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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Mercados hoje

Tensão EUA-China e dados econômicos fazem ‘cabo de guerra’ nos mercados

Ibovespa e dólar têm dia instável e juros futuros desabam com dado de inflação abaixo do esperado

Jasmine OlgaJulia Wiltgen
Jasmine Olga, Julia Wiltgen
24 de julho de 2020
10:34 - atualizado às 15:43
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Os mercados passam nesta sexta-feira (24) por um verdadeiro "cabo de guerra" de notícias positivas e negativas que vêm levando o Ibovespa e o dólar a alternarem altas e baixas. Mas o destaque do dia no mercado são os juros futuros, que apresentam fortes quedas após dado de inflação no Brasil abaixo do esperado.

Mais cedo, o Ibovespa quase perdeu os 100 mil pontos, mas voltou a operar em alta no fim da manhã. Às 15h08, o índice avançava 0,20% para 102.495,58 pontos.

O dólar à vista, por sua vez, chegou a subir mais cedo, mas agora opera em baixa de 0,89%, a R$ 5,1673, após um enfraquecimento da moeda americana no exterior.

As bolsas americanas recuam. Há pouco, o Dow Jones caía 0,58%, o S&P 500 recuava 0,53% e o Nasdaq tinha baixa de 0,74%.

A China não deixou por menos

Nova York é basicamente afetada por duas más notícias, uma no âmbito geopolítico, e a outra no lado econômico. Hoje tivemos mais um capítulo das tensões diplomáticas entre Estados Unidos e China, com a notícia de que o gigante asiático ordenou o fechamento do consulado americano na cidade de Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan.

A ordem foi uma retaliação - já esperada pelo mercado - ao fechamento do consulado chinês em Houston pelo governo americano, que acusa a China de espionagem.

Os investidores temem que as tensões entre as potências causem um retrocesso no acordo comercial firmado entre os dois países no início de 2020. Ontem, o presidente Donald Trump afirmou que o acordo comercial entre os países não é mais tão importante.

America is not great again... yet

Além disso, os dados do PMI (Índices de Gerentes de Compras) dos Estados Unidos, que medem a atividade econômica, vieram abaixo do esperado por especialistas.

O PMI composto subiu de 47,9 em junho para 50 em julho. O de serviços avançou para 49,6 e o industrial foi para 51,3. Todos os números alcançaram o maior patamar dos últimos seis meses, mas ainda abaixo da expectativa.

A decepção se une com os números de pedido de auxílio-desemprego divulgados ontem, que também vieram maiores que o esperado. Com isso, os investidores ficam cautelosos quanto ao ritmo da recuperação americana diante de um cenário de crise ocasionada pela pandemia de covid-19.

No mercado doméstico, no entanto, tivemos um dado positivo. Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que o indicador de confiança do consumidor subiu 7,7 pontos em julho contra junho.

Inflação baixa faz juros futuros desabarem

Outro dado importante para os investidores locais é o IPCA-15. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a prévia da inflação avançou 0,30%, ante 0,02% em junho.

O número veio abaixo das expectativas dos analistas. Segundo o Projeções Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Estadão, a média das expectativas dos analistas era de 0,35%, e a mediana era de 0,51%.

Se por um lado isso indica que a recuperação econômica não tem sido no ritmo esperado, por outro abre espaço para o Banco Central efetuar um novo corte na taxa Selic na próxima reunião do Copom.

Nos últimos dias, os investidores já começavam a apostar que talvez não houvesse novo corte, como havia sido sinalizado anteriormente, porque o IPCA-15 poderia vir pressionado.

Com isso, os juros futuros apresentam forte alívio nesta sexta. Confira os principais vencimentos:

  • Janeiro/2021: de 2,025% para 1,95% (-3,70%);
  • Janeiro/2022: de 2,96% para 2,83% (-4,39%);
  • Janeiro/2023: de 4,04% para 3,89% (-3,71%);
  • Janeiro/2025: de 5,55% para 5,45% (-1,80%).

Perceba que os contratos de DI com vencimento em janeiro de 2021 chegam a precificar uma Selic abaixo de 2,00% no fim do ano. Até agora, 2,00% vinha sendo considerado o piso para a taxa básica de juros.

Nada mau, Europa

Na Europa, por sua vez, os PMI vieram melhores que o esperado. O PMI composto da zona do euro foi subiu de 48,5 em junho para 54,8 em julho - maior patamar em 25 meses e acima das expectativas dos analistas. Na Alemanha e Reino Unido o resultado também veio acima dos 50 - marca que indica expansão da atividade.

As bolsas europeias, porém, fecharam em queda, seguindo a aversão a risco de Wall Street. Os bons dados de atividade apenas impediram perdas de serem ainda maiores. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em baixa de 1,70%.

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