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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
De olho no balanço

Citigroup eleva ações da Uber para compra e papéis têm alta em Nova Iorque

Entre os motivos apontados pelos analistas estão a expectativa mais positiva com os resultados do terceiro trimestre deste ano. Segundo eles, os números devem indicar uma melhora nos fundamentos da gigante do setor de transportes por aplicativo

Bruna Furlani
Bruna Furlani
7 de outubro de 2019
12:18 - atualizado às 12:20
Imagem: Shutterstock

Depois de uma certa frustração tomar conta dos investidores que apostavam nos papéis da Uber (código UBER) após a abertura de capital na bolsa, o Citigroup emitiu um sinal que gerou certo alívio ao mercado. As informações são do site Market Watch.

Em relatório divulgado hoje (7), os analistas do banco elevaram a recomendação dos papéis da companhia de neutro para compra. Mas optaram por manter o preço-alvo da ação em US$ 45, o que significaria uma alta de 51,4% em relação ao preço de fechamento da última sexta-feira (4).

E o mercado gostou do que viu. Por volta das 12h06, as ações da Uber apresentavam alta de 2,90%, cotadas em US$ 30,53.

Entre os motivos apontados pelos analistas estão a expectativa mais positiva com os resultados do terceiro trimestre deste ano. Segundo eles, os números devem indicar uma melhora nos fundamentos da gigante do setor de transportes por aplicativo.

E não é só isso. Na visão dos analistas, um dos pontos que podem ajudar a valorizar a ação é a avaliação que o mercado fez da Uber Eats, que funciona como um serviço de entrega de comida. Eles destacam que o valor dela ainda não está refletido no atual preço dos papéis da Uber.

Números da companhia

Ainda que a expectativa seja de melhora no balanço do próximo trimestre, os resultados do segundo trimestre deste ano não trouxeram informações muito animadoras para os seus acionistas.

Na ocasião, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 5,24 bilhões. A cifra é muito maior que a verificada no mesmo período do ano passado, quando a perda foi de US$ 878 milhões.

Ainda que boa parte do prejuízo tenha sido por conta de compensações de despesas relacionadas ao processo de abertura de capital, que chegaram a US$ 3,9 bilhões. Descontado esse efeito, a Uber teria registrado perdas de US$ 1,3 bilhão no trimestre.

O resultado implicaria num prejuízo por ação de US$ 4,72, mais que o dobro do registrado em igual intervalo de 2018, de US$ 2,01. O número ficou aquém da expectativa do mercado — a média das estimativas compiladas pela Bloomberg apontava para um prejuízo por ação de US$ 3,23, já considerando as despesas com o IPO.

O aumento nas perdas teve como principal fator o crescimento de 12% da receita líquida na mesma base de comparação, para US$ 2,87 bilhões. Além dos custos ligados ao IPO, a Uber reportou crescimentos expressivos nas despesas gerais e administrativas e nos gastos com vendas e marketing.

Outro fator que também decepcionou foi a receita líquida. Segundo dados compilados pela Bloomberg, o mercado projetava que essa linha atingiria US$ 3,05 bilhões neste trimestre.

As reservas brutas — ou seja o valor total arrecadado pela Uber em todas as suas modalidades de serviço — também não foram muito atraentes e somaram US$ 15,75 bilhões no trimestre. A cifra representa um crescimento de 31% na base anual, mas também ficou abaixo das expectativas dos analistas.

Agora, um fator que surpreendeu foi a evolução no número de usuários ativos por mês nas diferentes plataformas da empresa, que alcançou 99 milhões de usuários entre abril e junho deste ano, ante 76 milhões no segundo trimestre. Tais números representam um salto de 30%.

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