Depois de adotar uma postura mais conservadora em junho, o lendário fundo Verde, do gestor Luis Stuhlberger, voltou a aumentar as posições no mercado de ações no mês passado.
A decisão de adicionar mais risco na carteira do fundo ocorreu diante das notícias positivas da velocidade de desenvolvimento de vacinas para a covid-19.
“Embora os mercados estejam sendo cada vez menos influenciados unicamente por novidades sobre a doença, acreditamos que a(s) vacina(s) trazem um potencial relevante em termos de acelerar o ritmo de recuperação econômica global”, escreveu a gestora, no relatório mensal de gestão.
Os gestores do Verde veem uma boa probabilidade de uma ou mais vacinas contra o coronavírus serem aprovadas antes do fim do ano. “Como de praxe, os mercados vão se antecipar, e mantemos posições relevantes em ações por conta disso.”
O portfólio em ações do fundo está com alocação bem dividida entre a parcela global e a parcela no Brasil, ainda de acordo com o relatório do Verde, que voltou a diminuir posições em juro real no Brasil. Em moedas o fundo mantém posições na libra e no iene.
Em julho, o Verde apresentou um retorno de 2,05%, contra 0,19% do CDI, mas no acumulado do ano ainda acumula uma perda de 1,56%, graças à perda nos primeiros três meses de 2020, principalmente o tombo de 11,46% registrado em março.
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