🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Dia de alívio

Sem estresse: Ibovespa fecha em alta e dólar cai a R$ 4,24, apesar da aversão ao risco na Ásia

O Ibovespa ignorou as fortes baixas nas bolsas da China e fechou em alta, recuperando os 114 mil pontos com um movimento de ajuste técnico após as perdas recentes. O dólar também teve um dia tranquilo, recuando 0,84%

Victor Aguiar
Victor Aguiar
3 de fevereiro de 2020
18:40
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Quem deu uma olhada nas bolsas asiáticas na noite de domingo (2), levou um susto: os índices da China despencavam quase 8% e arrastavam consigo boa parte dos mercados acionários da região. Tudo indicava que o Ibovespa e as demais praças do ocidente teriam um dia difícil pela frente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E, nos primeiros minutos de negociação, o índice brasileiro até chegou a operar em queda. Só que essa tendência durou pouco: rapidamente, ganhou força e virou para o campo positivo — e não saiu mais de lá.

Ao fim do dia, o Ibovespa registrou ganhos de 0,76%, aos 114.629,21 pontos, acompanhando o bom desempenho das bolsas americanas: por lá, o Dow Jones (+0,51%), o S&P 500 (+0,73%) e o Nasdaq (+1,34%) subiram em bloco.

O mercado de câmbio também teve um dia bastante tranquilo: o dólar à vista, que tinha cravado um novo recorde de fechamento na sessão passada, caiu 0,84%, a R$ 4,2492 — lá fora, o dia foi de enfraquecimento da moeda americana em relação às divisas de países emergentes.

Antes de explicar as razões desse bom humor por aqui, é preciso entender os motivos por trás da forte correção nas bolsas da China — e por que a onda negativa vinda da Ásia não contaminou as operações no ocidente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Acerto de contas

Na China, o índice Xangai Composto desabou 7,72%, enquanto o Shenzen Composto despencou 8,41%, num pregão que era amplamente aguardado pelos investidores. Afinal, os mercados chineses estavam fechados desde o último dia 24, por causa do feriado de Ano Novo Lunar e do surto de coronavírus que atinge o país.

Leia Também

Assim, enquanto as demais bolsas do mundo eram atingidas pela aversão ao risco crescente por causa da doença misteriosa, as bolsas da China estavam em recesso. Desta maneira, era natural que os mercados do país passassem por um ajuste mais relevante.

E olha que o governo chinês fez de tudo para evitar baixas ainda mais intensas. O banco central do país injetou recursos no mercado, de modo a fornecer liquidez às operações, além de adotar outras medidas para estancar a sangria.

O mercado de commodities também foi afetado pela correção: o minério de ferro negociado no porto chinês de Qingdao — cotação que serve como referência para o mercado — também voltou a ser negociado apenas hoje e caiu 5,37%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, considerando que as baixas vistas na China foram desencadeadas por um movimento de ajuste após tanto tempo de recesso, as praças do Ocidente — incluindo o Ibovespa — conseguiram se sustentar sem maiores arranhões.

Recuperação

Dito tudo isso: por que o Ibovespa e as bolsas americanas conseguiram ter desempenhos tão positivos?

Trata-se de um movimento de recuperação, considerando as perdas recentes. O Ibovespa, por exemplo, acumulou baixas de quase 4% na semana passada — no mesmo período, os mercados dos EUA também ficaram no vermelho.

Assim, por mais que a disseminação do coronavírus continue inspirando cautela entre os investidores — os dados mais recentes já dão conta de 362 mortos e mais de 17 mil pessoas infectadas no mundo —, havia espaço para uma retomada nas bolsas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Alívio no dólar

O dólar à vista também conseguiu apresentar um comportamento mais tranquilo, voltando ao patamar de R$ 4,24. Na última sexta-feira (31), a moeda americana fechou em R$ 4,2850, cravando um novo recorde de encerramento em termos nominais.

No exterior, o dólar perdeu força em relação às divisas de países emergentes, como o peso mexicano, o rublo russo, o peso colombiano, o rand sul-africano e o peso chileno, em meio à redução na aversão ao risco.

O real, contudo, teve um dos melhores desempenhos do grupo. Vale lembrar que, apenas na semana passada, a moeda americana se valorizou 2,4% ante a divisa brasileira — no ano, a alta do dólar é de quase 6%.

Assim, aproveitando o tom de maior calmaria no exterior, o dólar à vista passou por um movimento de despressurização, devolvendo parte dos ganhos recentes. E, com a moeda americana em baixa, as curvas de juros também passaram por um ajuste negativo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja abaixo como ficaram os principais DIs nesta segunda-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,37% para 4,32%;
  • Janeiro/2023: de 5,52% para 5,46%;
  • Janeiro/2025: de 6,21% para 6,15%;
  • Janeiro/2027: de 6,60% para 6,52%.

O mercado de juros ainda aguarda a reunião do Copom que decidirá o futuro da Selic — o parecer será conhecida na quarta-feira (5), depois do fechamento. A maior parte dos investidores aposta num corte de 0,25 ponto na taxa, o que também mexe com o comportamento dos DIs.

Turbulências na bolsa

No lado positivo do Ibovespa, destaque para BRF ON (BRFS3), com alta de 3,34%, em meio às ocorrências de gripe aviária na China. Com a notícia, o mercado aposta que o gigante asiático terá que aumentar as importações de aves, o que beneficiaria diretamente a empresa.

Os bancos também contribuíram para o bom desempenho do índice: Itaú Unibanco PN (ITUB4) subiu 0,27%, Bradesco PN (BBDC4) avançou 0,64% e Banco do Brasil ON (BBAS3) fechou em alta de 0,49%. Vale ON (VALE3), com ganho de 1,27%, é outra que deu força ao Ibovespa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na ponta oposta, IRB ON (IRBR3) desabou 9,06% após a gestora Squadra apontar supostas 'inconsistências' no balanço da companhia — argumentos que foram refutados pela resseguradora, em comunicado enviado à CVM.

Também no lado negativo, as ações da Petrobras fecharam em queda, pressionadas pelas perdas de cerca de 3% do petróleo no exterior. Os papéis ON da estatal (PETR3) caíram 1,12%, enquanto os PNs (PETR4) recuaram 0,95%.

Veja abaixo as cinco maiores altas do Ibovespa nesta manhã:

  • Braskem PNA (BRM5): +6,02%
  • Qualicorp ON (QUAL3): +5,69%
  • Totvs ON (TOTS3): +5,05%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): +4,60%
  • Equatorial ON (EQTL3): +4,45%

Confira também as maiores baixas do índice:

  • IRB ON (IRBR3): -9,06%
  • Eletrobras PNB (ELET6): -1,57%
  • Ambev ON (ABEV3): -1,46%
  • MRV ON (MRVE3): -1,39%
  • Petrobras ON (PETR3): -1,12%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DEVO, NÃO NEGO...

Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista

10 de dezembro de 2025 - 12:01

A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto

ESTRATÉGIA DO GESTOR

Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger 

9 de dezembro de 2025 - 19:12

Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real

DINHEIRO NO BOLSO

Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa

9 de dezembro de 2025 - 14:31

Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total

MERCADOS HOJE

Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia

9 de dezembro de 2025 - 12:10

Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira

OPERAÇÃO MILIONÁRIA

FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo

9 de dezembro de 2025 - 11:12

Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro

SINAIS CONFUSOS

Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA

9 de dezembro de 2025 - 9:32

Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo

NOVOS HORIZONTES

TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações

8 de dezembro de 2025 - 10:17

O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil

8 de dezembro de 2025 - 6:31

Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias

PEQUENA E PODEROSA

Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas

7 de dezembro de 2025 - 14:06

Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.

ILEGAIS

CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são

6 de dezembro de 2025 - 12:39

Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros

QUANTO MAIOR A ALTA...

Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas

6 de dezembro de 2025 - 11:23

Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”

5 de dezembro de 2025 - 16:44

Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência

CARTEIRA RECHEADA

Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro

5 de dezembro de 2025 - 10:07

A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%

MERCADOS

Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar? 

4 de dezembro de 2025 - 19:00

A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui

ALÉM DAS NUVENS

Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan 

4 de dezembro de 2025 - 17:35

Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes

BOLSOS CHEIOS

Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes

4 de dezembro de 2025 - 12:15

Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação

MEXENDO NA CARTEIRA

Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista

4 de dezembro de 2025 - 10:24

Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa

FII DO MÊS

BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro

4 de dezembro de 2025 - 6:02

Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133

3 de dezembro de 2025 - 19:05

Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas

TOUROS E URSOS #250

Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026

3 de dezembro de 2025 - 18:33

Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar