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Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
falam os analistas

UBS eleva preço-alvo da Via Varejo, mas diz que ainda não é hora de comprar a ação da companhia

Analistas do banco suíço avaliam que mudanças promovidas na varejista após a retomada do controle acionário pelo bloco da família Klein ainda não são suficientes para recomendar a compra dos papeis, que ontem fecharam cotados a R$ 7,82

Kaype Abreu
Kaype Abreu
17 de outubro de 2019
15:55 - atualizado às 18:47
Fachada de uma loja das Casas Bahia
Casas Bahia é uma das redes de lojas operadas pela Via Varejo - Imagem: Divulgação

As ações da Via Varejo (VVAR3) encerraram o dia cotadas a R$ 7,90. Mas para os analistas do banco suíço UBS, elas valem menos que isso, ou mais precisamente R$ 7,50. Em relatório divulgado a clientes, o UBS manteve a recomendação neutra para os papeis da varejista. Acompanhe nossa cobertura de mercados.

Os analistas até elevaram o preço-alvo em 50% em relação ao relatório anterior. Os especialistas recalibraram suas expectativas diante das mudanças recentes que a empresa promoveu internamente, mas ainda não recomendam a compra das ações porque dizem que é cedo para identificar como a empresa vai ser beneficiada pela nova fase.

Em junho, o bloco da família Klein — formado por Michael, seus dois filhos mais velhos e sua irmã —retomou o controle acionário da Via Varejo e, desde então, trocou ao menos 12 executivos de cargos estratégicos.

O varejo físico e o digital foram reintegrados, revertendo a decisão de separação tomada pelo GPA e que, lá atrás, foi muito criticada. Agora, a Via Varejo tenta correr atrás para vencer o seu atraso tecnológico — recentemente, lançou um banco digital, o BanQi.

Por enquanto...

Para os analistas do UBS, ainda não está claro como os movimentos até aqui vão beneficiar a companhia. "É preciso estabilizar a situação das lojas físicas enquanto investe em uma nova estratégia digital", dizem Gustavo Piras, Gabriela Katayama e Rodrigo Alcantara, que assinam o documento.

Os analistas dizem que o crescimento da receita líquida é o principal fator de avaliação para essa fase inicial do processo de recuperação da Via Varejo.

Eles lembram que, em 1º de julho, a integração da CNova com o Ponto Frio e as Casas Bahia foi concluída. Dizem acreditar que a estratégia "omni-channel" (estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais de comunicação) deve melhorar o perfil da Via Varejo — aumentando o poder de compra, capacidade logística e capilaridade do grupo.

No entanto, os analistas do banco vêem os sistemas ainda como instáveis, apresentando problemas que impedem a empresa de ter total sucesso nas operações de produtos físicos online. "Além disso, os problemas de TI na plataforma de comércio eletrônico da Via Varejo ainda persistem", comentam.

"Considerando problemas de TI ainda não resolvidos e a desaceleração do crescimento online e o tráfego da loja, prevemos que a Via Varejo continuará a perder participação de mercado em 2019 com um encolhimento de 3% do volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês)".

Em 2020, à medida que novas iniciativas amadurecerem e os sistemas de vendas começaram a se estabilizar, o banco avalia que haverá uma normalização de crescimento do volume bruto de mercadoria e uma expansão de 5,5% no indicador de vendas nas mesmas lojas (SSS). "Isso se traduz em 7% de crescimento da receita para R$ 28 bilhões".

Os analistas também também veem como positiva a queda da Selic. Como a Via Varejo tem parte de suas dívidas atreladas à taxa básica de juros, a tendência é que a empresa seja beneficiada pelo atual ciclo de alívio monetário.

"Aguardamos evidências de que a nova equipe de gerenciamento possa estabilizar o crescimento da receita e colocar a empresa volta a uma trajetória de crescimento", dizem os analistas.

No último trimestre

A dona da rede Casas Bahia amargou um prejuízo líquido de R$ 154 milhões entre abril e junho, revertendo um lucro de R$ 14 milhões no mesmo período de 2018.

Receita líquida e Ebitda sem efeitos da regra contábil IFRS 16 também registraram queda, respectivamente, de 6,5% e 58,3%. Enquanto o primeiro ficou em R$ 6,024 bilhões, o segundo em R$ 189 milhões.

A receita bruta das lojas físicas somou R$ 5,673 bilhões, um avanço 1,9%. As vendas online, por sua vez, recuaram 23,2%, para R$ 1,286 bilhão.

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