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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Gestora com mais de 200 mil cotistas

Alaska zera posição em juros e câmbio do fundo Black BDR

Em live no Instagram, sócios da gestora reafirmaram posições na bolsa brasileira; Luiz Alves diz estar comprando ações e dormindo “feito um príncipe”.

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
12 de março de 2020
20:46 - atualizado às 20:48
Dólar real
Posições em mercados de juros e câmbio podem voltar a ser montadas depois que o mercado normalizar, diz Bredda. Imagem: Shutterstock

A gestora Alaska, do lendário investidor Luiz Alves, zerou as posições em câmbio e juros do seu fundo multimercado Alaska Black BDR, algo que é praxe diante de situações "caóticas" como a dos últimos dias, em que o mercado "perde a referência de preço" e fica "disfuncional".

Durante transmissão ao vivo na conta de Instagram da Alaska na tarde de hoje (12), o sócio-gestor Henrique Bredda explicou que o fundo zerou essas posições ontem e hoje de manhã, mas que pode voltar a montá-las dentro de dois ou três dias, se a situação for normalizada.

Bredda explicou que o fundo apostava na queda do dólar mesmo com a moeda em alta porque não acreditava que os juros pudessem cair tanto, o que também acabou pressionando o dólar acima do que a casa esperava. Mas antes do aumento de volatilidade recente, as posições em juros e câmbio se equilibravam mutuamente.

O Black BDR ganhou com a queda nas taxas de juros no ano passado, o que acabou compensando as perdas com a aposta na queda do dólar. Entretanto, as perdas do Alaska Black BDR neste ano são bem superiores às do Alaska Black Institucional, o fundo de ações da casa. Enquanto o Institucional acumula queda de 25,57%, o BDR perde 42,73%.

Agora, o fundo BDR está com a carteira similar à do Institucional. "As carteiras estão idênticas, quase 100% compradas em ações". As principais posições ainda são as velhas conhecidas da casa, como Klabin, Magazine Luiza, Cogna, Suzano, Aliansce, Braskem e Rumo.

Comprado em Brasil

Bredda disse que a casa mantém a sua avaliação de que o real está muito barato e de que a bolsa brasileira está barata em dólares. Os fundos da casa permanecem totalmente expostos a Brasil, pois acreditam, segundo ele, que o caminho dos preços dos ativos é "para cima".

"O que a gente acha que vai acontecer é que, com a China retomando a atividade, o resto do mundo vai acompanhar com atraso. Da mesma forma que o coronavírus começou lá e depois foi avançando para outros países", disse o gestor.

Com a palavra, Luiz Alves

Com 200 mil cotistas, a Alaska é uma das gestoras independentes com mais clientes no país. Durante a transmissão ao vivo, Bredda esteve acompanhado dos sócios Luiz Alves e Ney Miyamoto. Alves é uma lenda viva da bolsa brasileira, dado que é um dos maiores investidores pessoas físicas da B3.

Durante sua fala, Luiz Alves disse que não iria sair recomendando compra porque poderia estar induzindo as pessoas a um possível erro, caso o mundo continue "louco desse jeito". "Pode piorar antes de melhorar", disse. Contudo, afirmou que ele, pessoalmente, está aumentando suas posições em bolsa, uma vez que acredita que os preços estejam muito baixos.

Alves disse, porém, que quem não precisa dos seus recursos alocados nos fundos da Alaska agora não deve sacar. "Isso já aconteceu na minha vida dezenas de vezes", afirmou.

Também fez um alerta: "O momento é excelente, mas o investidor tem que ter dinheiro para cobrir as suas necessidades", lembrando a importância de se manter uma reserva de emergência conservadora. Alves disse também que, diferentemente de outras situações de crise, em que dormiu mal, tem dormido "feito um príncipe".

Respondendo a questionamento comum de clientes e da imprensa sobre captações e resgates, Henrique Bredda afirmou que a gestora ainda tem tido mais entrada do que saída de recursos, e que está acontecendo uma "reciclagem de cotistas", mesmo no atual momento difícil para os mercados.

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