Ibovespa sobe 2% e dólar cai à espera de pacote nos EUA
Investidores também estão atentos à agenda carregada da semana, que conta com a divulgação do PIB dos EUA e da Zona do Euro, a decisão de política monetária do Fed e os balanços
O Ibovespa opera em alta forte nesta segunda-feira em meio à expectativa dos investidores em relação a um pacote de estímulos fiscais à economia dos Estados Unidos estimado em US$ 1 trilhão.
Por volta das 16h40, o Ibovespa operava em alta de 2,03%, aos 104.459 pontos.
A alta do mercado brasileiro de ações é sustentada principalmente pelas medidas de estímulo - tanto as já colocadas em prática quanto as que ainda estão por vir - para fazer frente aos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
A expectativa do mercado por mais estímulos do governo dos EUA foi gerada pelo secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin. Ele revelou no domingo que a Casa Branca pretendia entregar hoje ao Congresso a proposta de um novo pacote fiscal.
De acordo com Mnuchin, os estímulos girariam em torno de US$ 1 trilhão. As medidas incluiriam, entre outras coisas, uma nova rodada de cheques de US$ 1.200 a cidadãos a ser paga em agosto.
A expectativa é de que democratas e republicanos cheguem a um acordo pela aprovação de mais estímulos, já que os benefícios a desempregados no país, hoje em US$ 600, expiram no fim de julho. Ainda de acordo com o secretário, o auxílio deve ser renovado, mas por um valor mais baixo.
Leia Também
“O estímulo é a forma como os bancos centrais têm lidado com as crises dos últimos anos”, observa Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. “Uma situação como a atual, com o mundo atravessando uma pandemia, demanda estímulos maiores ainda, colocando dinheiro barato em circulação, e os mercados financeiros beneficiam-se disto”, explica.
Enquanto isso, os investidores preparam-se a agenda carregada desta semana, que conta com a divulgação do PIB dos EUA e da Zona do Euro, a decisão de política monetária do Fed e os balanços de gigantes como Amazon, Apple, Boeing e Facebook.
No mercado brasileiro, os papéis da Usiminas (USIM5) registravam a maior alta do Ibovespa por volta das 16h40 desta segunda-feira (+6,5%), acompanhando o movimento das ações de metalurgia na esteira de novos dados sobre a recuperação da indústria chinesa.
Os indicadores da China também beneficiavam o setor de mineração, com destaque para a alta das ações da Vale (VALE 3), que subiam 4,7%.
As ações da Hypera (HYPE3) avançavam 4,8%, beneficiadas pela alta de 16,6% no lucro da companhia farmacêutica empresa no segundo trimestre de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019.
Outro destaque positivo é a Weg (WEGE3), cujas ações subiam 4,4% depois de a JPMorgan revisar sua recomendação de “neutra” para “overweight” — equivalente a compra.
Já as ações do Banco do Brasil (BBAS3) apagaram a queda inicial provocada pelo inesperado anúncio da renúncia do presidente da instituição, Rubem Novaes, na sexta-feira, e subiam cerca de 2,5% por volta das 16h40, acompanhando o bom desempenho do setor bancário.
O real, por sua vez, acompanhava o movimento de outras moedas emergentes em relação ao dólar. Por volta das 16h40, a moeda norte-americana era negociada a R$ 5,17 (-0,7%). Na semana passada, o câmbio recuou 3,2% em relação ao real.
Já os juros futuros seguiram a tendência de queda em meio à expectativa de novo corte na Taxa Selic na reunião de política monetária do Banco Central marcada para agosto. Os vencimentos mais líquidos fecharam próximos de suas mínimas históricas. Confira os principais vencimentos:
- Janeiro/2021: de 1,930% para 1,948%;
- Janeiro/2022: de 2,740% para 2,822%;
- Janeiro/2023: de 3,780% para 3,853%;
- Janeiro/2025: de 5,340% para 5,380%.
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros