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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Indo contra a maré?

Credit Suisse mostra otimismo com o Brasil e recomenda compra para as ações do país

O Credit Suisse vê o mercado de ações do Brasil com bons olhos em relação aos demais emergentes, promovendo uma ‘dupla elevação’ na recomendação para a bolsa brasileira. O banco ainda lista alguns papéis do país que podem representar uma boa oportunidade de investimento

Touro bull market mercado ações bolsa Ibovespa
Imagem: Shutterstock

Num mercado particularmente difícil como o atual, a busca por boas oportunidades é um grande desafio. Nesse contexto, o Credit Suisse resolveu atualizar sua estratégia regional de alocação, fazendo um movimento que eles mesmos consideraram 'controverso': passaram a recomendar a compra de ações do Brasil, dentro do universo dos países emergentes.

Trata-se de uma dupla elevação, já que o banco antes mostrava-se pessimista com o mercado brasileiro e indicava a venda dos papéis de empresas do país. O que aconteceu?

Em primeiro lugar, o Credit Suisse acredita que há um enorme espaço para valorização do real em relação ao dólar, afirmando que a moeda brasileira está "anormalmente barata" levando em conta o superávit primário em níveis próximos do recorde histórico do país.

E, de fato, o mercado de câmbio já tem passado por um alívio importante nos últimos dias: o dólar à vista, que chegou a flertar com o nível de R$ 6,00 em meados de maio, agora oscila na faixa entre R$ 5,30 e R$ 5,40 — somente nesta semana, a divisa acumula baixas de mais de 4%.

Mas a questão cambial é apenas a ponta do iceberg na argumentação do Credit Suisse. Em relatório, a equipe comandada pelo analista Andrew Garthwaite ainda cita diversos outros fatores que podem dar impulso ao mercado de ações do Brasil — assim, agora seria uma boa hora para aumentar a alocação em bolsa:

  • Posição fiscal melhor que a projetada;
  • Preços de commodities em elevação;
  • Preços relativamente baixos das ações;
  • Menos riscos no lado da política econômica.

No lado fiscal, o banco projeta que o déficit primário do Brasil deve ficar em cerca de 3% do PIB ao fim de 2021, com a dívida líquida do governo geral chegando à 65% do Produto Interno Bruto — dados que, combinados a uma taxa de juros real negativa, criam um contexto de pressão não tão intensa sobre o endividamento público.

Quanto às commodities, o Credit Suisse pondera que 68% das exportações do Brasil correspondem a esse tipo de produto. Assim, a eventual aceleração no crescimento global a partir de 2021 tende a aumentar a demanda e ajudar as contas do país.

E, em termos de valor relativo, a instituição diz que o mercado brasileiro de ações está 'claramente barato' em comparação às bolsas globais, olhando para a relação entre preço e lucro.

Dito isso, a grande diferença do Credit Suisse em relação às demais casas de análise parece ser o quarto ponto: o banco mostra-se mais confiante em relação à condução da economia brasileira, apesar de todas as incertezas surgidas nas últimas semanas.

Guedes é a chave

"Há enormes críticas quanto à maneira com a qual o presidente Bolsonaro tem lidado com a pandemia da Covid-19, bem como às demissões dos ministros da Saúde e da Justiça", escrevem os analistas. "No entanto, o fator chave [em nossa análise] é a permanência do ministro da Economia, Paulo Guedes, no cargo".

A equipe do Credit Suisse ressalta ainda que as medidas fiscais para combate à doença, com cerca de 9% do PIB sendo destinado para esse fim, tem sido uma das mais generosas entre todos os países emergentes, considerando apenas o lado econômico.

Ações preferidas

O Credit Suisse ainda indicou algumas ações do país consideradas baratas, que possuem recomendação de compra e que têm valor de mercado superior a US$ 4 bilhões — uma lista encabeçada por bancos e empresas do setor financeiro, mas que também traz outros segmentos:

  • Bradesco PN (BBDC4)
  • Banco do Brasil ON (BBAS3)
  • BB Seguridade ON (BBSE3)
  • Santander Brasil units (SANB11)
  • Itaúsa PN (ITSA4)
  • JBS ON (JBSS3)
  • Telefônica Brasil PN (VIVT4)
  • Tim ON (TIMP3)
  • Engie ON (EGIE3)

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