🔴 [NO AR] MERCADO TEME A FRAGMENTAÇÃO DA DIREITA? ENTENDA A REAÇÃO DOS ATIVOS – ASSISTA AGORA

Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

fechamento dos mercados

Ibovespa desacelera com queda de Petrobras, mas fecha acima de 110 mil com Itaú e Vale e sobe 4% na semana

Bolsas americanas fecham para cima, renovando máximas históricas, em sessão mais curta; por aqui, ações de Petrobras reduziram alta perto do fim da sessão, eventualmente virando e fechando em queda, tirando índice acionário local da proximidade do pico intradiário

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
27 de novembro de 2020
18:57 - atualizado às 15:58
Lançamento de foguete
Lançamento de foguete; ações em disparada - Imagem: Shutterstock

O principal índice acionário da B3 fechou de novo em alta, como você já podia imaginar se estiver acompanhando a história do mercado brasileiro de ações no mês de novembro aqui no Seu Dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esta sexta-feira (27) trouxe aos mercados uma liquidez maior do que a da véspera, com o funcionamento, embora parcial, dos mercados nos Estados Unidos.

Ainda assim, como ontem, o movimento de alta foi leve: o Ibovespa fechou em alta de 0,3%, cotado aos 110.575 pontos, acumulando agora uma alta de 17,8% no mês — no que pode ser o melhor novembro desde 1999. De qualquer modo, o fechamento de um novembro histórico, pois muito positivo, será confirmado na segunda (30).

Aliás, a Julia Wiltgen e eu falamos sobre o rali do mês na nossa tradicional live de sexta-feira. Será esta a hora de mexer na carteira de ações? Vem saber com a gente. É só dar play.

Na semana, o índice marcou alta de 4,3%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa chegou a alçar voos mais ambiciosos ao longo da sessão, subindo 1,25% na máxima para 111.603,41 pontos e registrando, até perto das 17h, alta de quase 0,9%, acima dos 111 mil, embalado por Vale ON, que subiu 2% (a companhia conseguiu licença para retomar operações no Pará), e Itaú PN, que avançou 1% — o único dos grandes bancos a registrar uma forte alta.

Leia Também

O que houve a partir daí foi um pé no freio por parte dos investidores em meio aos grandes ganhos dos papéis do mês, o que suscita uma certa realização de lucros.

A partir das 16h50, as ações da Petrobras reduziram a alta e passaram a cair definitivamente, fechando perto das mínimas e pesando negativamente no Ibovespa — terminaram em queda de até 1,05%, no caso de Petrobras PN.

Tratou-se de um movimento de realização também neste caso, após as ações subirem 8% na semana e acumularem ganhos de 34,7% no mês, até aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Destaques semanais

Apesar da queda hoje, as ações da Usiminas foram o principal destaque de alta do Ibovespa na semana.

Os papéis foram seguidos pelas ações da CSN, demonstrando que as perspectivas para o setor de siderurgia em um contexto de aumento da demanda da indústria chinesa e um presidente americano com menos ímpeto de imposição de tarifas pavimentam um caminho de sucesso para essas companhias.

Papéis da PetroRio também subiram, na esteira do avanço do petróleo lá fora e os planos de expansão da companhia. Enquanto isso, as ações da Vale continuaram a subir em meio à alta do minério de ferro.

"Fluxo estrangeiro tem beneficiado blue chips, como a Vale", diz Gabriel Mota, operador de renda variável da RJ Investimentos, escritório da XP Investimentos. Ele também destaca duas das maiores altas do dia do índice, que foram Suzano ON e Klabin ON, com as perspectivas positivas para o preço da celulose, em alta, apesar da depreciação do dólar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Outros papéis que terminaram em alta no dia foram os de EZTEC ON e Cyrela ON, em um movimento de recuperação do setor que sofreu com a pandemia, segundo Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos.

Veja as principais altas do Ibovespa nesta semana:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO SEMANAL
USIM5Usiminas PNA           13,76 22,42%
CSNA3CSN ON           24,01 20,11%
PRIO3PetroRio ON           51,75 19,76%
BRAP4Bradespar PN           59,79 17,14%
VALE3Vale ON           78,44 14,61%

As ações de Carrefour Brasil ficaram entre as que mais caíram na semana, refletindo o caso de espancamento de um homem negro por dois seguranças de um estabelecimento da rede de supermercados em Porto Alegre.

