trump dificultando o início dos trabalhos da equipe de transição, os investidores adotam um tom mais cauteloso e menos eufórico, o que deixa os índices futuros operando com sinais mistos nesta manhã. A perspectiva de que o Federal Reserve volte a atuar apoiando a economia também injeta ânimo nos mercados.

Nem tudo são flores

No Brasil, as notícias envolvendo vacinas não são positivas. Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) paralisou o estudo clínico da CoronaVac, após um efeito adverso grave. A vacina, produzida em parceria com o Instituto Butantan, é a grande aposta do governador João Doria e motivo de atritos com o governo federal.

Além disso, o cenário fiscal brasileiro segue no radar. Ontem, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a indicar que é necessário que as reformas caminhem para que o Brasil não sofra ainda mais com os efeitos da crise e voltou a criticar a base do governo, que, segundo ele, trava as pautas de grande importância.

Agenda

Além dos balanços corporativos, que seguem influenciando o mercado, a agenda brasileira ainda tem outros destaques. Estão previstos para hoje os resultados de Embraer, Carrefour, BR Distribuidora e Braskem.

Primeiro, a prévia do IGP-M de novembro (8h). Mais tarde, o ministro da Economia, Paulo Guedes participa de um painel sobre economias emergentes (11h).

Nos Estados Unidos, os investidores aguardam sinais de que o Fed deve estimular ainda mais a economia, com quatro dirigentes programados para discursarem ao longo do dia.

Fique de olho

  • A Aeris precificou suas ações em R$ 5,55, abaixo do piso da faixa indicativa.
  • A 3R também reduziu o seu valor, a R$ 21, contra um piso de R$ 24,50.

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