A sexta-feira, 18, é um daqueles dias que Elon Musk vai querer apagar da memória. As ações da Tesla despencaram mais de 10% na Nasdaq após o anúncio de que a montadora de carros elétricos pretende demitir cerca de 7% de sua força de trabalho. Por volta das 17 horas, os papéis eram negociados a US$ 305,11, em queda de 12,15%.
O anúncio dos cortes foi feito pelo próprio Musk, CEO da companhia, através de um e-mail enviado aos funcionários. O corte no quadro teve como justificativa a necessidade da Tesla aumentar a produção do carro Model 3.
Musk também destacou que o ano de 2018 foi o mais desafiador da história da empresa, mas também o de maior sucesso. Ele comemorou o primeiro lucro significativo da companhia, que registrou um aumento no lucro de 4%.
Mas esse bom resultado não deve se repetir no 4º trimestre de 2018. Segundo Musk, os dados preliminares apontam que a Tesla teve lucro, mas menor do que no trimestre anterior.
“A Tesla só produz carros há cerca de uma década e enfrentamos concorrentes massivos. A consequência é que a Tesla deve trabalhar muito mais do que outros fabricantes para sobreviver, enquanto constrói produtos sustentáveis e acessíveis", disse.