O ocorrido se deu na quinta passada (19). Na segunda (23), os papéis Carrefour Brasil ON caíram 5,3% na sessão do Ibovespa, cotados a R$ 19,30, como reação negativa por parte dos investidores com pedidos de boicotes e protestos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Papel à prova de crise, Weg ON, que subiu 123% em 2020, também figurou entre os maiores recuos do Ibovespa. Penalizada com a pandemia e efeitos como evasão e inadimplência, Cogna ON acumulou queda no período. Confira as principais baixas:

CÓDIGOEMPRESAPREÇO (R$)VARIAÇÃO SEMANAL
PCAR3GPA ON           69,45 -4,86%
CRFB3Carrefour Brasil ON           19,41 -4,81%
COGN3Cogna ON             4,89 -4,49%
WEGE3Weg ON           77,00 -3,75%
RADL3Raia Drogasil ON           25,68 -3,64%

Bolsas americanas fecham em alta

Nos Estados Unidos, as bolsas apenas abriram para meia sessão e fecharam às 15h, o que seguiu limitando a liquidez disponível nos mercados.

Os índices à vista em Wall Street encerraram em alta — o maior avanço foi observado no índice de ações de tecnologia, o Nasdaq, de 0,9%. Além disso, S&P 500 e Nasdaq tiveram sessões de renovação de máxima histórica, com o contexto positivo de busca por risco visto recentemente.

Nos EUA, as internações pela covid-19 superaram 90 mil pela primeira vez desde o início da pandemia. No momento, no entanto, os investidores adotam uma postura otimista com a esperança por uma vacina suplantando o temor pelo aumento do número de casos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A sinalização de que o presidente Donald Trump deixará a Casa Branca se os delegados eleitorais decidirem pela vitória de Joe Biden também aliviou os investidores e instigou o movimento positivo.

No plano macro, as negociações entre União Europeia e o Reino Unido em torno do Brexit serão retomadas e o continente segue apresentando um número alarmante de novos infectados com o novo coronavírus. Os índices DAX, em Frankfurt, CAC 40, em Paris, e FTSE 100, em Londres, fecharam em alta de ao menos 0,1%.

Dólar e juros recuam, após "panos quentes" entre Guedes e Campos Neto

No mercado de câmbio, o dólar seguiu em queda.

A moeda conseguiu manter a trajetória de baixa mensal se definindo no campo negativo apenas a poucos minutos do fim da sessão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A divisa americana encerrou a sessão em leve queda, de 0,2%, cotado a R$ 5,3251, em meio a sinais políticos mais promissores e "panos quentes" na relação entre o ministro Paulo Guedes e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Mais cedo, na máxima, chegou a subir 0,8%, alcançando R$ 5,3794. No mês, o dólar acumula queda de 7%, com o ingresso de recursos estrangeiros no país.

Do ponto de vista local, a fala do deputado Baleia Rossi, autor da proposta de reforma tributária que tramita na Câmara dos Deputados, trouxe uma novidade positiva para o radar.

O legislador disse ao Estadão que está próximo de um acerto com o governo Jair Bolsonaro para aprovar a proposta ainda em 2020. “É verdade que estamos próximos de um acordo”, afirmou ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os juros voltaram a cair, em meio à limitação de liquidez nos mercados de sessão reduzida nos EUA e à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que "não existe eu na Economia e Campos Neto não estar no BC".

Segundo Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe do Credit Agricole Indosuez, a expectativa de votações no Congresso também ajudou a descompressão dos prêmios de risco embutidos na curva de juros, "além do bom humor externo".

Pela manhã, a Fundação Getulio Vargas divulgou o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), que acelerou entre outubro e novembro, vindo acima das estimativas dos analistas e acumulando alta de 21,97% no ano e de 24,52% em 12 meses. O indicador, referência para reajuste de contratos de aluguel, subiu 3,28% no mês.

Outro dado importante divulgado nesta manhã foi a taxa de desemprego. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação alcançou 14,6% no trimestre encerrado em setembro, o maior patamar de desemprego da história da pesquisa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Confira o fechamento das taxas dos principais vencimentos:

  • Janeiro/2021: de 1,933% para 1,923%
  • Janeiro/2022: de 3,32% para 3,27%
  • Janeiro/2023: de 5,01% para 4,93%
  • Janeiro/2025: de 6,81% para 6,70%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar