🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Alívio intenso

Ibovespa fecha em queda, mas ainda acumula ganhos de mais de 11% na semana; dólar cai a R$ 5,09

O Ibovespa teve a melhor semana desde março de 2016, sustentado pelo viés mais otimista visto no exterior nos últimos dias. O dólar à vista também passou por um alívio importante, recuando mais de 5% na semana

Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Um tom mais cauteloso tomou conta dos investidores na segunda metade do pregão desta quinta-feira (9): o Ibovespa, que operava em alta e chegou a romper os 80 mil pontos, virou para queda — e permaneceu em terreno negativo até o fim do dia. Nada que azedasse a festa na bolsa, que teve a melhor semana em mais de quatro anos

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No fechamento da sessão de hoje, o Ibovespa marcava 77.681,94 pontos, em baixa de 1,20%. Ainda assim, o índice brasileiro fechou a semana com uma alta acumulada de 11,71% — a bolsa estará fechada amanhã, por causa do feriado da sexta-feira Santa. Foi o maior salto semanal desde março de 2016.

Os últimos dias também foram de alívio no câmbio: o dólar à vista, que chegou à máxima de R$ 5,32 na última sexta-feira (3), agora vale R$ 5,0942 — caiu 0,95% hoje, acumulando 5,06% de baixa nas últimas quatro sessões.

  • O mais novo episódio do podcast Touros e Ursos já está no ar! Eu e o Vinícius Pinheiro discutimos sobre os principais assuntos que movimentaram os mercados nesta semana:

Essa onda de tranquilidade é surpreendente, afinal, o surto de coronavírus continua inspirando cautela e impondo algum tipo de restrição aos deslocamentos de boa parte da população mundial. O mercado, contudo, tenta sempre enxergar além — e tivemos algumas novidades mais animadoras nos últimos dias.

Em primeiro lugar, há uma certa estabilização na curva de contágio da Covid-19 na Europa e em partes dos Estados Unidos. Nas áreas mais severamente afetadas pela doença, como Itália, Espanha e Nova York, pode-se notar que, pelo menos, o número de novas mortes e infectados não está mais crescendo dia a dia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Obviamente, a situação está longe de ser boa nesses locais. No entanto, essa suavização na tendência pode indicar que a fase mais crítica do surto começa a ficar para trás — uma notícia a ser comemorada, embora não signifique que o problema está perto do fim.

Leia Também

Segundo os dados da universidade americana Johns Hopkins, mais de 1,5 milhão de pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus no mundo todo, com quase 95 mil mortes. Somente nos Estados Unidos, já são 450 mil infectados — em termos de óbitos, a Itália continua como país mais afetado, com 18,2 mil falecimentos.

Além da leitura mais otimista quanto ao ritmo de disseminação do vírus, também tivemos uma reação positiva aos novos pacotes de estímulo anunciados pelos governos e bancos centrais.

No front econômico, destaque para o anúncio, por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), da disponibilização de US$ 2,3 trilhões em linhas de crédito — mais um esforço para injetar recursos na economia real e tentar estimular o consumo durante e depois da crise.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Iniciativas semelhantes foram tomadas pelo governo japonês, que também tenta agir rápido para conter os impactos da doença. Por aqui, o auxílio-emergencial de R$ 600 já começa a ser pago pela Caixa — além disso, novos saques do FGTS serão disponibilizados a partir de junho.

Em linhas gerais, a combinação da leitura mais otimista em relação à curva de contágio com os pacotes de estímulo econômico foram o motor por trás da recuperação dos mercados globais nesta semana. No entanto, há outros fatores que ajudaram a dar força aos ativos no mundo — com destaque para o cenário político americano.

Afunilando

Na quarta-feira (8), o senador democrata Bernie Sanders desistiu oficialmente de sua campanha eleitoral, abrindo espaço para que o ex-vice-presidente Joe Biden seja o indicado pelo partido para disputar a Casa Branca com Donald Trump.

Biden é visto como um candidato mais moderado — e essa característica atraiu a ala do partido democrata que temia as propostas mais radicais de Sanders. Esse perfil do ex-vice-presidente também agradou Wall Street, que reagiu positivamente à notícia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para os mercados, uma disputa entre Biden e Trump é vista como ideal, já que ambos oferecem poucas incertezas aos investidores — o modus operandi do atual presidente já é bem conhecido, enquanto o candidato democrata é muito mais amigável aos mercados que Sanders e a senadora Elizabeth Warren, seus principais concorrentes no partido.

Sobe e desce do petróleo

No mercado de commodities, tivemos uma semana particularmente agitada: por um lado, o clima ainda belicoso entre Arábia Saudita e Rússia inspirava cautela; por outro, uma expectativa positiva quanto à reunião da Opep trazia confiança aos investidores.

Assim, o petróleo abriu a semana em baixa, mas se recuperou e avançou nos dois pregões seguintes — e sustentava uma terceira sessão de ganhos nesta quinta-feira, até que os primeiros relatos a respeito do desfecho do encontro dos produtos de petróleo começaram a ser divulgados.

De fato, as indicações são as de que a Opep decidiu cortar a produção de petróleo. No entanto, a redução que tem sido noticiada, de cerca de 10 milhões de barris, ficou abaixo do que era esperado pelo mercado. E assim, por mais contraditório que pareça, o petróleo voltou a cair.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ao fim da sessão desta quinta-feira, o WTI com vencimento em maio recuava 9,28%, a US$ 22,76, enquanto o Brent para junho tinha baixa de 4,11%, a US$ 31,48 — há um ano, o barril de petróleo era negociado na faixa de US$ 60 a US$ 70.

Com a reversão na tendência de preço da commodity, as ações da Petrobras acabaram virando ao campo negativo — e arrastando o Ibovespa para o vermelho. Os papéis ON da estatal (PETR3) recuaram 3,66%, enquanto os PNs (PETR4) terminaram em baixa de 2,89%.

Cautela em Brasília

Por aqui, o noticiário político foi acompanhado de perto pelos investidores, embora tenha ficado em segundo plano para as negociações. Os ruídos envolvendo a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, causaram apreensão nos mercados — sua permanência no cargo trouxe alívio aos agentes financeiros.

Ainda em Brasília, o foco agora é a votação na Câmara do projeto de socorro aos Estados — a pauta, que poderá provocar um novo rombo fiscal nas contas do governo, seria discutida hoje, mas foi adiada para a próxima segunda-feira (13).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OPERAÇÃO POÇO DE LOBATO

Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis

27 de novembro de 2025 - 14:48

Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor

ALOCAÇÃO GLOBAL

Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas

27 de novembro de 2025 - 14:01

Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026

PORTFÓLIO DE IMÓVEIS

FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal

27 de novembro de 2025 - 10:16

Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura

MERCADOS

Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346 

26 de novembro de 2025 - 18:35

As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados

TOUROS E URSOS #249

Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção

26 de novembro de 2025 - 12:30

No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767

25 de novembro de 2025 - 19:00

Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 19:30

Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira

BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

BAITA DOR DE CABEÇA

O erro de R$ 1,1 bilhão do Grupo Mateus (GMAT3) que custou o dobro para a varejista na bolsa de valores

21 de novembro de 2025 - 14:10

A correção de mais de R$ 1,1 bilhão nos estoques expôs fragilidades antigas nos controles do Grupo Mateus, derrubou o valor de mercado da companhia e reacendeu dúvidas sobre a qualidade das informações contábeis da varejista

OPAS E INTERNACIONALIZAÇÃO

Debandada da B3: quando a onda de saída de empresas da bolsa de valores brasileira vai acabar?

21 de novembro de 2025 - 6:18

Com OPAs e programas de recompras de ações, o número de empresas e papéis disponíveis na B3 diminuiu muito no último ano. Veja o que leva as empresas a saírem da bolsa, quando esse movimento deve acabar e quais os riscos para o investidor

VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar