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Ricardo Gozzi
Mercados hoje

Ibovespa perde o suporte de 100 mil pontos e fecha nas mínimas da sessão após apresentação do Orçamento

Apresentação da LDO e expectativa com prorrogação do auxílio emergencial deixaram os investidores com um pé atrás durante todo o pregão

Ricardo Gozzi
31 de agosto de 2020
17:52 - atualizado às 17:57
Gráfico indicando queda
Gráfico indicando queda - Imagem: Shutterstock

A reação inicial dos investidores à apresentação da proposta orçamentária do governo para 2021 não poderia ter sido pior. O Ibovespa já caía mais de 1% quando os detalhes do projeto da lei de orçamento para o ano que vem começaram a ser divulgados em Brasília. A impressão era de que a cada nova informação, o principal índice do mercado brasileiro de ações ia um degrau abaixo.

Ao menos neste primeiro momento, a impressão dos investidores é de que a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2021 tende a agravar ainda mais a delicada situação fiscal em que o Brasil se encontra.

A falta de boas notícias neste sentido somou-se aos ajustes de carteira de fim de mês, o Ibovespa perdeu o nível de suporte dos 100 mil pontos e fechou nas mínimas da sessão, aos 99.369,15 pontos (-2,72%). No acumulado de agosto, o índice perdeu 3,44% e registrou o primeiro resultado mensal negativo desde março.

O Ibovespa já operava em queda desde a abertura deste último pregão de agosto e viu o movimento se acentuar depois da apresentação da proposta orçamentária para 2021 em um momento no qual as despesas públicas crescem devido a medidas emergenciais tomadas com o objetivo de atenuar as consequências da pandemia do novo coronavírus.

Também inspirou cautela entre os investidores a prorrogação do auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro tem sinalizado que a ajuda será estendida até dezembro, mas pela metade dos atuais R$ 600 por mês. Um anúncio oficial é esperado para amanhã.

Sem ajuda do exterior

E enquanto as principais bolsas europeias fecharam em queda, o tom negativo em Wall Street ajudou a manter a bolsa brasileira para baixo antes mesmo de o clima azedar. Enquanto os índices Dow Jones e S&P-500 caíram, o Nasdaq foi na contramão e renovou uma vez mais seu recorde de fechamento aproveitando o rali no setor de tecnologia.

Apesar da queda generalizada no principal índice brasileiro de ações, o recuo no preço dos papéis ON da resseguradora IRB Brasil (IRBR3) chamou a atenção pela intensidade. No fim de semana, a empresa reportou prejuízo de R$ 685,1 milhões no segundo trimestre de 2020, de lucro de R$ 397,5 milhões um ano antes.

Já os temores dos investidores com a questão fiscal repercutiram com mais ênfase nas bluechips do Ibovespa, em especial as ações ON e PN da Petrobras (PETR3 e PETR4) e da Eletrobras (ELET3 e ELET6).

O setor de siderurgia, por sua vez, seguiu na contramão da queda do índice, com destaque para o bom desempenho do papel ON da CSN (CSNA3) em decorrência da alta do dólar e do minério de ferro nos mercados internacionais.

Já a EDP Brasil registrou a maior alta do dia repercutindo o balanço do segundo trimestre, divulgado na sexta-feira.

Confira a seguir as maiores altas e as maiores baixas do dia entre os componentes do Ibovespa

MAIORES ALTAS

  • EDP Brasil ON (ENBR3) +6,62%
  • Via Varejo ON (VVAR3) +1,38%
  • Fleury ON (FLRY3) +1,05%
  • Marfrig ON (MRFG3) +1,02%
  • Usiminas PN (USIM5) +1,00%

MAIORES BAIXAS

  • Hypera ON (HYPE3) -5,92%
  • Gol PN (GOLL4) -5,74%
  • Eletrobras ON (ELET3) -5,28%
  • Cogna ON (COGN3) -5,16%
  • IRB Brasil ON (IRBR3) -4,93%

Dólar e juro

O dólar firmou-se em alta em meio à disputa pela formação da taxa PTax, que costuma ser antecedida por intensa volatilidade no mercado de câmbio, e manteve a apreciação por todo o restante da sessão.

Parte do movimento foi atribuída a um ajuste depois da forte queda do dólar ante o real na semana passada em reação à mudança na condução da política monetária do Federal Reserve Bank, o banco central norte-americano.

A moeda norte-americana chegou ao fim do pregão em alta de 1,21%, cotada a R$ 5,4806.

Os contratos de juros futuros também fecharam em alta. Assim como ocorreu com a taxa de câmbio, os contratos passaram por ajuste depois da intensa queda registrada na sexta-feira. Outro fator de pressão sobre os juros hoje foi a expectativa em torno da apresentação da LDO para 2021.

Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2022: de 2,820% para 2,840%;
  • Janeiro/2023: de 4,010% para 4,040%;
  • Janeiro/2025: de 5,820% para 5,880%;
  • Janeiro/2027: de 6,780% para 6,840%.

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