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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

Mercado agora

Ibovespa fecha em queda com descrença sobre possível recuo de ‘pedalada’

No exterior, expectativa em torno do primeiro debate entre os principais candidatos à presidência dos EUA inibiu apetite por risco

Ricardo Gozzi
29 de setembro de 2020
17:43
Imagem: Shutterstock

O clima nos mercados financeiros internacionais prenunciava uma boa dose de cautela bem antes da abertura da B3 nesta terça-feira. Mas se as bolsas de valores estrangeiras vinham de fortes altas ontem, o Ibovespa havia amargado duras perdas na véspera, o que abria espaço para uma possível caça a pechinchas hoje.

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E se num primeiro momento volatilidade foi a palavra de ordem na B3 nesta terça-feira, a aversão ao risco entrou de sola no início da tarde e manteve o Ibovespa em baixa inequívoca até o fechamento, numa queda bem mais intensa do que a observada em Wall Street.

Em Nova York, os índices Dow Jones e S&P-500 recuaram 0,48% cada, enquanto o Nasdaq caiu 0,29%. Por aqui, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 1,15%, aos 93.580,35 pontos. Trata-se do nível mais baixo de fechamento desde 16 de junho.

Depois de encontrar dificuldade para firmar-se em território positivo, o Ibovespa passou a cair no início da tarde em um pregão no qual a incerteza local somou-se à tensão vinda do exterior para deter o ímpeto do principal índice brasileiro de ações.

A preocupação com a situação fiscal do País voltou a pesar sobre os mercados financeiros locais hoje. A proposta do governo para financiar o Renda Cidadã, programa social apresentado para suceder o Bolsa Família, desagradou os investidores.

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Na avaliação dos agentes do mercado financeiro, a ideia de utilizar recursos destinados ao pagamento de precatórios e parte do Fundeb sem que exista compromisso com a redução de gastos configura uma tentativa de pedalada fiscal e até mesmo de calote.

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No fim da manhã, o presidente Jair Bolsonaro veio a público para dizer que o governo estaria 'aberto a sugestões' e que faria o possível na busca por uma 'solução racional'.

O comentário foi interpretado inicialmente como uma sinalização de que o governo poderia voltar atrás da proposta e o Ibovespa até ensaiou uma recuperação.

Entretanto, as dúvidas voltaram a predominar depois que o senador Márcio Bittar, relator do Orçamento de 2021, reiterou que segue firme a proposta de criação do Renda Cidadã bancado por recursos do Fundeb e dos precatórios.

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Temor com pandemia penaliza ações ligadas a viagens

Enquanto a aversão ao risco desviou o interesse dos investidores para ativos mais seguros, ações como as da Weg e da Natura apresentaram valorização acentuada. Ambas são vistas como posições 'defensivas' em momentos de incerteza.

Entre os destaques negativos, os receios relacionados com o avanço da pandemia do novo coronavírus penalizaram especialmente as ações de empresas relacionadas com viagens, como companhias aéreas e de turismo.

Confira a seguir as 5 maiores altas e baixas do dia entre os componentes do Ibovespa.

MAIORES ALTAS

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  • Weg ON (WEGE3) +3,26%
  • Lojas Americanas PN (LAME4) +2,05%
  • Natura ON (NTCO3) +1,97%
  • Fleury ON (FLRY3) +1,37%
  • Braskem PN (BRKM5) +1,11%

MAIORES QUEDAS

  • Azul PN (AZUL4) -7,71%
  • Gol PN (GOLL4) -5,72%
  • Embraer ON (EMBR3) -4,09%
  • CVC ON (CVCB3) -3,88%
  • Rumo ON (RAIL3) -3,77%

Mercado precifica descrença em compromisso fiscal do governo

Analistas advertem que os mercados financeiros já vêm precificando uma certa descrença no compromisso do governo Jair Bolsonaro com a responsabilidade fiscal e o teto de gastos.

Mais especificamente, os players financeiros questionam o voto de confiança dos mercados no ministro da Economia, Paulo Guedes, como fiador da disciplina fiscal.

"Todas as propostas, até aqui, incluem aumento de impostos ou medidas que buscam tergiversar a constituição", afirma Dan Kawa, diretor financeiro da TAG Investimentos.

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Segundo ele, a esperança de que o ajuste fiscal avance ainda não pode ser abandonada, mas os últimos sinais são preocupantes. "Não por um acaso, nossa moeda é uma das de pior performance no mundo este ano, assim como nosso índice de bolsa em dólares", prossegue Kawa.

Cautela predomina no exterior

E se ontem o dia nos mercados financeiros internacionais foi de apetite por risco, a cautela predominou nesta terça-feira.

Tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, os principais índices de ações fecharam em queda com o recuo das ações das empresas dos setores de petróleo e aviação.

Enquanto isso, os investidores seguem à espera do primeiro debate entre Donald Trump e Joe Biden com vistas às eleições presidenciais americanas. O confronto verbal entre os presidenciáveis está previsto para a noite de hoje.

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Também pesaram lá fora os temores relacionados com o aumento de casos de covid-19 na Europa e a realização de mais uma rodada de negociação entre a União Europeia e o governo britânico para discutir termos da saída do Reino Unido do bloco.

Dólar e juro

Depois de abrir em alta em meio à repercussão negativa da proposta do governo para financiar o programa Renda Cidadã, o dólar mostrou ainda mais volatilidade que o Ibovespa ao longo do dia.

A moeda norte-americana oscilou entre altas e baixas desde o início da sessão, com a disputa em torno da formação da taxa PTax intensificando o vai-e-vem das cotações.

Depois de passar as últimas horas de sessão orbitando uma área próxima da estabilidade, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,07%, cotada a R$ 5,6393.

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Já os contratos de juros futuros absorveram grande parte da percepção de deterioração do cenário fiscal e fecharam quase todos em alta.

Confira as taxas negociadas de alguns dos principais contratos negociados na B3:

  • Janeiro/2022: de 3,060% para 3,170%;
  • Janeiro/2023: de 4,540% para 4,660%;
  • Janeiro/2025: de 6,610% para 6,620%;
  • Janeiro/2027: de 7,620% para 7,600%.

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